always been you

1.8K 138 55
                                    

Eu juro que você foi enviada para me salvar
Você é a única para quem meu coração continua voltando
Sempre foi você, sempre foi você.

LUA

– Ela dorme lá para as oito e meia, nove horas no máximo, e dorme a noite toda só acorda pra mamar, eu tirei tanto leite que acho que secou o estoque. – Explico as coisas pra Vera que concorda com a cabeça segurando Maitê no colo.

– Tudo bem Lua, fica tranquila ela vai amar ficar a noite toda com a vovó né meu amor? - Minha sogra pergunta e minha filha morde seu braço.

– MAITÊ! – Eu brigo com ela e todo mundo começa a rir. – Ela tá sem controle Vera, desculpa.

– Lua eu já tô acostumada com bebês sem controle. – Ela fala e Bruno revira os olhos.

– Vai começar a falar de mim de novo? – Ele fala indignado e começamos

– De forma alguma, se divirtam, e fiquem em paz.

– Tchau meu amor, a mamãe te ama, se comporta. – Dou um beijo em sua bochecha e Bruno faz o mesmo, ela nos olha sem entender o porque de estarmos saindo e eu fico com o coração na mão.

– Ela tem que se acostumar a ficar sem a gente um pouco. – Bruno fala quando entramos no carro e eu concordo um pouco em dúvida, eu sabia que sim mas estava sendo primeira vez que ela ficava sem eu e Bruno os dois juntos, então era normal ficar com o coração um pouco na mão.

– Sim eu sei.

Ele sorri segurando a minha mão e a beijando.

– Vamos jantar. – Ele liga o carro e começa a dirigir, começo observar as ruas e uma sensação de melancolia toma conta de mim, eu realmente estava com saudade daqui.

– Da saudade né? – Ele fala e eu concordo.

– Demais.

Chegamos em um restaurante que ficava em um terraço enorme na Avenida Paulista, a coisa mais linda, fizemos os nossos pedidos e por mais que o cardápio tivesse muitas comidas "ricas" eu queria comer a comida mais simples que tinha e a mais brasileira pois realmente estava com muita saudade de comer comida daqui, era uma das melhores do mundo.

– Ir num restaurante caro comer batata frita e bife. – Bruno fala debochando de mim enquanto eu fecho os olhos sentindo o gosto.

– Amor é muito gostoso, a melhor comida do mundo.

– Eu sei mas a gente podia comer isso em casa.

– Mas o tempero está muito gostoso. – Falo e ele concorda mudando de assunto.

– Como será que a Maitê está?

– Eu acho que bem, sua mãe mandaria mensagem se não tivesse.

– Eu sei... – Ele fala preocupado e eu sorrio segurando sua mão.

– Ela está em ótimas mãos, sua mãe conseguiu criar a peste que você era você acha que não vai conseguir lidar com a Maitê?

– Que é uma peste igual eu.

– Mas é bebê ainda, sua mãe sabe com quem está lidando. – Falo e ele gargalha.

– O que o Medina estava falando com você?

– Ele estava falando sobre a Maitê. – Ele me olha um pouco desconfortável.

– Eu sei que somos amigos mas é estranho, eu não gostei de ver.

– Amor, pelo amor de Deus.

penhasco | bruno rezendeWhere stories live. Discover now