01 - Demitida

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O grande problema da vida é não termos o controle sobre ela

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O grande problema da vida é não termos o controle sobre ela. Em um dia todos estão felizes e admirados por enfim você ter sido aceita em sua universidade dos sonhos e ser a primeira da família a se mudar para outra cidade na tentativa de construir sua própria história, noutro você se encontra desempregada.

Esse seria o meu sétimo natal longe de casa, se não houvesse sido demitida dias antes do natal.

Lá estava eu, em uma ensolarada terça-feira de manhã, subindo o primeiro lance de escadas para adentrar o escritório de comunicação onde trabalhava desde que havia ingressado a faculdade de Publicidade e Propaganda.

Escolher me mudar para Nova York fora de longe a escolha mais fácil que necessitei fazer. Apesar de Denver não ser uma cidade tão pequena, meu corpo ansiava pela correria que via na televisão, nos jornais, na internet. A demanda de trabalho que estaria ali disponível a minha escolha não encontraria em nenhum outro lugar.

Desde pequena gostei de desenhar meus próprios anúncios, fingindo estar vendendo um produto, normalmente optava pelas coisas femininas que estavam distribuídas em revistas que via quando acompanhava mamãe no cabeleireiro.

Quando não estava no escritório, passava boa parte do meu dia recortando revistas e baixando imagens da internet para montagens. Usava todo meu tempo disponível para desenvolver ainda mais meu trabalho, para aprimorar tudo que havia aprendido durante meu tempo de ensino.

Logo na entrada do escritório ficava a pequena mesa da senhorita Samantha Stuart, uma jovem moça que havia ingressado ao grupo há pouco mais de cinco meses após Lunna ir embora

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Logo na entrada do escritório ficava a pequena mesa da senhorita Samantha Stuart, uma jovem moça que havia ingressado ao grupo há pouco mais de cinco meses após Lunna ir embora.

Eu deveria ter estranhado que Samantha não estava tão radiante como nos outros dias. Normalmente seu belo sorriso contagiava as nossas manhãs, principalmente pelo seu simpático bom dia cheio de entusiasmo. Mas naquela manhã sua boca quase não abriu. Não tínhamos intimidade suficiente para entrar em detalhes, então, resolvi não interferir em sua intimidade. Eu somente não sabia que ela já havia recebido a notícia.

Na sala onde eu trabalhava, selecionando e analisando a melhor forma de comunicação de empresas para com os clientes, haviam mais três pessoas trabalhando comigo: John, o mais velho de todos nós, nunca ousaria perguntar sua idade, mas provavelmente estava perto dos cinquenta. Jessie, diria que nossas idades são bem próximas, uma vez que temos muitas semelhanças, tanto internas quanto externas.

E por último, mas não menos importante, Bill. Talvez de todas as pessoas que haviam naquele escritório, ele era a pessoa que eu menos me identificava naquele local. Três anos mais velho que eu, sabia disso porque ele já fizera questão de dizer em uma das vinte vezes que tentou me levar para sair. O cara era insistente e inconveniente na maioria das vezes, mas retirando esses defeitos, era um ótimo comunicador.

 O cara era insistente e inconveniente na maioria das vezes, mas retirando esses defeitos, era um ótimo comunicador

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Todos estavam sentados, haviam chegado poucos minutos antes que eu. Os computadores estavam desligados, os cadernos que usávamos para fazer anotações fechados, diria que a sala estava organizada demais até mesmo para o horário.

— Por que todos estão com cara de enterro? — Perguntei em total estranhamento.

— Fomos todos demitidos. — Jessie falou desanimada em sua mesa, agora guardando alguns pequenos pertences em sua bolsa.

— Senhorita Stewart? Pode vir até a minha sala, por favor? — Nem ao menos havia processado as palavras de Jessie direito quando o senhor Denny me chamou em sua sala.

E eles estavam certos, todos nós havíamos sido demitidos. Não porque ele estava eliminando gastos ou que procuraria outros funcionários, mas sim porque estava falido. Não conseguia digerir aquelas palavras, não conseguia entrar na minha cabeça que ele pusera tudo a perder.

Um escritório de prestígio, procurado por grandes empresas, que não passava um dia sequer sem receber propostas de serviço, agora encontrava-se falido. Falido porque o dono não tivera capacidade de separar o lado profissional do pessoal.

Porque o dono era ganancioso demais para saber separar as coisas. Para que você possa trocar de carro de mês em mês é necessário que tenha um fundo reservado; que saiba pagar suas dívidas; que tenha todas suas contas em dia, mas o senhor Denny não soube diferenciar essas questões.

Aquela notícia não poderia ter vindo em momento pior. Embora já estivesse trabalhando há um bom tempo e ter um salário fixo muito generoso, havia o usado para pagar meu financiamento estudantil; comprado meu primeiro carro para que pudesse me locomover em Nova York e o pouco que me sobrara havia perdido há algumas semanas em um investimento que havia dado errado.

Eu não teria dinheiro para me manter em Nova York onde o custo de vida era alto. Não teria dinheiro para manter meu apartamento em uma das melhores ruas da cidade, que ficava próximo ao meu antigo trabalho.

Não conseguia me imaginar voltando para Denver. Estava a tanto tempo longe da minha família, tanto tempo sem visita-los, que sentia até vergonha de voltar por estar sem dinheiro.

Estava sentada no chão exausta de tanto dobrar roupas e tentar enfiá-las dentro das malas

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Estava sentada no chão exausta de tanto dobrar roupas e tentar enfiá-las dentro das malas. Por sorte, um dos meus investimentos — meu carro —, seria útil para levar tantas malas embora. Não teria que enfrentar filas em aeroportos, nem ter que me preocupar em empurrar carrinhos de bagagens de um lado para o outro.

Haviam se passado apenas uma semana desde que havia recebido a notícia de que o escritório havia fechado, as malas estavam feitas no canto do quarto, mas eu ainda não havia tomado coragem de partir.

No segundo dia após receber a notícia, apesar de já decidida em retornar a Denver, enviei meu currículo para inúmeras empresas na esperança de que alguém me ligasse antes de ir embora, mas nada adiantou. Talvez as empresas não fossem retornar durante a semana do natal, não custaria esperar mais alguns dias.

De volta ao NATALTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang