parte xviii

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ooi galera, como vão??

oficialmente eu sou uma estudante de férias e eu estou totalmente livre pra escrever de novo! essa última semana foi meio louca, MAS, cá estamos nós, obrigado pela paciência e por todo o apoio, carinho e ameaça dos últimos capítulos jdkfhg vocês são incríveis. bom, caso queiram falar qualquer coisa comigo estou sempre disponível aqui e pelo twitter (@Lunna_Mrs) então sintam-se livres!!

sem mais delongas, espero que gostem do capítulo! boa leitura ♥♥


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o barulho de batidas na porta despertou a leve névoa de inconsciência de heung-min.

piscou algumas vezes para tentar tirar o peso dos seus olhos, não percebeu quando tinha dormido - se é que ele poderia chamar aqueles momentos de 'descanso' - nem quando amanheceu, sua última memória era de estar na cama consolando haeun depois dela ver os desenhos antigos que fez de richy e começar a chorar. não sabia se tinha acontecido algo no meio, suas memórias da última semana estavam uma bagunça, todas embaçadas e misturadas e já não conseguia nem distinguir o que estava sentindo.

novamente, batidas ecoaram pela casa e ele virou o rosto para o lado, grunhindo fraco com o esforço que requeria se mover naquele estado. agradeceu por ter lembrado de manter os fones de haeun bem presos na sua cabeça, ela estava dormindo e odiaria que fosse acordada daquele jeito. levantou-se, zonzo demais nos primeiros segundos, e precisou apoiar-se na parede com seu braço bom. o outro tinha um curativo mal-feito que servia só para impedir que ele sangrasse até a morte dentro de casa, passou os últimos dias entupindo-se de remédios para tentar minimizar a agonia que sentia.

cambaleou pelo cômodo, mal se importando com a bagunça espalhada pelos dias de completa inércia e passou uma das mãos pelos cabelos, praguejando baixinho contra quem quer que fosse do outro lado da porta. a última coisa que queria era receber visitas. novamente, houve batidas e assim que chegou na entrada ele hesitou, fechando os olhos com força para afastar as memórias de momentos exatamente como esses- nessas mesmas memórias, um certo andróide aparecia com um grande sorriso, ou com piercings, ou com biscoitos, ou com uma carinha de cachorro pidão.

quando destrancou e abriu a porta, qualquer fagulha de esperança desapareceu. era harry kane.

"son, olá." ele tinha a sombra de um sorriso educado nos lábios, mas o coreano não teve energias para tentar retribuir nem mesmo fingir, apenas suspirou pesado, cansado e se apoiou no batente da porta.

"o que você quer?" não sabia que motivo o inglês teria para aparecer na sua porta uma semana depois da invasão a hotspurs, imaginava que não o veria de novo por uns bons meses enquanto estivesse ocupado fazendo sabe céus o que ele fazia.

"preciso conversar com você, tem um minuto?" se fosse qualquer outra pessoa, em qualquer outro momento, son já teria fechado a porta na cara dele e o ignorado, assim como fez com alguns vizinhos dias atrás, mas algo no tom dele expressava uma seriedade que não dava para simplesmente ignorar como se não fosse nada. ponderou por alguns segundos se valia a pena, estava exausto para tudo que não fosse diretamente ligado a haeun, mas, novamente, kane não apareceria na sua porta por nada, então resolveu dar um pequeno voto de confiança.

"pode falar. seja rápido." olhou por cima do ombro para se certificar que sua filha não estava acordada e fechou um pouco mais a porta atrás de si, para evitar que a luz do dia a incomodasse.

to be destroyed ✥ 2sonWhere stories live. Discover now