35 - Declaração

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Era domingo à noite e havíamos combinado de passar em meu apartamento para que eu fizesse uma pequena mala de roupas e produtos de higiene que eu iria precisar durante uma semana que passaria em sua casa

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Era domingo à noite e havíamos combinado de passar em meu apartamento para que eu fizesse uma pequena mala de roupas e produtos de higiene que eu iria precisar durante uma semana que passaria em sua casa.

Nós estávamos com seu carro e o meu se encontrava em uma vaga extra em seu prédio.

Mesmo que eu tivesse que sair um pouco mais cedo para chegar ao trabalho e que chegaria em casa mais tarde, eu havia concordado em ajudar a cuidar de Lilly. Eu tinha meus cuidados com a Katie como experiência, não só com ela, uma vez que era a irmã mais velha e precisei ajudar mamãe e papai a cuidar de todos eles.

— Você não precisa se preocupar com a escola, eu a levarei e a buscarei todos os dias. — Andrew avisou. — Fica perto do escritório, para você ficaria muito contra mão.

— Perfeito. — Agradeci mentalmente por ele saber que seria um pouco ruim para mim ter que desviar a minha rota, mas que claro se fosse necessário eu faria. — Ela irá hoje para a sua casa?

— Não. — Respondeu. — Sua mãe vai deixar sua mala na escola e quando eu for busca-la a tarde, irei trazer suas coisas juntos.

Assim que terminei de empacotar tudo retornamos ao seu apartamento. Andrew quem retirou praticamente tudo do carro.

Nos jogamos exaustos no sofá da sala

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Nos jogamos exaustos no sofá da sala.

— Que horas você sai para o trabalho? — Perguntou.

— Normalmente eu saio do meu apartamento umas sete e quarenta e cinco e levo no máximo uns quinze minutos para estar no trabalho. — Respondi. — Acho que terei que sair umas sete e vinte para evitar trânsito.

— Vamos ter que comprar uma casa que seja no meio do caminho para nós dois. — Falou ao massagear meus pés.

Tentei evitar sorrir ao notar que ele estava fazendo planos para o nosso futuro.

— Quem disse que eu vou vir morar com você? — Perguntei rindo.

— Um dia você irá. — Afirmou.

Me aconcheguei em seu abraço, mudando totalmente a posição em que havia me deitado antes.

— Obrigada por não desistir de nós. — Falei baixinho, talvez para que só eu escutasse, como se fosse um pensamento que havia saído da minha cabeça pela minha boca.

— Eu me culpo muito por ter perdido tantos anos da minha vida sem ter você. — Falou. — Na época da escola eu poderia ter sido totalmente diferente, em vez de tentar chamar a sua atenção da pior forma. Eu poderia ter tratado bem e ter te mostrado que eu poderia ser alguém muito melhor que o Noah.

Suspirei alto com suas palavras e deixei uma lágrima cair.

Eu não me arrependo de nada que fiz na vida, não me arrependo de ter passado anos ao lado de Noah, mesmo sabendo que agora ele estaria casado com outra pessoa. Na vida só aprendemos as coisas, vivenciando-as.

Andrew segurou meu rosto e o levantou delicadamente para que fosse de encontro ao dele. Seus olhos estavam conectados aos meus.

— Céu, eu sei que brinco dizendo que vamos comprar uma casa que seja no centro, onde fique tão perto do seu trabalho, quanto do meu. E que você me dará uma nova chance. — Iniciou falando. — Mas eu sei que pode ser que suas inseguranças em relação a mim nunca sejam curadas e que talvez nesse meio tempo outra pessoa apareça na sua vida que possa lhe dar a estabilidade emocional, que você não consegue ter comigo. Embora eu deseje muito essa chance, por já ter perdido uma quando estudávamos juntos, eu me sinto na obrigação de pelo menos tentar agora e fazer tudo que esteja ao meu alcance, mesmo que no fim de tudo isso tenha que te deixar ir.

Andrew estava com lágrimas nos olhos e aos poucos ela foram rolando pelas suas bochechas. Mudei mais uma vez de posição, agora parada em seu colo, secando suas lágrimas que me faziam chorar junto.

— Andrew, eu só tive um namorado até hoje, e a forma como Noah me tratava era completamente de como fora com você desde que nos reaproximamos. Enquanto ele me dominava, ainda assim me exaltava como mulher. Eu sempre me senti muito bem, porque ele sempre estava ali para mim. Você não me tratava bem, não realçava as minhas qualidades, a não ser quando estávamos na minha casa e você precisava encenar tudo. Mas havia um desejo, uma atração, e eu me apaixonei pelas mentiras que você contava sobre nosso falso namoro. E agora eu preciso me apaixonar pelas suas verdades para curar minhas inseguranças. — Sequei minhas lágrimas e tentei recuperar um pouco o fôlego para continuar a falar. — Não existe um outro cara que eu queira, eu não consigo olhar para outros homens, devo confessar que nesse último mês tentei muito desejar um outro alguém e não consegui.

Nós estávamos muito perto, eu não estava mais aguentando ficar com nossos corpos colados sem sentir seu toque. E então o beijei, parte de mim talvez se arrependeria amanhã, mas agora, a única coisa que eu queria era seus lábios nos meus.

Havia muita urgência no beijo, afinal, havia-se passado mais de três meses sem nossos lábios unidos. O seu gosto continuava o mesmo, e o calor do beijo só nos causava ainda mais excitação.

O ajudei a retirar seu terno, e ele também me ajudará com muita rapidez retirar minhas roupas enormes e pesadas. Sua boca descia pelo meu pescoço e percorria todo o meu seio, fazendo-me contorcer em seu colo.

O desejo era mais forte do que eu, não deixava meu cérebro manter as coisas nos eixos. Mesmo que eu o mandasse agir de uma forma, me deixava falar pela atração física e carnal que era mútua.

 Mesmo que eu o mandasse agir de uma forma, me deixava falar pela atração física e carnal que era mútua

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Nos encaixamos pelo sofá, por cerca de uma hora sem parar para o descanso. Sentia saudade da gente junto, o sexo era ótimo, nossos corpos estavam sincronizados.

De volta ao NATALWhere stories live. Discover now