Direct Message || h.s.

By HarryismyCupCake1D

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Ela simplesmente precisou de saber para onde os corações partidos vão, para ter o seu sonho realizado. Ele s... More

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9. Harry's POV
**Trailer**
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15. Harry's POV
16. Harry's POV
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19. Isa/Harry's POV
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30. Harry's POV
31. Harry's POV
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41. Harry POV
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79. último capítulo
Epílogo

13.

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By HarryismyCupCake1D

Lembrem-se de que vcs não sabem todas as conversas deles ;) e desculpem-me se fizer alguém chorar.
Love you girls ♡           

Sento no sofá a olhar para a televisão,  que fora desligada para podermos jantar. Ainda se encontram todos na mesa a conversarem. Como é possível eu estar numa sala juntamente com mais 15 pessoas e sentir-me sozinha?

A internet é lenta aqui na sala. Mas todos os meus amigos estão nos seus jantares de natal, ou a preparar-se para ele, devido a diferença de horário entre Portugal e o Brasil. Ler fic's está fora de questão! Quando as leio parece que esqueço tudo a minha volta e seria arriscado lê-las com a minha família a volta.

Levanto-me e saiu da sala, fechando a porta da mesma para que a minha irmã não saia e vá para as escadas.

Visto o meu casaco, anteriormente pendurado um cabide, e abro a porta de casa saindo e encostando a mesma. Lu, a cadela dos meus "tios" esfrega-se a mim a pedir festinhas.

Lu é a filha dos meus cães. Eu a considero uma cadela bonita, aliás a própria mãe é.  Ambos os meus cães são pastores alemães,  a cadela, Maya, é linda, o seu pelo preto, comprido e macio, e a sua postura elegante dão-lhe um ar nobre. Já o Thomas, não tem o pelo tão comprido nem tão macio, e não em é preto como a Maya, o seu pelo tem misturas de castanhos e preto, mas isso não o faz menos bonito. Ambos parecem cães agrecivos para quem vê de fora, mas no fundo eles não fazem mal a ninguém.

"Senta!" Mandei, e a Lu obedeceu. "Linda menina!" Disse e acaricio o seu focinho.

As vezes gostava de saber como é a vida de um cão, de um cão como os meus ou como a da Lu, saber como é serem amados, terem carinho, e ao mesmo tempo não terem que fazer nada.

A caixa que veio com as flores aparece-me nos meus pensamentos, o que estará la dentro? Olho para o relógio que adorna o meu pulso, ainda nem são 22:00...

Vejo a porta que estava encostada abrir-se e a cabeça da minha prima emprestada aparecer a avisar que a sobremesa estava na mesa.

Dou o beijinho no focinho da Lu e vou para dentro, sim eu dou beijinhos nos cães, pode parecer nojento... mas eu dou, pelo menos a Lu não é como a minha que só precisa de se estar com a cara a seu alcance e ela vem lamber-te a boca, nojento! Odeio quando aquela gorda faz isso comigo.

Como quase metade do delicioso bolo de chocolate com cobertura de brigadeiro, só não como mais porque 1) a minha mãe não deixa, 2) estou cheia e 3) não aguento mais estar nesta mesa a ouvir falar sobre assuntos que não me interessam.

A minha irmã está a ver o Mickey na televisão,  eu adoro o Mickey,  admito,  mas não o que ela passa a vida a ver. Aliás tudo o que passa no Disney Junior,  Disney Chanel ou mais sei lá o quê é uma completa estupidez. As séries que passavam quando eu era mais nova eram interresantes, agora são... desinteressantes. Ou então fui apenas eu que cresci e deixei de gostar destas coisas.... quer dizer.... eu ainda gosto de ver os filmes da Disney, até os das princesas, mas as séries, já não me interessam.

Mesmo assim sento-me no sofá e olho para a televisão. Mas uma vez a caixa passa-me pela mente e eu volto a olhar para o relógio. 22:22.

Desejo poder, um dia, abraçar a Isa, a Ludy e o Harry.

Eu sei, parece estúpido,  mas eu peço sempre um desejo quando olho para o relógio e os minutos estão igual as horas.

"Tic tac tic tac" penso.

Não adianta! Pare de ser otária! Estares a pensar "tic tac tic tac" não vai fazer o tempo passar mais depressa!

