Namoro de Mentirinha [COMPLET...

Galing kay Biancamrb

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》》》VERSÃO ORIGINAL《《《 ♥ROMANCE DARK 🔞CONTEÚDO ADULTO CENSURA + 18 Não existe um protocolo específico de como... Higit pa

NAMORO DE MENTIRINHA (TÓXICO) | REPOSTAGEM
Prólogo
PERSONAGENS
Capítulo 1: Flagra
Capítulo 2: Pedido de socorro
Capítulo 3: Uma mão lava a outra
Capítulo 4: Namoro de mentirinha
Capítulo 5: Meio-virgem
Capítulo 6: Queda por piercings e ex arrependido
Capítulo 7: Falso namorado com direito à orgasmo.
Capítulo 8: Festinha
Capítulo 9: Cueca
Capítulo 10: Conhecendo a sogrinha palestrante
Capítulo 11: Sabotando o jantar
Capítulo 12: Visita desagradável
Capítulo 13: Incógnita
Capítulo 14: Crise de ciúmes?
Capítulo 15: A primeira vez
Capítulo 16: Invasão de privacidade
Capítulo 17: Confissões
Capítulo 18: Agressora?
Capítulo 19: Sem noção
Capítulo 20: Laila x Sandra
Capítulo 21: Trégua? Eu chamaria de pausa
Capítulo 22: Campanha revista solidária
Capítulo 23: Primeiro eu surto, depois tiro satisfação
Capítulo 24: León Lancaster
Capítulo 25: Hematomas
Capítulo 26: Chá de sumiço
Capítulo 27: Não bata na minha janela
Capítulo 28: Faz de conta que eu não disse nada...
Capítulo 29: Por sua causa
Capítulo 30: Infeliz coincidência?
Capítulo 31: Ciúmes que resultaram em voadora
Capítulo 32: Uma rapidinho?
Capítulo 33: Drogada?
Capítulo 34: Crescendo
Bônus | 1 - Lurdes e Carlos
Bônus | 1 - Abigail: Como tudo começou...
Bônus | 2 - Abigail e Alonso
Bônus | 2 - Lurdes
Capítulo 35: Más previsões
Bônus | 3 - Abigail
Bônus | 4 - Abigail
Bônus | 5 - Alonso
Capítulo 36: Mau tempo
Capítulo 37: Amigo imaginário?
Capítulo 38: O mesmo erro
Capítulo 39: Me desgrace, me odeie, só nunca esqueça que eu amei você
Capítulo 40: Mudanças
Bônus | 6 - Abigail e Alonso
Capítulo 41: Crushe misterioso, praia e carona na volta!
Capítulo 42: Esperança?
Capítulo 43: Declarações, cartas e noite ruim
Capítulo 44: Foi tudo mentira?
Capítulo 45: Rompimento
Capítulo 46: Confusão, tiroteio e a vadia da Laila
Capítulo 47: Diário da Laila Millar
Capítulo 48: Cobrança injusta Caio?
Capítulo 49: Sonho erótico? Ou prestação de contas?
Capítulo 50: Bilhete
Capítulo 51: Não vai rolar
Capítulo 52: Felipe
Capítulo 53: Sentir mais uma vez...
Capítulo 54: Pai me empresta uma grana?
Capítulo 55: Trabalhador autônomo
Capítulo 56: Surpresa!
Capítulo 57: Casa comigo?
Capítulo 58: Promessas
Capítulo 59: Revelações
Capítulo 60: Sandra, cartório e sorvete na taça!
Capítulo 61: Infinito como as estrelas do céu!
Capítulo 62: Vida injusta!
Capítulo 63: Disputa de racha
Capítulo 64: Não é o fim
Capítulo 65: Teste de paternidade
Capítulo 66: Possuído
Capítulo 67: Boas notícias?
Capítulo 68: Silêncio
Capítulo 69: Amnésia, Fred e Sandra!
Capítulo 70: Eu tento!
Capítulo 71: Par de olhos negros!
Capítulo 72: Garoto do Jeep!
Capítulo 73: De volta ao começo
Capítulo 74: E não é que o destino parou de nos foder?
Capítulo 76: Descobertas
Capítulo 77: Cartório
Capítulo 78: Bebê a bordo
Capítulo 79: Nova hóspede
Bônus | 3 - Lurdes
Capítulo 80: Laços e outono findando
Capítulo 81: Te desejo boa sorte!
Capítulo 82: Alguns infinitos são maiores que outros!
Capítulo 83: Caso definido!
Capítulo 84: A vida toda!
Epílogo | Parte 1
Epílogo | Parte 2

Capítulo 75: Parque de diversões

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Galing kay Biancamrb

As horas passaram tão rápidas que eu ainda sinto um nervoso dentro do ônibus, ainda seguro o papel com seu endereço, tenho certeza que como Lurdinha falara ele é mesmo um garoto rico, muito rico, me pego pensando em como eu lidava com isso no passado.

