Epílogo

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Meu Deus gente, último capítulo!!! Não sei lidar :(

POR FAVOR, leiam as notas finais, vou me despedir por lá e falar algo importante!!! Enfim, espero que gostem <3

***

5 ANOS DEPOIS

1991

— Débora! Débora! Onde você está?

— Onde você acha que ela está, Doug? — Escutei Dianna responder por mim em meio a todos os gritos e barulhos em nossa volta. — Está assistindo o homem dela! Assim como eu estou indo assistir o meu. Nos deixe em paz! — Ela exclamou, vindo em minha direção, e eu gargalhei alto com a revirada de olhos que Doug deu ao ouvir aquilo.

— O que foi, querido? — Sorri para o homem, deixando meu champanhe de lado. Pude perceber que a música que estava sendo tocada foi finalizada e uma em especial se iniciou. Eu sorri instantaneamente.

— Débora, apenas preciso lembrá-la que depois do show você e Axl têm uma entrevista juntos. Por favor, você precisa me ajudar e não deixar o idiota do Axl se atrasar.

— Ei, não o chame assim! — Dei-lhe um tapa leve em seu braço, ouvindo o homem rir.

— É um apelido carinhoso.

— É claro que é.

— Estou falando sério, Deb. Por favor, seu agente está me ligando de cinco em cinco minutos. Essa entrevista vai sair em todos os cantos desse mundo, eu preciso que vocês façam isso direito! — Doug estava estressado. Acendeu um cigarro para se acalmar e saiu do local, provavelmente para checar pela vigésima vez se tudo estava certo.

Eu não o culpava por toda essa preocupação, até mesmo entendia. Trabalhar para o Guns n' Roses definitivamente é uma loucura. Doug Goldstein é o empresário da banda, contratado há não muito tempo. Ele era um cara legal e fazia muito bem o seu serviço, então todos nós gostamos dele de primeira.

Eu respirei fundo e já ia voltar minha atenção ao show, se não fosse por uma morena de olhos azuis que chegou correndo até mim, afobada.

— Kimberly! Pelo amor de Deus, você não pode ficar se esforçando! — Arregalei os olhos, pegando em seu braço e conduzindo-a até o sofá de couro macio, tendo a ajuda de Dianna assim que ela percebeu o que estava acontecendo.

— Kim, você está maluca?

— Eu não acredito que perdi metade do show deles! — Ela bufou, furiosa, ignorando completamente todas as reclamações.

— Como se você não tivesse assistido milhares de shows deles antes. — Bufei de volta.

— Mas esse é um puta show importante! Por favor, me diz que pelo menos não perdi o guitar solo do Slash?

— Não, pelos meus cálculos acontece depois de It's So Easy, que é logo após essa música... — Dih respondeu, se referindo a que estava sendo tocada nesse exato momento.

— Oh, essa música...

— You Could Be Mine. — Disse, sorrindo. — Eu gosto dela.

— É claro que gosta. Foi Axl que escreveu.

— Ele e Izzy. — Kim comentou, sorrindo. — Certo, vou descansar um pouco para poder ver o solo do meu amor.

— Descansa mesmo. Essa barriga já está enorme. — Eu ri, sentindo o meu coração explodir, assim como em todas as vezes que eu lembrava que Kimberly estava carregando um ser.

Como todo mundo já esperava, ela e Slash se casaram em 1987. Foi em uma época maravilhosa. O Guns n' Roses tinha acabado de lançar o MV de Sweet Child O' Mine e estavam ganhando cada vez mais fama e reconhecimento. Já faziam shows em várias cidades e eram convidados para alguns programas de TV. Estavam conseguindo, cada vez mais, o seu espaço.

You Could Be MineWhere stories live. Discover now