Capítulo 41:

4.1K 291 27
                                    

Bom, acho que minha demora se dá pelo fato do possível plágio, que pelo ando "investigando", não é plágio. Mas a simples possibilidade de ser me desanimou até em escrever, então, pessoal... me desculpem de coração. Espero que meus leitores fiéis continuem por aqui. Por enquanto parei de escrever em "Dono do Meu Coração" e começarei a adiantar um conto e não sei o que farei. Se publicarei por amazon e postarei somente conto, massss... tudo indica que postarei tudo aqui pra vocês. Espero que me entendam e bom capítulo!!!


If I talk real slowly, if I hold your hand, if you look real closely my love, you might understand.Se eu falar bem devagar, se eu segurar sua mão, se você olhar bem perto, meu amor, você pode entender. (For You — Angus and Julia Stone).

Acordei ao som do toque do meu celular. Aquele que avisava que era minha mãe quem ligava. Passamos tantas horas conversando sobre nada em especial e fazendo amor que não me dei o trabalho de me mover. Senti o corpo de Henrique se mover atrás do meu. Estávamos nus, e aquele roçar já me deixou extremamente acordada, ele se moveu lentamente até pegar o celular e atender.

- Alô? — Sua voz indagou com o timbre meramente rouco pelo sono. — Ah, olá Senhora Salazzar. — O que minha mãe queria? Fingia que dormia, porém estava muito atenta a conversa. — Ela ainda está dormindo. Sim, posso passar o recado. Ok, eu mesmo a levarei aí. Tchau. — Ele respondeu por fim e jogou o celular no local de antes.

Henrique ficou quieto e tentei imaginar o que poderia estar fazendo. Pensando, me olhando, analisando o que minha mãe dissera...

Seus dedos me atacaram antes que eu pensasse por mais um milésimo de segundo. Os mesmos passaram habilidosos pela minha barriga, me fazendo cócegas sem pena alguma. Ele sabia o tempo todo que eu estava acordada. Minha risada saiu com um ronco e disparou a toda pelo quarto. Ele não parava e nem meus estímulos para afastar suas mãos de mim ajudavam. Ele era mais forte que eu e maior, bem maior.

-Para! — Implorei entre uma risada e outra ainda ofegante.

Ele parou abruptamente, com o rosto iluminado pelo sorriso brincalhão. Fazia muito tempo que eu não o via de tal forma. Os cabelos bagunçados — e ainda grandes — caindo pela testa e seus olhos brilhantes olhando para mim. Cinza-prateados e profundamente verdes.

- Bom dia. — Minha cabeça pendeu para um lado enquanto eu o encarava.

Ele continuou a me olhar. Aproximou seu rosto do meu e selou nossos lábios. Eu não parava de sorrir.

- Minha mãe ligou para buscarmos a Júlia? — Indaguei um pouco mais disposta.

Ele acenou em negativo.

- Então por quê? — Indaguei novamente.

Ele deu de ombros, segurando um sorriso com os lábios. Aquele Henrique sem palavras já estava me deixando peculiarmente nervosa. Empurrei seu ombro com força. Ele quase não se moveu e então começou a rir.

- Ai, ai. — Ele disse depois de um tempo rindo. — É engraçado ver você falando praticamente sozinha, futura Senhora DeLucca.

Sorri. — O que ela queria?

- Quer que eu te leve até lá. Disse que vocês tem um compromisso referente a uma Instituição. — Ele falou enquanto se levantava e puxava sua toalha de um gancho próximo à cama. Enrolou-a na cintura e caminhou até o banheiro. — Você vem? — Indagou.

Levantei-me puxando minha toalha e entrando no banheiro. A Instituição provavelmente era referente ao assunto de adoção. Nossa, se passara tempo demais desde quando conversamos sobre isso.

Apenas MeuKde žijí příběhy. Začni objevovat