parte x

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olá galerinha!! como vocês estão? 

apesar dos dias meio corridos eu finalmente conseguir finalizar esse!! eu só gostaria de como sempre agradecer os incentivos e carinhos nessa história e também os 3k de visualizações e mais de 500 votos e comentários, eu nunca cheguei nessa fase da vida n sei como reagir jfkdhkj mas eu de verdade agradeço a quem tá embarcando nessa história!! 

dito isso, espero que aproveitem o capítulo e qualquer coisa podem sempre me chamar pelo twitter (@ Lunna_Mrs) q eu sempre to por lá! 

boa leitura e nos vemos no próximo capítulo!! <333


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son passou por semanas, no mínimo, atípicas.

ainda era estranho acordar com a realização de que tinha alguém— no sentido mais romântico da palavra. não lembrava de algum dia viver a sensação de ter uma outra pessoa com tanto livre acesso a sua vida, acesso a pensamentos que não podia dividir com ninguém e guardou consigo por longos anos; era uma intimidade que não compartilhou com ninguém antes.

nunca imaginou que se veria sentado na calçada de casa, durante a noite, com a cabeça bem apoiada em ombros acolhedores, uma mão firme ao redor da sua cintura, a certeza da sua filha dormindo confortável no quarto, enquanto desabafava tudo que entalava na sua garganta a ouvidos pacientes. richarlison era um ótimo ouvinte, nunca interrompia ou questionava nada, e sempre tomava o lado de heung-min mesmo sabendo que ele deveria estar errado.

a situação contrária também acontecia, às vezes o brasileiro se deitava na cama, todo espalhado pelo colchão velho com a cabeça apoiada nas coxas de son e haeun por cima do seu estômago encarando o teto enquanto ele compartilhava histórias engraçadas do distrito brasil e sua família. através desses momentos, descobriram que ele vinha de uma família bem pobre e tudo que conseguiu fazer para sobreviver foi a vida de mercenário, já que estudos não eram nem opção.

naquela primeira semana richarlison praticamente morou na sua casa, acordava e dormia lá quase todos os dias, para a total alegria de haeun. quando son tinha alguma oferta de trabalho rápido, contava com o ele para cuidar dela durante o dia. claro, o resultado a noite era uma menina e um andróide sujos de lama e grama sintética, cabelos bagunçados e as coisas da casa um pequeno caos. honestamente, ele não sabia qual dos dois era mais criança, mas era impossível ficar bravo quando ambos riam largo e o abraçavam numa tentativa de se desculpar pela desordem.

cozinhar em família — agora, aquelo era um termo que gostava de usar — também era uma atividade comum. apesar de son ter aprendido com a vida a como se virar na cozinha não podia dizer que era seu maior talento, ninguém nunca reclamou, mas também não costumava ouvir elogios. depois de chorar quando haeun, aos cinco anos, disse que sua comida era péssima ela também evitou fazer comentários muito honestos; ele estava passando por uma semana extremamente estressante e não, não era tão engraçado — foi o que tentou dizer para richarlison, que gargalhava ao ouvir a história.

o brasileiro, no entanto, era melhor na cozinha e isso ele tinha que admitir. sempre que podia estava invadindo sua cozinha para preparar uma refeição ou ensinar alguma 'receita secreta da família andrade' para ele. esses momentos envolviam uma haeun sentada na mesa servindo de ajudante e provadora oficial da comida, um richarlison indiscretamente grudado nas suas costas com uma das mãos ao redor da sua cintura enquanto heung-min fazia o possível para não derreter enquanto cozinhava.

to be destroyed ✥ 2sonOnde as histórias ganham vida. Descobre agora