Desço correndo do ônibus e atravesso a rua, não demorou muito para avistar os edifícios, informo meu nome para o porteiro e para minha surpresa ele me reconheceu.

"Olá Alice!" Um senhor sorri para mim. "Aqui estão as chaves." Pego meio sem jeito.

"Ele não está em casa?" Fico sem entender.

"Está sim, mas me pediu para entregar a cópia para senhorita." Sorri novamente e eu resolvo não questionar.

"Qual é o apartamento?" Pergunto constrangida.

"Apartamento 315." Gravo o número na minha cabeça e disparo para o elevador.

Só preciso manter a calma. O que poderia acontecer ali em cima? Claro que nada, vamos apenas fazer nosso trabalho de casa e depois irei para o parque com o Fred, não tenho motivos para preocupação.

Sinto aquele velho friozinho na barriga quando paro em frente a porta do apartamento.

"315." Repito baixinho. Nunca irei esquecer esses três números.

Estou prestes a bater quando alguém fala comigo.

"Alice?" Olho de canto de olho e vejo uma garota me encarando, demoro menos de um minuto para lembrar que é a Mariana, melhor amiga de Laila.

"Hã." Fico imaginando se ela e Caio são vizinhos a muito tempo. "Tudo bem Mariana?"

"Tudo e você?" Ela fica alegre quando a reconheço.

"Também." Engulo seco, talvez ela não saiba mesmo que eu estou prestes a entrar no apartamento de Caio, pensando bem, seria bom ela saber, não me agrada a ideia de que ele tenha uma garota bonita como vizinha.

"O Caio é um bom vizinho?" Alfineto.

Ela fica calada por alguns segundos e fica evidentemente confusa.

"Como assim?" Pela sua expressão ela não sabia.

"Você mora aí?" Aponto com o queixo para o apartamento que ela está parada na porta.

"Ah não." Ri compreendendo. "Meu pai deu para minha irmã, ela se casou semana passada e só estou vindo fazer uma visitinha, você não deve lembrar, mas meu pai e o do Caio são sócios em muitas coisas." Fico me perguntando se o pai do Caio também é dono deste lugar, mas é claro que é.

"Eu não sabia que ele tinha um apartamento." Fica pensativa e talvez seja impressão minha mas ela gostou de ficar sabendo.

"Pois é." Sacudo o molho de chaves como um aviso.

"Espera aí." Ela arregala os olhos. "Não vai me dizer que vocês estão morando juntos." Percebo a decepção em seus olhos e apenas lhe ignoro, não foi difícil acertar a chave da porta da frente.

"A gente se vê por aí." Abro a porta e deixo ela na dúvida.

O apartamento é todo na cor branca e espelhado, apesar dos cômodo serem pequenos, a forma como a luz se infiltra pelas janelas enormes deixa tudo perfeito, vejo que uma divisória de gesso com acabamento de pedras divide a sala da cozinha, fico observando a vista de Lisboa pela janela maravilhada quando ouço passos atrás de mim.

"Você veio." Caio sussurra atrás de mim.

Viro-me preparada para encarar uma visão ainda mais esplêndida. Acabo de virar manteiga derretida no meio do deserto.

"Suas chaves." Sacudo elas entre nós dois.

"Pode ficar com elas." Ele fecha minha mão em torno das mesmas, polidamente

"Caio não é certo, eu não quero apressar as coisas e..." Ele me interrompe. "Apenas as guarde, por motivo de segurança, ou simplesmente faça isso por mim, eu tenho um péssimo hábito de perder chaves."

"Você está mentindo." Sorrio guardando as chaves dentro da bolsa.

"Ninguém precisa saber disso." Me puxa pelo braço gentilmente. "Você está com fome?" Ele encara totalmente perdido a própria cozinha. "Como não sei cozinhar comprei batatinhas fritas e refrigerante para nós dois, as batatinhas estão quentinhas."

