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Desculpem não ter publicado mais cedo, mas estou meio doente.
OMG MAIS DE 2K VOTOS! Vocês são incríveis muito obrigada :'3

STOCKHOLM SYNDROME AO VIVO CARALHO VOU MORRER!!!!! Desculpem ahah

Sinto-me triste, com raiva de mim própria por não atender os seus telefonemas.

Olho para a tela da televisão. A mesma encontra-se preta. Talvez se pedir para alguma enfermeira liga-la o tempo passe mais depressa. Mas a minha cabeça doí demasiado para ouvir qualquer barulho a mais sem ser o maldito apito da máquina ao meu lado.

Já passaram dois dias que aqui estou e ainda não tiraram isto, e obrigam-me a passar 8 horas por dia no soro.

O telemóvel que está ao meu lado na cama vibra e eu olho para o mesmo, vendo a notificação de que o Harry haveria twittado (n.a.:eu não sei se é assim que se escreve... mas vocês percebem).

"My stockholm syndrome is in your hospital room H. Xx"

O meu corpo estremece. Não é para mim certo? Ele não sabe se eu ainda estou no hospital, sabe? E mesmo que soubesse... bem o Harry nunca twitta nada com sentido por isso, de certeza não é para mim.

Os meus dedos automaticamente retwittam o mesmo. Burra!

Não deu 3 minutos e o meu telemóvel começa a tocar.

Atendo? Ele sabe que eu estou com o telemóvel ao pé. Burra Mariana!

Engulo em seco e atendo, ouvindo a sua voz falar calma.

-Porque só atendeste agora? Tens a noção que eu quase não consegui dormir?- mesmo estando calma, o seu tom de voz era como um pai a ralhar com a filha.

-Desculpa.- pedi controlando as lágrimas.  Sinto como se estivesse a estragar a vida dele, ele não devia preocupar-se comigo, eu sou apenas uma pessoa insignificante neste mundo.

-Não chores, eu não estou chateada. Apenas estava preocupado.- diz quase desesperado. -Não chores, não consigo ouvir sem me apertar o coração.

-Desculpa! Diz que perdoas-me?-as palavras saiem da minha boca sem sentido. Sinto-me culpada por ele ter dormido mal, a tour esta quase a começar,  ele tem que descansar.

-Perdoar-te pelo quê?- pergunta confuso, e eu olho para o meu braço,  vendo os arranhões que fiz, que escreviam o seu nome.

-Por fazer com qie te preocupes comigo. Não devias faze-lo. Sou apenas uma rapariga normal, que passa a vida a amar membros de bandas, que não sabem da sua existência, que odeia meio mundo, que gasta o seu dinheiro a comprar revistas,  camisolas,  pulseiras, cds, dvds sobre os seus ídolos. E as fazes eu penso "estou a desperdiçar a minha adolescência a decorar cada pequena coisa sobre rapazes,  que nunca vão saber nem o meu nome.".- para para respirar e continuo.- Mas... esses rapazes são a razão o meu sorriso. De todos eles.

-Eu sei o teu nome. Eu sei muita coisa sobre ti. Sei tudo que contaste-me.-  ele é tão calmo.

-Não devias ter decorado nada sobre mim. Estas a ocupar a tua cabeça com coisas inúteis.- engulo o choro.

-Para de te menosprezar! Não decorei, só o facto de ser sobre ti eu memorizei, e não precisei de ler mais que a primeira para o fazer. És importante, okay?- a sua voz soa tão triste. Eu não sou importante sou? Bem todas as fãs dele são importantes para ele.

-Sou igual a todas as outras. Porque ages de forma diferente comigo?- volto a olhar para o seu nome escrito no meu braço com arranhões e engulo em seco.

-Porque... porque agora tenho alguém em pensar enquanto canto.- a sua resposta deixa-me confusa,  e acho que pelo tenpo que demoro a responder ele compreende. -Eu penso em ti enquanto canto. Todas as músicas, ou trechos delas fazem-me lembrar de ti.

-Isso é estranho e querido Harry... mas um pouco difícil de acreditar.- tento rir-me, falhando redondamente. Algo pesa no meu peito.

-Hum... vamos fazer-te acreditar então.- oiço um barulho como se alguém tivesse a deitar-se numa cama.- Aposto que a minha cama é mais confortável que a da do hospital. Talvez eu possa raptar-te e vinhas dormir nela, o que achas?

-Isso seria estranho!- arregalo os olhos quando o oiço gemer. -Harry!?-berro

-O que foi? As minhas costas doem e deitar-me sabe bem.- ri-se e eu sinto-me corar. -Lês demasiadas fanfic's.

-Talvez tenhas razão... canta para mim. Tenho sono.- peço e deito-me, tapando-me e apagando a luz.

Esta cama de hospital é tão desconfortavel!

-Okay... All I can do is say
That these arms are made for holding you.- canta, talvez a sua voz não passe de um sussuro através da chamada telefónica,  mas é o único som que eu escuto, e sinto o meu coração a bater mais rápido. -Vês?  Aqui está um exemplo.

- So, pour me a drink
Let’s keep the night wide open
And we’ll see everything
We can living love in slow motion, motion, motion.- canto e riu-me arrependo-me logo a seguir. Eu sou um desastre a cantar, só desafino. Ele ri-se, nao um riso trocista,  um riso fofo e infantil.

-Bem a 18 esta na nossa playlist de canções que "falam sobre nós".- diz ainda a rir-se e eu acompanho-o. -Quando dizias que cantavam mal, pensava que era pior.

-Não precisas de dizer isso. Eu sei que canto muito mal.

Ele apenas ri-se e continua.

-Baby look what you've done to me.

-Oh.

- Baby look what you've done now

-Oh

- Baby I'll never leave you if you keep Holding me this way

-Oh oh oh oh, oh oh.- completo e ambos rimo-nos. Ele sempre me fez feliz quando a tristeza teimava em permanecer em mim, e isso não ia mudar agora.

-Devias fazer um feat. comigo e com os rapazes.- a sua gargalhada faz com que um sorriso de orelha a orelha nasça na minha face.

-Nem pensar! Que vergonha!- riu-me e fecho os olhos já com o sono a apodera-se de mim.

-My stockholm syndrome is in your hospital room.- oiço-o cantar e sorriu ainda mais... se for possível.

GANHAMOS O BRITISH VIDEO 2015 *eu a fazer uma dancinha* BEM SE NÃO GANHACEMOS ERA QUE ERA ESTRANHO AHAH

Love ya ❤

Direct Message || h.s.Where stories live. Discover now