Viro-me e debruço-me sobre as costas do sofá, olhando para os imensos presentes por debaixo e a volta da árvore de natal. A pequena caixa encontrava-se em cima de uma grande caixa, embrulhada com um papel cheio de ursinhos com chapéus de pai natal. Eu sabia o que estava lá dentro, aliás eu própria o tinha embrulhado. Um urso gigante vestido acom um vestido rosa, com o nome "Laura" bordado em cima do coração. A minha irmã iria adorar.

-O que tem naquela caixa? Tu não paras de olhar para ela desde que chegaram!- uma das minhas primas emprestadas pergunta e sorri perversamente.

-Também não sei, é por isso que estou curiosa.- rolo os olhos e volto a sentar-me e a encarar a televisão. Tudo para elas eu estou apaixonada ou tenho um namorado. Mas eu gosto delas, mesmo sendo umas intrometidas às vezes.

-Okay, vamos reformular a pergunta. De quem é aquela caixa?- senta-se ao meu lado no sofá e olha para mim curiosa.

-Minha!- eu sei que não era essa a resposta que ela pretendia,  mas eu não quero, nem devo reponder-lhe.

-Sabes que não foi isso que eu perguntei!- suspirou. -Quem é que te deu?

-O Harry Styles! - ela não iria acreditar, eu sabia, mas o que posso eu fazer?

-Ugh... okay se não queres dizer não digas!-resmungou e cruzou os braços. As vezes nem parece ter 23 anos.

-É verdade! - riu-me alto.

***

23:01.

Oh vá lá! O meu pé bate impaciente a espera que todos se sentem no sofá, ou coloquem cadeiras a volta da mesa de centro. Não sei quem inventou isto, mas é exatamente irritante termos que abrir os presentes um por um, para que todos possam ver o que recebemos.

A inteligência da minha prima levanta-se a dizer que seria a primeira a oferecer e dirigiu-se a caixa que Harry havia mandado. Faz-se um click na minha cabeça e eu salto do meu lugar e pulo pelo encosto do sofá evitando pisar nos presentes e agarro a pequena caixa antes da mesma chegar lá,  e seguro a mesma encostada ao peito.

-Calma!- a minha mãe ri-se enquanto todos olham para mim como se eu fosse louca. Mas pouco me importa o que eles pensam,  não quero que ninguém toque na caixa.- Isso não vai desaparecer só por alguém tocar nela.

-Mas eu não quero que ninguém toque nela.- suspiro e volto ao meu lugar.

Um por um abrimos todos os presentes,  eu abria os meus o mais rápido possível. A pequena caixa encontrava-se em cima das minhas pernas. Eu queria abri-la, mas não com toda a gente a volta.

-Não vais abrir?- a minha mãe pergunta e sorri. Ela estava curiosa, não tanto como eu, mas estava. Ela gosta do Harry, assim como dos outros rapazes, mas ela diz que o Harry é o que mais interagi com o público e que tem um ar "safadinho" como ela diz.

-Posso? - perguntei e apontei para a porta.

-Então não podes abrir aqui? Tu não tens mesmo espírito natalício, nem gosto por estarmos a família toda junta e a partilhar momentos em conjunto. Se fosse algo haver lá com a tua bandinha estavas toda animada. - o meu padrasto é irritante! 99% do tempo faz-me não gostar dele, 1% só gosto quando ele compra-me gomas, ou ajuda-me a gozar com a minha mãe.

-Sim sim! Sou um monstro! Xau!- levanto-me do sofá, pego na pequena caixa com cuidado e saiu da sala dirigi-me a casa de banho.

Entro e tranco a porta. Sento-me no chão encostando-me a parede. Puxo o pequeno laço vermelho e o mesmo desfaz-se. Coloco a fita, anteriormente um laço a envolver a caixa. Tiro a parte de cima e a minha boca abre-se em espanto.

O colar de prata com um pingente em forma de cruz que o Harry levava sempre consigo pendurado no pescoço estava dentro da caixa por cima de uma carta, selada com um pequeno autocolante em forma de rosa.

Engulo em seco, enquanto pego no colar com muito cuidado e pequenas lágrimas escorrem pela minha face. Eu havia dito ao Harry que adorava o colar, qie encantava-me a forma como o mesmo caía no seu peito. Sabia que se estivesse naquela sala, iria chorar a mesma, e eles achariam ridículo eu estar emocionada por causa de um colar tão vulgar para eles, mas para mim era como se me tivessem dado milhões.

