Capítulo 21 - Dezenove em L.A. no VMA

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Cheguei a Los Angeles no penúltimo dia de agosto. Hollywood estava no seu auge. Há poucos dias antes do Vídeo Music Awards, os hotéis perto dos estúdios Paramount Pictures, onde aconteceria à cerimônia, estavam todos movimentados e lotados, Bill não havia chegado, mas havia ligado e já estava desembarcando.

-O seu sorvete senhorita! – O atendente me trouxe de volta a terra.

Eu peguei meu sorvete e me sentei em uma pequena mesa na calçada, levei a colher na grande bola e quando coloquei a primeira colherada na boca, foquei na pequena figura que falava com alguns seguranças na porta do Hotel que eu estava e que a banda iria se hospedar.

Tirei meus óculos e tive a certeza que era ela. Mas, o que ela fazia ali?

Levantei da cadeira e esperei um carro atravessar a pista, quando dei outro passo para seguir uma buzina forte ecoou me assustando, dei um pulo para trás e o motorista me xingou, eu não prestei muita atenção, eu ainda estava focada na figura que estava na frente do hotel.

Eu voltei meus olhos para os seguranças na porta e ela havia desaparecido, chegando à calçada olhei para os dois lados e não havia mais ninguém, além dos seguranças.

- Acho que vi demais. – pensei alto entrando no saguão do hotel seguindo para o restaurante do hotel que estava vazio sentei-me perto da janela que dava visão para a piscina, o maitre trouxe o cardápio e fiz o pedido e no momento que ele se afastou o meu celular tocou, olhei para o visor e sorrindo atendi:

-Kate. – Ele disse com a voz terna. –Finalmente estou em Los Angeles.

Eu olhei para trás e não vi movimentação tão frequente no saguão.

- Onde você esta? – eu perguntei

-Na minha suíte. – ele disse – Hoje foi tudo mais tranquilo e rápido, ainda bem.

-Já almoçou?

-Não, queria almoçar com você.

-Hum... Eu estou aqui no restaurante almoçando, se soubesse que chegaria agora teria esperado.

- Então venha almoçar comigo. – Disse ele em um tom sério.

-Eu já fiz o pedido.

- Não importa. – Ele sorriu do outro lado da linha - Mande a conta que eu pago!

-Você não esta falando sério?

-O que você acha? - sim, ele falava sério – Vou esperar você no seu quarto em 10 minutos.

Desliguei o celular, olhei ao redor, o restaurante estava vazio, seria menos vergonhoso, levantei da mesa e andei em passos firmes me aproximei do maitre e falando baixo disse:

-Não estou me sentindo bem, por favor, vou para o meu quarto, se puder cancelar o pedido, pode cobrar pelo almoço e desculpas pelo transtorno.

- Sem problemas, senhorita - Ele apenas sorriu.

Eu agradeci e atravessei o saguão, chamei o elevador e entrei olhando para o visor que mostrava os números dos andares, suspirei, querendo mudar do primeiro andar para o décimo num piscar de olhos.

Chegando ao andar da minha suíte, entrei fechando a porta, porem não a tranquei. Andava de um lado para o outro, fui até a janela, fechei a cortina branca, depois fui até o espelho arrumei meus cabelos e passei um leve gloss nos lábios.

Ouvi a campainha tocar e caminhei até a porta, e sem tocá-la disse:

-Esta aberta!

Estávamos juntos há quase um ano e ainda meu coração acelerava todas as vezes que ele surgia, meus lábios se curvavam em um pequeno sorriso, involuntariamente, quando meus olhos encontravam os dele, era inevitável.

Sempre Sua | Bill KaulitzWhere stories live. Discover now