to be destroyed ✥ 2son

parte xi

oooi gente, como vão?

aaah estou tão feliz de estar postando de novo! eu já comentei no twitter, mas estamos finalmente entrando na fase final da história! CALMA, ainda tem alguns capítulos para o final, mas oof, estou empolgada! novamente obrigada pelo carinho no capítulo passado, eu sempre fico muito feliz de saber que estão gostando dessa história, de verdade!! ♥

espero que aproveitem esse capítulo e tenham uma excelente leitura!! vejo vocês em breve! ♥♥

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o peso de haeun nos seus braços era a coisa mais reconfortante que tinha no momento.

a menina dormia pesado desde que entraram no trem, o cansaço do dia intenso de brincadeira não lhe deixou nem voltar para casa de pé, consequentemente frustrando todos os planos do coreano de dar um bom banho nela e vesti-la em seus pijamas assim que chegasse em casa. a respiração pesada no seu ombro e os sons baixos de ronco lhe diziam que ela não acordaria nem tão cedo e como já passava das seis da noite desistia de qualquer possibilidade de ver ela de pé antes da manhã do outro dia.

a amizade que ela criou com os dois meninos foi tão surpreendente que os pais até o pararam na saída para perguntar se teria a possibilidade de heung-min trazê-la mais vezes em lilywhite. ele conseguia ver o mesmo desespero que sentia refletido nos olhos deles, a necessidade avassaladora de fazer o possível e o impossível para que o sorriso brilhante dos seus filhos não desaparecesse- ele entendia, por isso sorriu e garantiu que se organizaria para trazê-la de novo logo. as mães dos meninos informaram alguns dias da semana que elas tinham o costume de estar ali para garantir que son não iria num dia que não estivessem.

foi uma sensação boa conversar com outros pais daquele jeito, nunca teve muito contato com essa comunidade no seu bairro, mas elas eram educadas e pareciam amar os seus filhos tanto quanto ele amava haeun então a conversa curta fluía entre comentar sobre as crianças e organizar horários para um próximo dia de brincadeiras. é claro, sua filha ficou entusiasmada com a possibilidade assim como os outros dois.

a alegria de ver sua menina feliz quase foi o bastante para fazê-lo esquecer do reprodutor de vídeo no seu bolso ou da conversa com harry kane.

richarlison não comentou mais nada depois que cortou o assunto antes mesmo de iniciar. disse que o loiro havia ido visitar alguns parentes em lilywhite e o viu ali no caminho, só queria falar besteira e atrapalhar seu dia como sempre. o jeito que ele pareceu desapontado com a sua recusa em comentar sobre kane não passou despercebido e, acredite, fez algo doer por dentro de heung-min, mas o que poderia fazer naquele momento? se convenceu que a melhor opção era assistir o vídeo sozinho e considerar o que faria a seguir. richarlison tinha acabado de levar um soco com a história de terem andróides domésticos, possivelmente sexuais, sendo fabricados enquanto estavam brincando num parquinho com a sua filha e outros estranhos próximos, como ele iria contar que tinha a possibilidade de terem tentado matá-lo propositalmente durante sua última missão?

e se harry estivesse mentindo e aquilo não fosse nada e só estivesse alimentando ilusões no brasileiro?

e se o conteúdo fosse tão horrível que o traumatizaria ainda mais?

e se tudo desse errado a partir desse vídeo?

heung-min não sabia se conseguia fazer isso- tempo era o mínimo que ele precisava.

"deixa eu abrir a porta pra você." richarlison murmurou assim que se aproximaram da sua casa. ele saiu do seu lado e andou mais rápido a sua frente, tirando da mochila as chaves, facilmente identificando qual era a da porta principal e a destrancando.