CAPÍTULO 56 - SÉCULOS (FINAL)

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FINALMENTE O ÚLTIMO CAP!!!

Quero agradecer imensamente a todos vocês que acompanharam os Taekook até aqui e tiveram toda a paciência do mundo comigo nesse último ano. Sério, muito obrigada!! <3

Quero muito agradecer também à MayKang0 pela ajuda na correção de toda a história (sem ela provavelmente eu não teria nenhum pingo de coragem para terminar a fanfic. Então obrigada May, de coração :c) e ao @byprincelevi por me deixar adaptar essa história que sempre teve e sempre vai ter meu amor. 🥺

ENFIMMMMM isso já 'tá parecendo agradecimento de formatura kkkkkk, já vou me despedindo por aqui!! Boa leitura. <3

[...]

Naquela noite, Taehyung foi para cama extremamente cansado, mas em paz. No entanto, não conseguiu dormir por conta de uma mente ocupada demais em seus próprios pensamentos para conseguir pregar os olhos.

Jeongguk se recuperaria. Ou melhor, Jeongguk estava se recuperando.

Na época em que ainda estava em dúvida sobre isso, não pensava muito no futuro e nos novos problemas que viriam com ele; focava os pensamentos não muito além da próxima hora, da próxima refeição e da próxima administração de remédio. Mas agora, Taehyung precisava pensar para mais além.

O mosteiro era um santuário, um refúgio, mas apenas temporário. Não poderiam ficar ali indefinidamente, por mais hospitaleiros que fossem os monges. A Escócia e a Inglaterra eram perigosas demais para Jeongguk, principalmente agora que também era procurado por ter fugido da prisão de Wentworth. O futuro deles, pelo visto, estava daquele lado do Canal da Mancha. E ele nem mesmo poderia considerar a ideia de aventurarem-se para as Américas; pelo menos, não agora que tinha noção do enjoo de Jeongguk no mar (três meses de náusea era uma perspectiva assustadora para qualquer um). Então, o que lhes restava?

A França era o mais provável. Os dois falavam francês fluentemente. Enquanto Jeongguk podia se sair igualmente bem em espanhol, alemão ou italiano, Taehyung não era tão abençoado em termos de idiomas quanto o marido. Além disso, a família Jeon tinha muitas conexões por ali; talvez pudessem encontrar um lugar na propriedade de um parente ou amigo. A ideia parecia bastante atraente. Mas restava, como sempre, a questão do tempo.

Era final de 1743, início de 1744. E em 1745, o príncipe Charles Edward partiria da França para a Escócia, onde o Jovem Pretendente iria reivindicar o trono de seu pai. Com isso, viria o desastre: guerra, massacres em massa, a eliminação dos clãs das Terras Altas e o extermínio de tudo que Jeongguk e Taehyung amavam.

Entre o momento atual e o fim da Escócia como conheciam, restava praticamente um ano. Um ano para que tudo fosse destruído. Ou, até mesmo, um ano para que Taehyung impedisse a catástrofe (se é que seria possível impedi-la). Mas... como? E por quais meios? Ele não fazia ideia, mas também não tinha dúvida sobre as consequências que surgiriam ao tentar impedir de acontecer um fato histórico.

Os acontecimentos que conhecia sobre História poderiam ser alterados? Talvez sim. Talvez não.

Como prova disso, os dedos de Taehyung buscaram sua mão esquerda por debaixo das cobertas. A aliança de ouro de Eunwoo ainda estava lá. E ele também se lembrou da árvore genealógica dos Cha, que Eunwoo lhe mostrara tantas vezes antigamente: "16 de abril de 1745". Cha Chaewon deveria morrer na batalha de Culloden, dali dois anos. Ao invés disso, morrera vários meses antes, pisoteado sob os cascos da vingança de Taehyung. E morrera solteiro e sem filhos.

Ou, ao menos, assim ele acreditava. A árvore genealógica (maldita árvore!) dava a data de seu casamento em algum momento de 1744, com uma jovem chamada Yeonsoo. E o nascimento de seu filho pouco depois, o ascendente de Eunwoo. Se Black Jack estava morto e sem filhos, como Eunwoo nasceria? Não seria possível, certo?

SÉCULOS - TaekookWhere stories live. Discover now