Capítulo 47:

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GENTE, DO CÉU!!!! Como vocês sabem, essa história já foi escrita há um tempo, então às vezes eu perco a noção de em qual altura eu me encontro da mesma... acabou que esse é o PENÚLTIMO capítulo de APENAS MEU, dá pra acreditar?

Tenho uma novidade fresquinha pra vcs!!! Esse é o penúltimo capítulo, amanhã ou depois já devo postar o epílogo e, quando eu completar dez capítulos em APENAS DELE, começarei a postar a continuação pra vcs!!! Eu notei que algumas pontas ficaram soltas nessa história e gostaria de trazer mais um pouco de Agata e Henrique, claro... se vocês quiserem me acompanhar! Espero que curtam o capítulo <3

Também gostaria de compartilhar que esse é meu capítulo PREDILETO, apesar desses tantos aí atrás... já estou com saudades </3


Your love is bright as ever, even in the shadows. Baby, kiss me before they turn the lights out. Your heart is glowing and I'm crashing into you.

Seu amor está brilhando como sempre, mesmo nas sombras. Amor, me beije antes que apaguem as luzes. Seu coração está brilhando e eu estou colidindo em você. (XO - Beyoncé).

Estava frio do lado de fora. Henrique não quis pegar o carro, pois era início da noite e o restaurante em que iríamos ficava na esquina do hospital em que eu estava internada.

Saímos do interior do mesmo sem que ninguém nos indagasse qualquer coisa. A enfermeira com a doce voz permitiu minha saída. Dizendo que eu já estava suficientemente melhor para um passeio e que também o merecia depois de tanto esforço.

Henrique estava empurrando a cadeira de rodas pela saída dos fundos do hospital, pois a entrada principal estava repleta de paparazzi. Não queríamos nos deparar com eles. A cadeira chacoalhava por conta do chão íngreme, enquanto eu sorria com felicidade.

Emergimos pela lateral do hospital, dei uma espiada por cima do ombro e vi todos os fotógrafos sentados na calçada, conversando uns com os outros. As pessoas que passavam ao nosso lado tentavam disfarçar a curiosidade, mas se perdiam quando reconheciam Henrique e, instantaneamente, desferiam o olhar para mim, avaliando-me.

Provavelmente para ver, com os próprios olhos, o estrago que a invasão causara em mim.

Quando chegamos à avenida principal, as belas luzes da cidade se acenderam em torno de mim. As mesmas deixavam minha calça cinza colorida. Dei risada. Henrique já tinha notado que eu deveria estar dopada, pois ria de tudo e fazia comentários inadequados em momentos inapropriados.

Dobramos a seguinte esquina e Henrique subiu pela rampa da calçada. A recepcionista do restaurante abriu a porta para que passássemos. Mas Henrique se interrompeu abruptamente.

- Vocês não tem rampa? - Perguntou assustado.

Mesmo sem olhar para trás poderia saber que estava com os olhos arregalados. Eu estava olhando adiante, não queria encarar a mulher acima de nós. Principalmente porque todos sabiam o que aconteceu com a grande Empresa de Henrique, e também porque todos o conheciam.

- Sinto muito, senhor. Isso ainda está em nossos planos. Geralmente os clientes carregam a cadeira para dentro, junto com nossos funcionários. - A mulher disse com pressa, sua voz estava em um tom de desculpas.

- Não ligue para ele. - Chacoalhei a cabeça em negativa. - Qualquer coisa o deixa bravo. - Sorri, tentando apaziguar a situação.

A mulher loira pareceu ficar mais segura e menos amedrontada. O sorriso dominou seu rosto. Talvez ela estivesse rindo de mim. Que engraçado.

Henrique respirou fundo, claramente zangado. Sua mão estava no apoio da cadeira, bem próxima a mim, podia senti-la roçar meu ombro. Me estiquei o suficiente para agarrá-la com meus dedos finos.

Apenas MeuWhere stories live. Discover now