⚠️: Conteúdo sexual, aqui vai ter choro, tapa na cara e sangue. NÃO LEIA (muito menos comente) se não tiver a bendita maturidade.
≈
S/n Ackerman Reiss
O jantar foi tranquilo. Erwin me perguntou o que tinha acontecido entre mim e Sukuna, então riu quando eu descrevi a cara de raiva dele após perceber que a pistola não tinha bala alguma. Ramon fez a macarronada que prometeu, mergulhando-a num molho impecável que apenas Natalya sabia fazer. Por conseguinte, os cozinheiros voltaram para suas casas — que ficavam próximas aos alojamentos dos soldados, dissera Erwin; ele já deixou claro que eles podiam ficar com os quartos de hóspedes da Casa Reiss ou simplesmente morarem em qualquer lugar de Moscow, mas todos sabiam que a área da Casa é muito mais segura do que qualquer outra rua da grande cidade, ainda mais quando se trabalha para Erwin Ackerman.
— Estou indo dormir... — Eu disse a Erwin, levando nossos pratos até a pia. — A gente pode dar uma volta na cidade, amanhã?
Erwin me olhou com 10% da surpresa que eu sabia que ele estava reprimindo.
— Claro. Eu não tenho nada para fazer amanhã, de qualquer forma...
— Isso é mentira. — Os ombros dele caíram. — Na verdade, você tem uma reunião às cinco horas da manhã.
— Se fôssemos para Moscou, eu "teria" uma reunião.
— Não seja besta. — Meu riso foi abafado pelo copo d'água que se erguia em meus lábios, saciando a sede ardente após comer o macarrão com molho picante. — Mas eu poderia ir com você?
Erwin me olhou como se estivesse se perguntando porque eu decidi acompanhá-lo em algo. Foi uma ideia repentina para mim também.
— Esque-...
— Pode, é claro. — Ele deu de ombros. — Lembre-se: cinco da manhã.
— Eu sou pontual. — Aprendi com Nanami.
Com um riso soprado de Erwin, acenei para ele enquanto me dirigia até o meu próprio quarto. A refeição não foi demorada, em si, mas imaginei em como Itachi estava se sentindo, considerando que levou um tiro. Seria certo transar com ele enquanto o rapaz está machucado? Afinal, teremos outros dias além deste. Ele poderia se recuperar primeiro.
É com esse pensamento que adentro o quarto agora familiar. Percebo que os rastros de sangue não mais decoram meu piso, evidenciando que Itachi o limpou. Em vez disso, o que encontro são suas roupas perfeitamente dobradas encima da cadeira que ele estava sentado mais ou menos uma hora atrás — ainda assim, sem sinal da presença do próprio Uchiha.
Tiro o sobretudo de algodão, junto com a blusa e a calça, ficando quase completamente nua se não pela calcinha preta que não esconde absolutamente nada. É quando me viro para ir ao closet que Itachi aparentemente sai de lá, com os cabelos molhados e apenas uma toalha branca e folgada na cintura. Seu braço está enfaixado, mas ele não demonstra sentir dor quando o articula para colocar os cabelos para trás; ao me ver, um novo tipo de olhar é me direcionado. O tipo de olhar malicioso que está pedindo por um tapa na cara, eu sei bem.
— Eu fui buscar uma toalha. — Ele se justifica, apontando para o pano que o impede de ficar nu.
Eu sorrio, com as peças dobradas em minha mão, andando em direção à Itachi conquanto percebo algo se movimentar por trás da toalha à medida que seus olhos descarados focam nos meus seios expostos. Me aproximo o suficiente para sentir seu peitoral musculoso sobre o meu, e mesmo que Itachi seja um pouco mais alto, o modo que o Uchiha me olha é como se estivesse de joelhos durante todo esse tempo.
YOU ARE READING
𝐂.𝐈.𝐀 || 2d × Reader (PT-BR)
FanfictionEu podia sentir meus pulsos amarrados atrás das minhas costas, meu corpo estava preso numa cadeira de, aparentemente, metal e havia uma venda tapando a minha visão. Também havia um pano preso na minha mandíbula e eu pude sentir que estava totalmente...