extra - iii

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opa, olá pessoal, sentiram falta dessa história?

confesso que eu não me aguentei de saudades! honestamente, esse extra não estava tanto nos meus planos, mas a lovellydeb fez a minha cabeça e cá estamos kjghfkj aaah, mas tenho que admitir que pegar nessa história depois de tanto tempo me encheu de saudades! espero que gostem desse extra!!

no mais, tenham uma ótima leitura! <3


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sete anos atrás, distrito brasil.


"hmm, que cheiro bom! é feijão?" richarlison pulou nas costas da sua mãe, abraçando-a pela cintura e apoiou a cabeça no ombro dela, espiando a panela grande no fogão na sua frente. a mulher soltou uma risada e virou o rosto para deixar um beijo estalado na sua bochecha.

"feijoada," corrigiu, mexendo a panela e se esticando com dificuldade para conseguir pegar mais do tempero na bancada. "mas você já terminou de ajudar seu pai?"

"sim, sim fiz tudinho. ele está na casa da tia ana." murmurou distraído, discretamente tentando roubar um pedaço de carne que estava mais próximo da borda da panela.

"tira a mão menino!" sua mãe bateu nas costas da sua mão com uma colher de plástico e o empurrou com uma risada abafada. "é pro almoço."

"mas mãezinha! eu to com tanta fome!"

suas reclamações caíram em ouvidos surdos porque ela nem se comoveu com seus argumentos, apenas o empurrou com a mão que não estava mexendo a feijoada, falando como ele deveria esperar como todo mundo para comer. sua mãe valorizava mais que tudo o ato de comer em família e nunca negociava comer um pouquinho que fosse da refeição antes do horário previsto. não que richarlison não admirasse isso, mas ele queria muito nem que fosse apenas uma colheradinha de feijoada.

"charlinho, o emerson tá na porta te chamando." andréia, sua prima, apareceu na porta da cozinha, ela parecia entediada com uma revista aberta nas mãos. devia estar com fome também, concluiu com um suspiro.

"eu to indo então." largou sua mãe para ir correndo até a porta, a mais velha gritou para ele não demorar tanto porque iriam almoçar dali a alguns minutos e ele apenas gritou de volta um 'okay' antes de abrir a porta de entrada e ir até onde o amigo estava sentado na calçada. "emerson!" cumprimentou-o com uma tapa na sua nuca.

"ai seu merdinha! espera só da próxima vez!" reclamou de dor com uma expressão de falsa irritação, mas ela logo desmanchou quando pareceu lembrar do motivo de ter ido lá em primeiro lugar. "mas mano, você não vai acreditar no que eu descobri!"

"o que? desembucha!"

"estão contratando mercenários para o distrito de londres!" ele puxou um panfleto do bolso e empurrou nas suas mãos. "é a nossa chance de sair daqui e conseguir mais grana!"

richarlison pegou o papel quase com reverência. sabia que a vida de mercenário não era nenhum tipo de sonho, mas era o único trabalho que conseguiria sem estudos avançados, apoio financeiro ou indicações de pessoas influentes. conseguir algo bom era como achar uma agulha no palheiro e, bem, o brasileiro não era o melhor nesse tipo de jogo.

lá pelo lado dos distritos de londres era onde a maior parte da guerra se concentrava, tinha muitos conflitos e eles precisavam do máximo de pessoas e andróides possíveis. não era do seu interesse quando aquela guerra acabaria e sim o quanto eles estavam dispostos a pagar. com o tanto de robôs existentes nos distritos hoje em dia chegava a ser uma surpresa que precisavam de tantos humanos para lutar suas lutas... bem, talvez tenha coisas que a tecnologia nunca iria substituir.

to be destroyed ✥ 2sonWhere stories live. Discover now