You Could Be Mine

Bêbada

No momento em que meus lábios se chocaram com os dele, eu estremeci. Algo de diferente passou pelo meu corpo e eu confesso que me senti um pouco confusa por isso. Nunca aconteceu nada do tipo... O que poderia ser?

Decidi não ligar muito e me concentrar em beija-lo. No fundo eu sentia que estava realizando um desejo de muito, muito tempo. Então acredito que o melhor a se fazer é aproveitar aquele momento.

Abri minha boca levemente, em um pedido para que ele fizesse o mesmo. Axl permaneceu um bom tempo sem mover um músculo, surpreso comigo. O que foi? Até parece que ele não queria me beijar também! Assim que percebeu que eu não desistiria, ele abriu a boca e eu coloquei minha língua lá dentro, movimentando meus lábios e agarrando forte em seus cabelos. O ruivo parecer acordar de uma transe e fez o mesmo, colocando suas mãos fortes na minha cintura e apertando com tanta força que eu gemi baixinho.

Nossos gostos se misturaram, nosso beijo ficava cada vez mais ardente e gostoso. Ele tinha o beijo tão bom... Até mesmo melhor do que do jeito que eu achei que teria! Seu hálito era quente em uma mistura de hortelã com nicotina. Acho que eu tinha gostado bastante daquela combinação.

A necessidade de tê-lo mais perto de mim foi ficando cada vez mais urgente. Eu estava agarrando-o forte, puxando-o para mais perto de mim, enquanto Rose não estava muito para trás. Suas mãos agora desciam para a minha bunda, e assim que isso aconteceu, ele apertou com força, me fazendo revirar os olhos de desejo, aprovando tal ato. Nesse exato momento eu me senti quente. Senti uma vontade insana tomar conta de cada pedacinho do meu corpo, de uma forma que nunca aconteceu na minha vida. Então eu parei o beijo e olhei-o, ofegante. Axl estava um pouco confuso, mas sorria de lado e seus lábios estavam deliciosamente inchados.

— Pelo amor de Deus, vamos para um canto mais reservado. — Falei de uma vez o que se passava pela minha cabeça. Eu precisava tanto disso...

— Eu acho melhor não. Apesar de tudo, você está completamente bêbada. Se eu for em um canto mais reservado com você, não vou me controlar e amanhã nós dois vamos nos arrepender do que fizemos.

— Você está pensando nisso? Sério? — Bufei. — Eu quero que tudo se foda! Eu preciso que você venha comigo, e você vai vim. — Dizendo isso, peguei em uma de suas mãos e puxei-o para perto dos banheiros femininos. Lá havia um certo espaço mais escuro e poucas pessoas passavam por lá. Era perfeito. Havia até uma pequena mesa encostada na parede. E foi lá que eu me apoiei, puxando-o até colar seu corpo forte no meu.

— Débora... Você tem certeza? — Agora Axl olhava para os meus peitos. Sorri maliciosamente.

— Tenho. — Uma de suas mãos foi parar no meu cabelo, o qual ele puxou com força e eu mordi meu lábio inferior. A outra desceu pelas minhas coxas e ele acariciou-as com leveza. O ruivo desceu seus beijos para o meu pescoço, dando chupões e beijos languidos na pele sensível, me fazendo jogar a cabeça pra trás e suspirar longamente. Entre minhas pernas eu estava sentido algo muito quente... Talvez eu estivesse excitada. Uau.

Minhas mãos agarraram a mesa atrás de mim com força. Ele me encarou nos olhos, e em seguida, colocou os dois braços por volta da minha cintura e pegou-me em seu colo, colocando-me sentada na mesinha. Eu sorri, abraçando Rose pelo pescoço e beijando-o com força novamente. Nossas línguas pareciam até que eram velhas conhecidas, se misturando com satisfação. Nossos lábios se encaixam perfeitamente, parecia até mesmo que foram feitos um para o outro...

Oh deus, eu preciso muito de um copo de vodka nesse exato momento.

Não havia notado que as mãos de Axl percorriam meu tronco com desejo. Com a cabeça lá nas nuvens, querendo aproveitar ao máximo aquele momento, e que se foda o resto do mundo, eu peguei seus braços e posicionei exatamente nos meus seios, fazendo-o aperta-los. Axl sorriu de um jeito safado entre o beijo e começou a acariciar meus seios por cima da blusa. Eu arfei, puxando-o para mim, sentindo sensações que eu nunca senti na minha vida.