37. Touch my body

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Lauren Jauregui |Point Of View


Algumas putas, cumprimentavam, levantavam o copo, Camila e Cara negavam e mostravam as alianças. O que não as impediam de continuar a flertar descaradamente com minha namorada. O que me deixava mais puta ainda. Camila era minha e elas precisam entender isso. Eu virei de costas para ela e comecei a me esfregar nela. Ela levou as mãos a minha
cintura e acompanhava meus movimentos. Encostei minha cabeça em seu ombro e ela sussurrou.

— Me desculpe por isso, mas eu vou ter que estragar sua maquiagem. – Ela me virou e colou nossos corpos com certa força. Puxou minha nuca e atacou meus lábios. Como eu precisava disso. Vocês têm noção de como é a pegada da Cabello? Desculpe, mas vocês só vão ter a noção, porque essa já tem dona!

Um beijo desesperado, por minha parte, eu nunca me senti assim. Só a Camz me desperta essas coisas. Ela foi parando o beijo, limpou o meu batom borrado e eu fiz a mesmo com ela. Continuamos dançando, olhei para o lado procurando minha irmã e vi-a entrando no banheiro com Cara. Sorri negando com a cabeça.

— Eu já volto amor.

— Aonde você vai?

— Aquele DJ é meu amigo. Vou pedir para ele tocar uma música. – Sorri e concordei

Ela entrou no meio da pista e só a vi quando ela subiu as escadas do lado da mesa do DJ. Ele olhou para ela e abraçou-a. Ele fez um sinal para duas mulheres que estavam a seu lado e Camila negou com a cabeça, mostrando a aliança. Ele arregalou os olhos e ela chegou perto dele falando em seu ouvido. Ele assentiu freneticamente e ela veio até mim. Ela parou bem na minha frente e encarou meus olhos e olhou minha boca. Os olhos castanhos mais escuros entregavam que ela estava na mesma que eu. Ela olhou para o meio de suas próprias pernas e mordeu o lábio, me mostrando o quanto estava excitada. Definitivamente, eu terei que jogar minha calcinha fora.

— Eu sempre quis que você dançasse essa música para mim. – Eu sorri.

— Eu não sei ser sensual.

— Oh baby! Você transpira sensualidade, só não percebeu isso ainda.

Quando começou a tocar eu sorri e virei de costas para ela. Peguei seus braços e passei em volta da minha cintura. Comecei a dançar, me esfregando nela, mais me esfregava que dançava. Ela começou a cantar no meu ouvido e eu fui ao céu e voltei.

I know that you been waitin' for it
I'm waitin' too

Eu sei que você estava esperando por isso Eu estou esperando também

Me virei para ela, ainda dançando, beijei seu pescoço e sussurrei perto do seu ouvido outro trecho da música.

And boy I know I feel the same
My temperature sthrough the roof

E, garoto, eu sei que sinto o mesmo
Minha temperatura está no teto)

Senti ela estremecer e ficar toda arrepiada. Quando ela agarrou minha cintura para me beijar, me afastei e comecei a dançar. Eu não sei se estava indo bem, mas dei meu melhor. Sentia que era apenas ela e eu naquela pista. Olho no olho. Camz estava com a boca levemente aberta, o que me fez deduzir que ela estava gostando. Me aproximei novamente e peguei suas mãos e coloquei-as em minha cintura e voltei a sussurrar.

Touch my body
Throw me on the bed
I just wanna make you feel like you never did
Touch my body
Let me wrap my thighs
All around your waist
Just a little taste
Touch my body
Know you like my curves
C'mon and give me what I deserve
And touch my body

Toque meu corpo
Jogue-me na cama
Eu só quero fazer você se sentir como nunca se sentiu
Toque meu corpo
Deixe-me colocar minhas coxas
Ao redor da sua cintura
Só um pouquinho
Toque meu corpo
Sei que você gosta das minhas curvas
Venha e me dê o que mereço
E toque meu corpo)

Ela me alisou toda e eu não conseguia nem raciocinar direito. Ela estava com o membro feito uma rocha roçando em mim. Eu precisava dela. Peguei sua mão e fiz com que ela me acompanhasse em direção ao banheiro. Torci mentalmente para que ele fosse limpo, caso contrário, eu desistiria. Entrei em um reservado e fiz com que ela sentasse no vaso. Subi meu vestido e ela respirava descompassada. Ela abriu a calça e tirou seu membro para fora da cueca. Eu comecei a descer minha calcinha e ela começou a se masturbar, mordendo o lábio e atenta a cada movimento meu. Me ajeitei em seu colo e direcionei seu membro em minha entrada. Fui sentando devagar, sem perder o contado olho no olho. Quando estava com ela toda dentro de mim.

Comecei o sobe e desce. Lento. Eu estava com saudade dela. O tempo era muito curto ultimamente. Aumentei a velocidade, aos poucos e quando dei por conta, a excitação tomou conta e guiou meus movimentos e eu já estava cavalgando no colo dela, rápido e forte. Ela gemia frases desconexas e o meu nome. Ela estava com os olhos apertados, fazendo um esforço enorme para me esperar.

— Vem meu amor! Goza gostoso para mim! – Tentei falar sem gaguejar, tentei o mais sexy e rouco possível.

— Oh cé...us La...uren! – Ela urrou essa frase, gozando, massageando meu clitóris me fazendo chegar a um orgasmo delirante e eu gritei o nome dela nesse momento. — Cacete! Porra Lauren o que foi isso?

— Fiz algo errado?

— Não! Não! Pelo contrario eu só... – Ela deu uma risadinha abafada. — Me senti uma passiva agora. – Eu gargalhei. Só ela para falar esse tipo de coisa.

— Cala a boca Cabello! Vamos voltar? Na verdade eu quero ir embora.

— Vamos sim! Só temos que achar a Cara e avisar.

— Só vou mandar uma mensagem para Taylor. Elas devem estar transando por ai. – Ela assentiu. Quando eu fui colocar a calcinha ela me parou. — Minha vez agora. – Ela ficou de joelhos, colocou minha perna em seu ombro e começou a me chupar. Com maestria, do jeito que só ela consegue fazer. Eu vi estrelas e só conseguia gemer o nome dela, nem do meu eu lembrava. Quando ela meteu dois dedos, estocou duas vezes, meu orgasmo chegou e ela engoliu tudo. — Gostosa como sempre, Jauregui.

Saímos da boate, em direção do carro e voltamos para casa. Camila passou a noite na minha casa. Cara e Tay chegaram um pouco depois. Cara parecia que tinha levado uma surra.

No outro dia as elas almoçaram com a gente, mas só deram atenção para nossos pais. Ciúmes? Claro! Foram embora cedo, porque segunda tinham que chegar cedo à empresa. Meu pai também disse para mim que eu tinha que ir à nossa empresa pela manhã. Sei que é estranho, mas eu trabalho lá e nunca apareço. É coisa de gente mimada, mas é assim. Ele disse que era muito importante. Não gostei de sua seriedade.

Na manhã seguinte, chegando à empresa fui direto a sala do meu pai. Ele me abraçou me dando bom dia e pediu para eu sentar.

— Filha, eu preciso de um favor seu. – Ele parou e pensou um pouco. — Bom não é bem um favor, porque você vai ter que fazer isso, mesmo que não queira.

— O que é pai? Está me assustando.

— Têm uns investidores de Paris afim de uma sociedade, Chris e eu não podemos nos ausentar então... – Eu gelei quando ouvi Paris. — Você vai ter que viajar para lá, por uma semana.

Aprendendo A Viver Where stories live. Discover now