As minhas mãos voam para o colar de adornava o meu pescoço e retiro-o. Com cuidado, como se o colar do Harry fosse desaparecer a qualquer momento, coloco-o a volta do pescoço.  O pingente caí por debaixo do meu peito, e assim que pingente atinge o mesmo, parece que todo o odio, toda a dor e a aflição que eu sentia no mesmo passou. Uma calma preencheu o meu corpo e eu suspirei e limpei a face com as costas da mão e peguei na carta, abrindo-a com cuidado.

"Espero que gostes do colar. Disseste-me que gostavas dele, e assim como ele me acalma e me protege, irá fazer o mesmo contigo.
Nas últimas semanas a minha cabeça tem andado as voltas. Inúmeras coisas que me disseste andam as voltas da minha mente, com apenas 15 anos és mais inteligente que muitas pessoas de 40 anos. Encanta-me saber que alguém como tu ama-me. É bom sentir-se amado, eu sei que milhões de raparigas amam-me, mas tu és diferente. Para mim és. Eu não te considero uma fã, mas sim uma amiga, uma amiga especial.
Eu não sei descrever isto, mas quando tu contaste-me todo sobre ti, eu desejei estar ao teu lado todas as noites que choraste em silêncio, queria estar a limpar as tuas lágrimas e a acariciar os teus cabelo até adormeceres. Queria dar-te um abraço sempre que precisas-te.
Algo em mim deseja realizar todos os teus sonhos.
Por falar em sonhos, eu tenho algo a contar-te.
A parte boa dos sonhos, não é apenas poderes estar com quem queres, mesmo que seja impossível, não é teres tudo o que queres, não é teres-me a mim. A parte boa dos sonhos é que podes realiza-los. Não podes realizar todos, mas se não desistires  podes realizar alguns.
Eu tenho sonhos parecidos. Eu quero uma rapariga que possa estar comigo várias vezes, quero apontar para ela nos concertos,  para que todos a vejam, quero passar os concertos a olhar para ela como se fossemos apenas nós que nos encontrávamos ali. Quero ter-la para sempre, mesmo que a morte separe os nossos corpos, as nossas almas estarão sempre juntas. E não importa que os nossos corpos fiquem velhos, as nossas almas vão ser sempre jovens. Quero não ter medo de a perder, porque ela será a única pessoa que eu quero andar de mãos dadas pelas ruas de L.A. ou pelo caminho até a cozinha depois de acordarmos.
E todas as noites, eu poder cantar-lhe músicas que nunca ninguém ouviu.
Quero que ela coloque a sua cabeça no meu peito e oiça o meu batimento cardíaco até adormecer num sono profundo e calmo. Eu quero pousar a minha cabeça no seu peito e ouvir o seu coração bater, e senti-la acariciar os meus caracóis pela última vez, antes de eu ir em tour. Quero ouvir a sua voz sussurar "Eu amo-te." a qualquer momento,  sem aviso.
Eu podia continuar,  mas isso acabaria por tornar-se um livro.
Eu sinto-me sozinho, e estar a falar contigo faz-me sentir menos sozinho. Obrigado por mostrares-me o mundo de forma diferente.
Eu nunca te vi, nem uma foto, eu nunca ouvi a tua voz,  eu nunca toquei em ti, considera-te sortuda por que podes ver-me, ouvir a minha voz, e um dia poderás tocar-me, eu prometo.
Desculpa por todas as vezes que te fiz chorar, desculpa por fazer com que as tuas notas baixassem, desculpa por tudo que fiz de errado.
Um dia alguém irá amar-te tanto ou mais do que tu amas-me a mim. Peço desculpa se não te amo da mesma forma. Isso destrói-me por dentro,  mas eu não consigo ma dar no meu coração,  perdoa-me.
Peço apenas que nunca te esqueças de mim, mesmo quando eu e os rapazes pararmos de compor álbuns, quando pararmos de dar concertos, de pararmos de ser notícia, mesmo depois de tirares os teus posters da parede e guardares tudo que é nosso dentro de uma caixa que ficará esquecida debaixo da tua cama, não te esqueças de mim nem dos rapazes.
E quando casares, e o teu marido rir-se porque eras fanática por nós, lembra-o de que apesar de ele conhecer-te da cabeça aos pés, todas as pequenas coisas que fazem ti serem quem és,  foi obra nossa, porque nós crescemos e mudamos, mas tu cresceste e mudaste connosco, assim como todas as nossas outras meninas.
E não, nunca me vais perder. Mas não por eu não ser teu, porque sou! Mas nunca me irás perder porque eu estarei sempre na tua memória e no teu coração, assim com tu e as minhas meninas a redor de todo o mundo estarão no meu.
Amo-te anjinho, nunca te esqueças.
E gostava que soubesses que não te chaml anjinho porque desfilas pela sala a imaginar que és um anjo da Victoria's Secrets, chamo-te anjinho, porque és o meu anjinho, porque me salvas de estar sentado no sofá a comer e a ver qualquer porcaria na televisão.
Ahh sim, disseste que nos teus sonhos tudo é mais simples, mas o amor nunca é simples.
                                         Harry xx"

