parte xvii

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ooi gente, como vocês estão?

antes que me ataquem, CALMA!!! eu não tenho como me defender nem desculpas, mas vamos ficar felizes e tranquilos kjdfhfkjfh apesar da tristeza do último capítulo, eu espero que tenham gostado e eu finalmente trouxe a atualização depois de um final de semana corrido E doente, mas estou bem melhor e pronta pra escrever mais!!

espero que gostem desse capítulo e vou fazer o possível para atualizar o próximo mais rápido se tudo der certo :') bom, é isso que eu tinha pra dizer, qualquer coisa podem sempre ir no meu twitter, estou sempre disponível (@ Lunna_Mrs).

p.s: esse capítulo menciona algumas questões médicas pós-coma induzido, eu me esforcei pra passar o máximo possível de um processo realista, desde os sintomas até a algumas reações, mas como aqui também é uma ficção talvez tenham coisas que não sejam retratadas tão perfeitamente ou condizentes com a realidade.

no mais, tenham uma ótima leitura e nos vemos em breve!


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era como se uma nuvem negra estivesse coberto o distrito tottenham inteiro.

emerson se considerava uma pessoa positiva na maior parte do tempo, tentando controlar e ajustar seu humor para não se deixar abater diante da realidade usualmente frustrante que vivia. até agora, ele sentia que estava fazendo um bom trabalho. a aparição de uma versão robótica de um de seus melhores amigos de infância e todo o desastre por trás disso havia sido um choque e um baque que ele aprendeu a lidar com o passar das semanas, e, claro, ele continuava igual então era fácil se enganar por algum tempo e fingir que estava tudo bem.

ele só não esperava que son e haeun fossem se envolver tanto com ele. ver heung-min, que antes parecia totalmente blindado a tudo e todos, num mundo isolado onde só ele e a haeun existiam, deixar os muros caírem havia sido a coisa mais bonita e mais perigosa que ele presenciou. apesar de se perguntar várias vezes quais seriam as consequências de tanta abertura na vida do coreano, ele estava disposto a se colocar por perto, como um bom amigo e ajudá-lo no que fosse preciso.

sabia que durante a vida passaria por diversas situações, todas requerendo algo específico dele e estava disposto a aprender com cada experiência e tirar o melhor possível de tudo, mas nada o preparou para esse momento.

"emerson!" uma voz em pura agonia cortou a casa do brasileiro e ele pulou do seu lugar no sofá e correu para o quarto no andar inferior da casa, que costumava ser seu. os batimentos do seu coração estavam tão acelerados que temia desmaiar antes que mesmo que pudesse chegar na fonte do som. ouviu o barulho de passos acima dele e sabia que os dois irmãos em breve estariam ao seu lado e aquilo lhe deixou um pouco menos apavorado. "eme-"

assim que abriu a porta do quarto, viu richarlison curvado, seu corpo espasmando enquanto vomitava num balde que haviam colocado debaixo da sua cama para situações como essa. apesar da iluminação fraca pôde perceber que ele estava coberto de suor e se tocasse nele, tinha certeza que sentiria sua pele gélida. mordeu os lábios, respirando fundo uma última vez antes de se aproximar com cuidado.

"ei, irmão..." manteve a voz baixa, se aproximando tão lentamente que parecia que nunca chegaria perto da cama. esperou ele terminar de vomitar para poder lhe entregar o copo de água que ficava na mesinha ao lado e se sentar no colchão, mantendo uma distância aceitável por hora. richarlison precisou de um longo minuto para recuperar o ar de novo nos pulmões. "fala pra mim o que você ta sentindo, vai."

to be destroyed ✥ 2sonWhere stories live. Discover now