Capítulo 34 - Nunca se apaixone por um POP STAR!

114 12 1
                                    


– Espere-me a tarde para terminarmos a sua agenda. – eu mantinha minha voz firme - você viu minha bolsa? – eu olhei em volta e percebi que ela estava em cima da pequena mesa que Bill estava encostado.

David olhou para bolsa ao lado de Bill, eu me dirigi até a mesa para pegá-la, mas antes que eu chegasse até ela, ele a pegou na mão e a estendeu em minha direção, abrindo um leve sorriso.

Estendi meu braço e peguei-a. E sem olhar para Bill e sem agradecer, segui em passos firmes até a porta, saindo da sala deixando-os sozinhos.

Meu autocontrole estava de volta.

Bom... eu acreditava realmente nisso, até dez dias depois, quando voltamos a ficar frente a frente novamente.

...

– Gustav?

–Kate! - Gustav levantou ao me ver, dando-me um abraço gostoso, daqueles de urso, que somente ele sabia dar – Esqueceu dos amigos?

–De você, jamais! – Eu respondi quando me soltou, passei os olhos pelo ambiente. A casa de David na Alemanha, sempre era o lugar de encontros da banda, já que quase ninguém sabia, onde ele se escondia.

–Ele não esta aqui. - Gustav percebendo meu desconforto, me acalmou.

–Eu sei, foi por isso mesmo que aceitei o convite de David.

–Kate!

–Sofia! – eu me virei e recebi o abraço carinhoso da ruiva, que depois abriu espaço para Georg me abraçar também – Georg, seu cabelo esta cada dia mais sedoso.

Ele riu, o baixista tinha um cuidado mais do que especial com aquele cabelo, acho que mais com que a namorada. Andreas estava na casa de David também e a me ver, sorriu e se aproximou com um homem.

–Oi, Kate - ele me deu um beijo no rosto - Você se lembra de John, trabalha na Cherry, junto com Martin.

– Sim, nos vimos algumas vezes no estúdio. – eu disse sorrindo para Andreas.

– Você esta cada dia mais linda. – John estendeu a mão e a segurou, beijando-a.

–Obrigada. – eu apenas respondi, puxando minha mão, voltando a conversar com Gustav, que para o meu azar, não demorou muito, se levantou e foi sentar ao lado do computador com Georg e Sofia, deixando John e eu, sozinhos.

–Quer beber algo? – John perguntou educado

– Um suco de laranja.

John levantou, foi até a mesa e encheu um copo grande de suco, sentou ao meu lado, estendeu o braço, entregando o suco. Ele sorriu e acomodou-se no enorme sofá branco, começamos a conversar sobre música.

Depois de alguns minutos, e alguns copos de vinho, John começou a se insinuar, sempre que tinha oportunidade tocava em minhas pernas ou em meus braços. Não conseguia prestar mais atenção no que ele dizia, aqueles toques, passaram a me incomodar.

Não entendia bem o que ele estava pretendendo. Segurei o copo com as duas mãos na frente do corpo, num gesto inconsciente de proteção. Numa maneira dele parar de me tocar.

Olhei para o meu relógio, depois girei os olhos ao redor, procurando por alguém que estivesse próximo, para incluir na conversa. Não havia ninguém. Minha esperança era que ele se afastasse ao notar o meu desinteresse. Eu sabia que estava lidando com um homem chato e persistente.

E ele falava e me tocava.

–John, desculpa... – eu tinha que pará-lo antes que me irritasse e jogasse todo meu suco de laranja em seu rosto. – Olha, eu sai de um relacionamento há poucos dias e...

Sempre Sua | Bill KaulitzOnde as histórias ganham vida. Descobre agora