A minha cara está completamente molhada por lágrimas, uma das minhas mãos segura a carta e a outra cobre o pingente em forma de cruz.

Eu sinto-me devastada. Eu não sei se estou mais viva ou cada vez mais morta.

Apenas deixo as minhas lágrimas secarem, e quando param de cair levanto-me dobro a carta com cuidado e volto a guarda-la na caixa, feixo a mesma e pouso-a no parapeito da janela. Vou até ao lavatório e molho a cara tentando deixa-la menos salgada. Os meus olhos estão inchados e vermelhos, eles iriam saber qie eu estive a chorar, mas também não me importa.

Volto a pegar na pequena caixa e aperto-a junto ao peito, saiu da casa de banho e volto a sala. O relógio já marcava quase uma da amanhã e estavam todos a guardar as prendas em sacos para as levarem para casa. A minha irmã dormia nos braços da minha mãe. Ignoro a todos e pego nos sacos que nos pertenciam e saiu de dentro de casa vestindo o meu casado e dirigo-me ao carro.

***

[Isa's POV]

Desbloqueei a tela do telemóvel vi que faltavam apenas 2 minutos para meia noite. O Harry havia dito que eu só poderia abrir a caixa no Natal, e eu já não aguento esperar. A Mari tem sorte de morar em Portugal, lá já é Natal a 2 horas, porém eu pedi que ela não me contasse o que havia dentro da sua caixa até eu abrir a minha.

- Vou a casa de banho. - anunciei levantando-me da mesa.

- Mas filha, faltam menos de 2 minutos para meia noite!

- Desculpa mãe, é uma emergencia. - murmurei e corri para a casa de banho.

Eu não lhe tinha contado sobre as flores e a caixa. Se eu disesse que o Harry, "o bonitinho" que estava praticamente pela parede inteira de meu quarto havia me dado aquilo, ela me mandaria para o manicómio.

Passei pelo meu quarto, peguei na caixa, e corri para dentro da casa de banho, trancando a porta imediatamente e me sento sobre a sanita que estava com a tampa fechada.

Respiro fundo e começo a soltar a laço assim que ouvi as pessoas dando Feliz Natal umas as outras na sala. Tirei a tampa da caixa e dentro havia um bilhete. Abri-o e comecei a ler a mensagem:

"Heyy love,
Espero que estejas a ter um óptimo natal. Quero agradecer tuda a tua dedicação e amor que tens por mim e pelos rapazes, e o facto de estares sempre aqui por nós. Nunca duvides que te amamos.
Prometo que irei realizar o teu sonho. Mas preciso da tua ajuda. Espero que tenhas gostado das flores e como não sei bem do que gostas.... espero que gostes do anel.
                                Com amor
                                              Harry xx
Ps: irás saber em breve como vais usar o passe.
Ps²: Vais ser sempre a minha Miss Anjinho."

Os meus dedos seguram o pequeno anel prateado com pequenos brilhantes parecendo diamantes em torno do mesmo.

E ainda dentro da caixa um passe assim como aquele que a Lou ou os seguranças dos meninos usam. OMG o que ele anda a tramar?

Sequei as lágrimas que caiam dos meus olhos, apesar do gigante sorriso que se encontrava no meu rosto. Eu nao conseguia acreditar que acabara de receber uma carta do Harry. Esse com certeza havia se tornado o melhor Natal da minha vida. Olhei-me no espelho e arrumei a maquiagem antes de voltar para a sala. Mal podia esperar para saber o que a Mari havia ganhado.

AVISO: só devo publicar o próximo na segunda ou na terça porque este capítulo está bem grandinho e eu tenho que estudar :)



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