parte xxiv

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socorro galerinha, quem diria que chegaria esse dia!

finalmente o último capítulo dessa história!! eu tenho tanta, mas TANTA coisa pra falar que talvez precisasse de um capítulo exclusivo pra isso, porÉM!!! eu vou deixar para falar mais no epílogo - sim, teremos epílogo!!

então, eu não vou me demorar mais, espero que tenham uma ótima leitura e nos vemos em breve!! ♥♥


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"esqueçam que sou enfermeira por hoje," kyung-min anunciou assim que entrou na cozinha, uma mão praticamente grudada na sua testa e a outra pegando um copo de água que emerson lhe entregou. "não aguento nem cuidar de mim mesma. se virem sozinhos com essa ressaca."

se fosse só a dor de cabeça o problema, son murmurou mentalmente com um suspiro pesado.

a manhã seguinte do aniversário de richarlison tinha sido bem menos empolgante, todos exaustos, necessitando de um remédio forte e um descanso melhor, mas em adição a isso heung-min tinha uma ressaca pior: a ressaca moral. a primeira coisa que lhe veio à mente quando abriu os olhos foi o beijo e parecia ser só isso que seu cérebro queria lembrar durante aquelas poucas horas que estava acordado. felizmente haeun estava dormindo pesado ainda, não queria explicar pra filha o porquê de estar tão vermelho ou por que estava sem camisa e com umas marcas suspeitas pela cintura.

ele se sentia tão envergonhado que não conseguia nem se olhar no espelho.

gue-sung empurrou na sua mão um remédio para dor e um copo de água com um sorriso empático antes de se arrastar pelas escadas em direção ao seu quarto, provavelmente pronto para dormir por mais algumas horas. talvez son devesse fazer igual e torcer para magicamente tudo aquilo desaparecer da sua cabeça - uma risada sarcástica da sua consciência parecia lhe questionar sobre o quão verdadeiras eram aquelas intenções.

balançou sua cabeça, forçando os pensamentos pra fora e colocou o comprimido na boca, bebendo um bom gole de água.

"bom dia." a voz rouca e sonolenta de richarlison atrás dele o fez engasgar na mesma hora com o remédio. todas as atenções se voltaram para o coreano enquanto ele tentava não morrer por segundos que foram longos demais. o brasileiro praticamente pulou para o seu lado, grandes olhos castanhos preocupados com o seu estado até ele voltar a respirar com mais facilidade. "você tá bem, sonny?"

ah, sonny-

o apelido fez memórias da noite passada ressurgirem com o dobro de força e por pouco não se encolheu e saiu correndo até sua casa. limpou a garganta mais alto que o necessário e tentou fingir que a vermelhidão do seu rosto era por causa da tosse e não por causa do replay infinito de imagens que deveriam estar enterradas no fundo mais obscuro do seu cérebro.

"e-estou, foi só- engasguei com a água," gaguejou uma resposta apressada, olhando para todos os lugares que não fossem o rosto, o corpo ou qualquer centímetro do brasileiro. "estou bem."

todos os olhares da cozinha pareciam estar concentrados nele, até gue-sung tinha dado meia volta pra ver o que tinha acontecido. um fofoqueiro, diria, mas talvez fosse resquícios da profissão de espião. ninguém falou nada por um tempo, parecendo ou letárgicos demais ou muito suspeitos da situação - torcia para ser a primeira opção, não tinha um único pensamento coerente para conseguir argumentar os motivos que lhe levaram a cair aos beijos com richarlison, bêbado, depois da sua festa de aniversário.

to be destroyed ✥ 2sonWhere stories live. Discover now