122. Não Quero Que Surte

791 66 2
                                    

Lauren Jauregui  |  Point of View




Quando chegamos a nossa casa, Camz ficou mimando Mer no nosso quarto enquanto Greg me ajudava preparando o almoço. Quando terminamos, fomos ao quarto, meus olhos marejaram com a visão, foi como um déjàvu, Camz recostada sobre a cabeceira da cama, Mer recostada nas coxas de Camz. Ela com os bracinhos esticados e seus dedinhos trilhando linhas no rosto de Camz. Como elas faziam quando Mer era um bebê. Greg se aproximou e subiu na cama.

— Oi príncipe. Ajudou a mama?

— Sim e a comida está ótima. – Cheguei ao lado de Camila.

— Senta um pouquinho para frente. – Ela fez e me sentei atrás dela, abraçando sua cintura. Ela se recostou e repousou a cabeça no meu ombro.

— Papa... Quando que você vai me levar pra pescar? – Greg perguntou.

— Não sei. Final de semana... O que acha?

— Pode ser!

— E eu? – Mer perguntou.

— Você vai ficar com a mama. Podemos fazer o dia das meninas. Chamamos a Tay e as vovós. O que acha?

— Sim. Vai ser legal.

Depois disso almoçamos e Camz foi trabalhar.


Taylor Jauregui  |  Point of View



Depois de uma noite regada a muito sexo, todos os lugares e posições imagináveis. Abri os olhos e senti dor em todos os cantos do meu corpo, mas a necessidade de ter ela era maior. Ela estava de costas, me sentei sobre sua bunda e deitei meu tronco sobre suas costas. Beijei sua nuca e mordi sua orelha. Ela sorriu.

— Bom dia!

— Bom dia! – Beijei sua nuca novamente e arranhei suas costas. Ela em um movimento rápido, me derrubou e deitou sobre mim. — Pensei que tinha te cansado.

— Nunca me canso de você. – Ela esfregou nossas intimidades. — Ah! Quero sempre mais.

— Vai sempre ter. Terá sempre tudo de mim.

— Amo você. – Falei fitando seus olhos.

— Eu também te amo muito.

— Casamento... Filhos... Amo muito? Deve ser o fim dos tempos.

— Não! É o começo dos tempos. Nosso tempo.

— Puxei sua nuca e colei nossas bocas. Ela começou um vai e vem gostoso entre nossas intimidades. Desceu os beijos por meu pescoço até chegar ao meu seio e o abocanhar. Ela levou a mão até minha intimidade e massageou meu clitóris.
Subiu novamente e me beijou. Penetrando o dedo em seguida. Arqueando minhas costas... Urrei. Ultimamente tem sido assim, me perco e me descontrolo a cada toque. A cada beijo. Quando consegui falar alguma coisa, pedi mais. Senti que ela ia colocando um dedo a mais e ia fazendo o vai-e-vem, bombeando até o fundo. Quando eu estava quase gozando, ela tirava, dava um tempo, me beijando, sussurrando como eu era gostosa e que eu a deixava louca, e recomeçava tudo de novo. Senti meu ventre arder e meu corpo foi tomado por uma sensação extasiante. Outro orgasmo meu dado por ela. Só ela os tinha. Só ela me fazia vibrar e só ela que teria esse momento comigo. Até o fim do nosso tempo. Que seria por completo juntas.



Lauren Jauregui  |  Point of View



Camila chegou a nossa casa e se atirou no sofá. Era quinta... O que é estranho, pois quinta costuma ser o dia mais feliz para Camila, porque na sexta ela trabalha até as quatro e vem para casa, só retornando para o escritório na segunda. As crianças pularam nela e ela sorriu pela primeira vez, desde que chegou em casa.

— Vem ver os nossos desenhos papa. – Greg chamou.

— Sim. O maninho me ensinou a desenhar uma casa.

— Vão indo lá. Já vou. – Eles correram e ela repousou o olhar cansado sobre mim.

— Aconteceu alguma coisa amor?

— Princesa... Não quero que você surte, mas... – Ela ficou longos segundos em silêncio.

— Mas...

— Vou ter que viajar amanhã e só vou voltar na outra segunda.

Aprendendo A Viver Where stories live. Discover now