parte xiv

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ooi, galera, como vão?

finalmente o feriado chegou e eu consegui finalizar esse capítulo! estamos nos últimos capítulos da história, inclusive e eu nem consigo acreditar! muito obrigada a todos que estão acompanhando até agora, vocês fazem tudo ficar muito mais divertido e são leitores incríveis! obrigada mesmo!

sem mais delongas, aproveitem o capítulo e tenham um ótima leitura! vejo vocês no próximo capítulo!


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dois dias, foi o que harry kane lhe disse uma noite depois de ter ido pedir ajuda para resgatar richarlison, em dois dias estaremos invadindo a hotspurs, fique pronto.

por algum motivo, não imaginava que conseguiria realmente o suporte do inglês para essa investida. apesar de terem combinado tudo e de saber o quanto aquilo também era pessoal para ele. ter uma data e um plano fazia tudo parecer mais real e ele sentia a ansiedade crescer no seu peito cada vez que se pegava com tempo demais nas mãos. era inevitável pensar o quanto tudo aquilo poderia dar extremamente errado ou pior - ser um esforço inútil.

se depois de todo sacrifício que estavam fazendo descobrisse que já tinham destruído o seu richy, sem nem lhe dar a chance de falar ou vê-lo uma última vez não sabia do que era capaz. a possibilidade era tão desesperadora que para o seu próprio bem e sanidade evitava considerá-la. se convencia o tempo inteiro que tudo daria certo e que ele só precisava confiar que o plano que pensou com kane funcionaria.

haeun era outra preocupação constante na sua mente. a menina parecia sentir que tinha algo de errado porque desde que richarlison desapareceu ela parecia bem menos animada, mesmo com as inúmeras tentativas de son de levá-la ao parque ou fazer qualquer outra atividade que, antes, deixaria ela em êxtase, com direitos a pulinhos e gritinhos. nem mesmo doces ajudavam muito no seu humor e vez ou outra ela lhe olhava com olhos marejados e perguntava "appa, quando o richy volta?" e isso quebrava o coração de heung-min em inúmeros pedaços enquanto ele beijava o topo da sua cabeça e respondia um embargado "eu não sei, meu amor, eu espero que logo".

até quando ele iria ficar assim?

era tortura na sua pior forma, ver sua filha triste ao seu lado e o peso da preocupação com o que deveriam estar fazendo com richarlison dentro daquela empresa o sufocavam todos os dias. tentar sorrir e manter a fachada que seu coração não estava completamente destruído era quase impossível nos melhores momentos. a cada oportunidade de estar sozinho ele desabava, se sentia tão incapaz desde que o deixou ser levado de suas mãos daquele jeito.

a cena repetia na sua cabeça várias e várias vezes, o torturando, lembrava com tanta perfeição da sua voz o perguntando se estava bem e da forma que ele caiu desacordado e só teve tempo de sussurrar seu nome uma última vez. enquanto encarava o céu escuro acima dele sua mente às vezes vagava nas boas memórias também, que de alguma forma, pareciam machucar mais que o ataque que sofreram.

sentado na calçada da sua casa, com a cabeça apoiada na parede lateral, ele lembrava de quando se beijaram pela primeira vez e sorriu fraco- tão caótico e desesperado, quase sentia vergonha com a forma que agiu, deveria ter sido mais composto e controlado. aquela memória havia desencadeado uma sequência de outras memórias, quase como estivesse abrindo uma caixa de pandora e se afogando em tudo que ela trazia.

"nada em você é menos que ideal! eu gosto de tudo ao seu respeito."

"cada parte de você é importante pra mim."

to be destroyed ✥ 2sonWhere stories live. Discover now