Capítulo 8 - Um casal normal!

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Olhei mais uma vez para o relógio, fechei os olhos com força como se isso fosse adiantar os ponteiros do relógio, o tempo parecia passar ainda mais desesperadamente devagar... As horas foram se arrastando...

Até muito longe eu ouvir o som do meu celular, andando devagar fui até minha bolsa e o peguei atendendo-o, a voz do outro lado era grossa. Era a voz de Tom.

- Acabou a cirurgia! – Era Tom – Bill já foi para o quarto e amanhã a tarde já estará em casa.

Eu fechei meus olhos, apertei meus lábios e suspirei aliviada.

-David disse que você pode ir para casa da minha mãe é lá que Bill ficará.

-Obrigada, Tom! – eu suspirei – Tom?

-Sim?

-O que o médico disse sobre a voz?

-Só depois de dez dias ele poderá ter um diagnóstico melhor. – Tom explicou, com um tom de voz baixo – Antes disso nada é certo!

-Mas, tudo correrá bem, não é? – eu perguntei a Tom tendo minha voz embargada

-É o que esperamos. - Tom respondeu triste - Nos vemos amanhã, se cuida!

Eu desliguei o aparelho, coloquei-o em cima da cômoda, fui até a cozinha preparar um chá e tomar um comprimido para tentar dormir, tinha que estar bem e inteira para dar todo apoio para Bill. Fui para o meu quarto, deitei-me, rolei mil vezes pela cama até pegar no sono profundo.

...

Acordei, com o sol forte em meu rosto, com dificuldade abri os olhos, e como um imã, meus olhos procuraram um relógio. Era uma hora da tarde, e me levantei devagar, segui para o banheiro, tomei uma ducha quente e rápida, me vesti sem pressa, arrumei meus cabelo numa longa trança e pegando minha bolsa, andei até a porta e segui para casa de Simone.

Liguei quando estava chegando, o portão foi aberto e entrei na garagem fechada e só sai do carro quando o portão automático fechou completamente.

Simone me recebeu com um sorriso largo e quando entrei na sala, ela beijou minha bochecha abraçando-me dizendo:

-Bill já chegou, esta lá em cima, deitado em seu quarto!

Eu não disse nada, apenas sorri e quando ela soltou minha cintura subi as escadas e quando já estava no corredor ouvi a voz grossa e inconfundível de Tom vindo do quarto, a porta estava aberta. Ele ria e falava alto, encostei na soleira da porta e o olhei na cama, sem que percebessem minha presença, Bill prestava atenção no que o irmão falava e sorria para o gêmeo mais velho. Lógico que o assunto era sobre sexo e a sua última conquista.

Tom ainda fazendo gestos obscenos, arrancou outro sorriso mudo de Bill, e quando me viu parou de falar, Bill seguiu os olhos do irmão virando a cabeça e ao me ver abriu um leve sorriso. Dei alguns passos para dentro do quarto ainda sustentando os nossos olhares, ele sorriu um pouco mais, de repente virou e olhou para Tom que nos olhava.

Eu também olhei para Tom, e sorri, ele riu malicioso arrumando a jaqueta.

- Querem ficar sozinhos? – Perguntou cinicamente com ar debochado.

- Se você não se importar! – Eu disse séria me aproximando um pouco mais da cama onde Bill estava deitado. – Feche a porta quando sair, por favor!

- Bill não pode se esforçar – Tom disse olhando-me com preocupação - Gemer pode...mas se esforçar não!

-Tom, pedi para fechar a porta apenas por que esta muito frio no corredor e Bill não pode pegar um resfriado agora! – Eu disse séria.

Sempre Sua | Bill KaulitzWhere stories live. Discover now