parte vi

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oh, olá, galerinha! adivinha quem voltou!

antes de tudo eu só queria agradecer a todos os comentários e o carinho e leituras na fanfic, eu fico toda boba que vocês estão gostando dessa história! confesso que é uma das poucas que eu de fato arranquei uns cabelinhos durante o planejamento kkkkk mas está sendo uma delícia escrever essa história e espero que esteja sendo tão bom pra vocês acompanharem também!

um aviso que eu queria dar é que esse capítulo tem o objetivo de mostrar os dois meses pós-missão (capítulo 4) que é a recuperação do son. coloquei a indicação no início da narração pra vocês se situarem melhor, mas quis reforçar o aviso pra não se perderem na leitura.

acredito que seja isso que tinha a dizer! qualquer coisa, estou sempre pelo twitter (@/Lunna_Mrs) então só falar por lá.

tenham uma ótima leitura! ♥♥


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quando son abriu os olhos naquela manhã, imediatamente percebeu que havia algo errado com o seu corpo.

o primeiro sinal foi que haeun teve que acordá-lo. aquilo nunca aconteceu depois que ela começou a dormir noites inteiras, seu relógio biológico muito pontual não o deixava passar das seis e meia da manhã. mas naquele dia, sua menina chacoalhando-o com força enquanto repetia 'appa, eu estou com fome e está tarde!' várias e várias vezes foi no mínimo estranho.

o segundo sinal, foi o peso dobrado que estava sobre seus membros quando se levantou. sim, ele estava exausto depois da última missão e do tiro que levou, é claro que fazia sentido se sentir horrível, mas se sentia horrível demais para normalizar. o seu braço estava quase imóvel ao lado do seu corpo, mas ainda assim doía ao ponto dele considerar arrancá-lo de uma vez. ainda não tinha tomado nenhum dos remédios que kyung-min havia lhe dado, os guardou na caixinha de remédios de haeun para caso acontecesse algo e ela precisasse no futuro. ele aguentava mais dor que ela, então era justo deixá-los lá para emergências.

fazia dois dias que havia voltado da missão quase desastrosa e a única coisa que fez nesses dois dias foi encontrar o empregador e pegar a segunda metade do pagamento, ele não teve forças nem de levar haeun no parquinho para brincar com richarlison como prometeu. vendo o estado deplorável do seu pai, ela também não exigiu, mas son conhecia a filha muito bem para saber que ela estava chateada. fez inúmeras notas mentais para si mesmo que assim que conseguisse passar mais de vinte minutos de pé ele faria isso.

"haeunie, você quer torradas?" heung-min perguntou quando chegou na cozinha, ignorando a visão turva e o corpo febril enquanto abria um armário alto para tirar um prato de plástico. não era a primeira vez que ele cuidava da menina enquanto estava doente e provavelmente não seria a última, só tinha o azar de ter levado um tiro junto. "não tem geleia, mas tem-" um movimento particularmente brusco ao tirar a sacola de pães da caixa ao lado do fogão fez sua consciência sumir e voltar em questão de segundos. precisou piscar e se apoiar no balcão para não cair.

"appa?" sua filha o chamou do banheiro onde arrumava o cabelo. a voz dela o fez respirar fundo algumas vezes antes de balançar a cabeça, se forçando a permanecer acordado. seu estado estava ficando progressivamente pior, não sabia se o culpado era o tiro ou o tempo que passou exposto ao frio mal agasalhado, mas sabia que tinha uma filha pra cuidar e não poderia se deixar vencer pelo quer que fosse aquilo.

"manteiga," foi o que adicionou assim que encontrou o fôlego para falar. "tem manteiga caso você queira na torrada."

"eu quero! tem como colocar presunto também?" ele ouviu, distante, o som dos pézinhos dela fazendo o caminho até a área da cozinha. fez um som de concordância e se virou para procurar o presunto, mas assim que encontrou sua visão começou a escurecer.

to be destroyed ✥ 2sonWhere stories live. Discover now