Capítulo 36 - O sucesso e um grande amor.

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– Muito azar encontrar Tom, novamente, no restaurante. – Dean disse assim que meu carro entrou na garagem do meu prédio, após três dias do meu esbarrão em Bill no estúdio. – Ele não precisava se expor desse modo. Gustav, disse que foi Martin que pediu para eles saírem em público para divulgar a Flipsyde.

– Se isso for realmente verdade, isso é lamentável. – eu disse estacionando na minha vaga e desligando o carro.

–Tom uniu o útil ao agradável. – Dean sorriu ao sair do carro e fechar a porta.

–Bom, se ele acha isso correto. – eu dei de ombros – Tokio Hotel não precisa desse tipo de marketing.

– A loira siliconada não vale todo esse esforço. – Dean sorriu.

Eu sorri e olhei para Dean, Chantelle era bonita, nunca havia falado muito com ela, o que eu sabia apenas era que ligava, pelo menos, cinco vezes ao dia para Tom. Mas, até um cego, olharia para ela com olhos de segundas intenções.

–Ela é uma loira muito bonita. – eu provoquei Dean.

–Sou mais as morenas. – ele concluiu com um sorriso malicioso. – E as tímidas.

Olhei para Dean confusa, com a sua declaração. Nossos sorrisos desapareceram. Seu rosto se inclinou e seu olhar desceu para os meus lábios, sua mão deixou seu bolso em direção a minha nuca e senti sua respiração quente, desviei meu rosto, e senti um beijo longo e terno em meus cabelos.

Dean respirou profundamente e antes que dissesse algo, o elevador chegou ao subsolo, a porta se abriu e entramos sem dizer nada.

–Esses sapatos estão me matando. – eu fiz uma careta sofrida e levei minha mão ao calçado, me desequilibrando e quando tombei para o lado, a mão forte de Dean envolveu minha cintura, no mesmo instante em que o elevador parou no térreo, e a porta abriu.

–O...oi! – a voz trêmula nos fez olhar ao mesmo tempo para aquela figura baixa.

– Oi. – Eu disse sorrindo, ainda sendo amparada por Dean.

– Você sumiu. – ela disse correndo os olhos para a mão que apertava minha cintura.

– Você também sumiu. – eu disse.

Ela se calou e percebi seus olhos fixos no braço de Dean, seus olhos voltaram para os meus, quando o elevador parou em seu andar, ela saiu feito um foguete sem se despedir.

– Essa garota é muito estranha – eu falei quando a porta do elevador fechou – ela me dá arrepios.

–Pensei que fossem amigas intimas? – Dean desfez o abraço e me olhou confuso.

–Nós? – eu franzi o cenho, sem entender – Por que pensou esse absurdo?

–Por que ela foi te visitar no hospital quando você sofreu o acidente.

–Ela? – eu perguntei confusa.

–Sim, sua vizinha. – ele afirmou, parecendo muito mais confuso que eu.

......

– Boa noite. – Já passava da uma da manhã quando Tom entrou na sala de instrumentos do estúdio. – Estão acordados ainda.

–Não, estamos todos dormindo de olhos abertos. – Georg respondeu sem levantar os olhos do baixo.

– Há-há! - Tom deu uma risadinha forçada dando um leve tapa na nuca do baixista. – Só não vou responder por que estou de muito bom humor.

– Então, a noite foi boa? – Georg tocou um refrão de uma música melosa no baixo para tirar sarro do amigo.

– Foi ótima. – Tom se espreguiçou dando um gemido de satisfação. – Por que estão aqui até essa hora?

Sempre Sua | Bill KaulitzWhere stories live. Discover now