Capítulo 5 - A nossa primeira vez!

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Quebras o frio quando falas
Com cada sopro teu libertas-me
Vemo-nos de novo em qualquer altura
Respira mais quando puderes
Mesmo que o mar
Debaixo de ti se quebre
Eu acredito em ti

Heilig - Tokio Hotel

....

Segui até o restaurante onde almocei. Sem nada para fazer até a noite, quando Bill chegaria, resolvi nadar um pouco, dei um mergulho e fiquei na espreguiçadeira por algum tempo. Mais tarde peguei o elevador e subi para a minha suíte, tomei um banho, coloquei um vestido com pequenas flores e me deitei na cama com um livro em mãos, não consegui ler, adormeci antes de terminar a prólogo.

Acordei assustada com gritos, sirenes e vozes ao lado de fora do hotel. Levantei-me e em passos rápidos fui ate a janela, encostei minha testa no vidro e fechei meus olhos sorrindo feliz. Agora eu estava completa.

Ele havia chegado...

Fui até a frente do espelho, penteei meus cabelos, umedeci meus lábios com gloss e deixei a enorme suíte com o coração acelerado. Desci até o saguão do hotel, saindo do elevador em passos rápidos, me dirigi até a recepção onde havia um pequeno tumulto. Havia vários seguranças ao redor, eu mantive distância, procurei-o até encontrá-lo e quando o fiz, tentei ficar em seu campo de visão para que me percebesse ali.

Ele sorria entre as pessoas presentes, ele estava simples: jeans, jaqueta preta e tinha o cabelo baixo, sem muita maquiagem, estava com o cigarro entre os dedos. Ele levou o cigarro aos lábios e baixou seus olhos mexendo dentro da bolsa pegando o celular e quando levantou a cabeça, eu prendi minha respiração, seus olhos cor de mel arregalaram-se ao máximo e prenderam-se aos meus.

Bill cerrou os olhos, sustentando os olhares por um segundo. Seus lábios abriram em um sorriso disfarçado e lindo, o impacto descomunal daquele sorriso em minhas veias foi como anabolizantes, o ar me faltou, e me encostei um uma pilastra.

Naquele instante o murmurinho do saguão desapareceu... para mim estávamos sozinhos!

Minha garganta se apertou, queria ir até ele e senti-lo por alguns instantes, queria sussurrar o tamanho de minha saudade, mostrar-lhe o quanto eu ansiava por um toque... Um apenas.

Mas, não podíamos e ao ver Jost me olhando de longe, sério, virei me rápido entrando novamente no elevador e seguindo para o meu quarto.

Não demorou vinte minutos, estava sentada na cama tentando ler uma Vogue, quando ouvi uma batida leve na porta, meu sorriso nasceu naturalmente em meus lábios e quando abri a porta, ele morreu da mesma forma que surgiu, era Natalie.

-Oi, Kate – Ela disse sorrindo muito simpática como sempre.

-Oi, Nathy – Eu disse decepcionada porem não demonstrei.

-Bill disse que assim que terminar com os jornalistas, quando tudo acalmar, ele sobe até aqui para encontrar com você.

-Tudo Bem! – eu balancei a cabeça.

-Você precisa de alguma coisa? – Ela perguntou sendo gentil.

-Não Obrigada!

Natalie sorriu e virou-se indo embora. Fechei a porta, encostei-me a ela fechando os olhos e suspirando profundamente.

Horas foram passando, eu já tinha assistido televisão, já havia tomado mais um banho, assistido mais um pouco de televisão e Bill ainda não havia dado sinal de vida. Corri os olhos pelo quarto, sem paciência para ficar deitada, levantei-me e segui até a janela afastando um pouco a cortina para observar o movimento, para minha surpresa o número de fãs tinha aumentando junto com os seguranças enormes que tentavam contê-las.

Sempre Sua | Bill KaulitzWhere stories live. Discover now