parte xix

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olá!!! como vocês estão?

surpreendentemente eu estou tendo dias de férias muito ocupados então o capítulo só foi finalizado agora, mas tudo está bem quando termina bem!!! eu agradeço mt pelo carinho e leituras no capítulo passado, é sempre muito bom ver o que estão achando (juro que vou responder em breve kkkkk)! espero que gostem desse capítulo e se precisarem falar comigo estou sempre disponível no twitter (@Lunna_Mrs)!

tenham uma ótima leitura, vejo vocês no próximo capítulo ♥♥


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o coração de heung-min batia acelerado nos seus ouvidos.

enquanto apoiava richarlison e praticamente o arrastava até o portão de emerson se sentia desesperado, tanto que o ar as vezes chegava a faltar. parecia que estava vivendo uma repetição da morte de richy de novo, não sabia o que estava acontecendo, não sabia o que fazer, não sabia como ajudar- totalmente incapaz de fazer algo que não fosse olhar. não tinha nada que son odiasse mais que esse sentimento de impotência.

a rua que levava até a casa do brasileiro parecia ter dobrado de tamanho, quanto mais andavam mais ele se sentia distante. do seu lado, haeun carregava os desenhos dela, se esforçando para fazer suas perninhas curtas acompanharem o ritmo apressado do pai, seu rosto mostrava toda a preocupação que ela deveria estar sentido em relação ao estado do mais velho. son odiava que ela estivesse exposta a esse tipo de situação, mas, novamente não podia fazer nada - incapacidade.

richarlison parecia estar um pouco alheio a tudo ao seu redor, ofegante e pálido, parecia a beira da inconsciência. a ideia dele desmaiar era aterrorizante porque não sabia se tinha condições de carregá-lo com o braço no estado que estava. seus olhos marejaram com o pânico que estava lhe consumindo rapidamente; tudo tinha que dar certo. segurou-o mais forte pela cintura e firmou seu braço que estava ao redor do seu pescoço, se esforçando para conseguir chegar antes de algo pior acontecer.

"haeun," ele a chamou assim que viu o nome 'royal' pintado no portão preto. "você consegue correr e bater com muita força no portão?"

a menina apertou mais os desenhos contra o peito e assentiu, correndo na direção do portão. engoliu em seco e desviou o olhar para o brasileiro ao seu lado. ele estava com os olhos fechados, se apoiando contra seu corpo enquanto tentava regular a própria respiração sem muito sucesso. não fazia ideia do que poderia estar acontecendo com ele, mas parecia tão doloroso e agonizante que sentiu seu peito apertar. não sabia dizer se aquilo era mera empatia com uma pessoa que estava passando mal ou se era alguma projeção dos seus sentimentos por richy - eles não são iguais, son, repetiu algumas vezes para si mesmo, se forçando a colocar a cabeça no lugar, não é o momento para pensar nessas coisas.

haeun ainda estava batendo no portão quando emerson apareceu, ele estava de pijama ainda, apesar de não parecer recém-acordado. son percebeu a confusão nos olhos dele ao ver a menina desaparecer quando ergueu os olhos e viu richarlison quase desmaiado nos braços do coreano. ele arquejou e correu na sua direção, rapidamente tirando o peso do seu corpo e o ajudando a entrar dentro de casa. emerson sempre foi um homem forte e carregou sem muito esforço o amigo pela casa.

ele fez um sinal silencioso para que os dois o acompanhassem e, sem saber o que mais fazer, son guiou haeun pra dentro e trancou o portão atrás de si. emerson levou o brasileiro até o seu quarto no andar debaixo e o posicionou bem na cama. richarlison se contorcia na cama, lágrimas escapando dos seus olhos enquanto em vão buscava algum tipo de alívio. apesar de obviamente preocupado, emerson parecia acostumado com a situação, vasculhou pelas gavetas até encontrar uma caixinha com seringas e um líquido estranho, cuidadosamente se sentou ao lado do rapaz e murmurou algo para ele, incentivando-o a ficar parado. quando não teve resposta, olhou para son com um pedido silencioso de ajuda.

to be destroyed ✥ 2sonWhere stories live. Discover now