"Você está querendo me engordar?" Continuo sorrindo.

O sorriso de Caio se escancara.

Passo por ele e pego uma batatinha do prato, mastigo lentamente, sentindo saudades de comidas assim, mandando para bem longe a lembrança de comer sopas batidas no hospital e as que minha mãe passou preparando por vários dias.

"Pois vou logo falando que está dando certo." Pego o prato e caminho para a sala, resolvo sentar no carpete, noto que seu apartamento possui poucos móveis, porém, o necessário e todos de qualidade.

Caio liga a tv e se senta ao meu lado, depois abre a latinha de coca e coloca o canudo, ele entrega a primeira para mim e depois repete o mesmo com a segunda latinha.

"Nossa." Passo a língua nos lábios. "É tão bom voltar a comer de verdade."

"É tão bom te ver feliz." Ele avalia me encarando. Meu coração parece que foi parar dentro da calcinha, pulsando sem parar.

"Não se esqueça do trabalho." Lhe cutuco com o ombro. Tentando lidar com meus hormônios disparados.

"Já está tudo sob controle." Ri maravilhosamente e depois suga um pouco do refrigerante.

"Não entendi." Comento pousando meu refrigerante no carpete.

"Eu conheço tudo sobre você e minha redação já está feita." Ele confessa abafando uma risada.

"Assim não vale." Finjo aborrecimento.

"Eu fiz um resumo das minhas qualidades, defeitos, tudo do que você precisa saber, sobre meu futuro, essas perguntas idiotas, você só precisa filtrar as informações e escrever com suas próprias palavras."

"Puxa." Fico boquiaberta. "Obrigada!" Fico curiosa sobre o que ele escreveu de mim, mas prefiro deixar para descobrir isso depois, corro o risco de não falar mais com ele, caso algo me desaponte.

"Você não vai embora vai?" Ele tenta disfarçar o nervosismo na voz.

"Não." Estico as pernas confortavelmente. "Estou me divertindo."

Ficamos ali no carpete da sala sorrindo, fazendo piadinha sobre um filme idiota, até que as horas passam e o cômodo começa esfriar, Caio busca um cobertor para nós dois, passamos para o sofá e tento não parecer oferecida quando procuro sua mão, ele acaricia meus dedos e ficamos assim assistindo o restante do segundo filme, e o tempo voa... Meus olhos ficam pesados e sem saber como, fui parar deitada de conchinha com ele no sofá, fiquei com aquela sensação de segurança e comodidade, que não quis deter o sono quando ele veio e apaguei...

Acordo com o barulho do meu celular, fico atordoada quando tento me livrar dos braços pesados de Caio, ele também desperta e embora eu não possa vê-lo por está de costas para ele, sei que viu o nome do Fred na tela do meu celular.

"O parque!" Grito caindo no carpete.

"Você está bem?" Se levanta do sofá um pouco desorientado, com o cabelo todo bagunçado.

"Que horas são?" Pergunto jogando o celular dentro da minha bolsa.

"Oito e meia." Responde bolado. "Vai me contar o que está acontecendo?"

"Eu marquei de ir ao parque com o Fred." Falo sem olhá-lo na cara, não é minha intenção machucá-lo, talvez quando eu tiver terminado com o Fred eu explique o motivo de ainda continuar saindo com ele.

Ele fica calado, encarando a tv sem vida.

"Obrigada pela tarde." Agradeço rapidamente. "Me diverti muito." Beijo seu rosto e saio correndo, antes que ele tente me impedir.

Mal fecho a porta atrás de mim quando um estrondo me faz pular assustada, tenho certeza que foi na parede ao lado da porta, talvez não seja uma boa ideia eu ir até lá ver o que aconteceu, não sei se posso confiar no Caio explosivo.

(...)

Depois de pedir mais de mil desculpas pelo atraso Fred ainda continua emburrado.

"Quer mais algodão doce?" Nego com a cabeça.

"Onde você estava?" Ele faz malditamente a mesma pergunta.

"Já falei que não te interessa." Me abraço para parar de tremer, a temperatura caiu bastante.

"Eu sei que você estava com ele." Volta me acusar.

"Fred você está insuportável hoje." Falo já me pesando a ideia de ter aceitado o convite.

"Me desculpa." Ele me abraça. "Tenho medo de te perder, você é tudo para mim." Fico ainda mais irritada com sua obsessão.

"Vamos rodar em algum dos brinquedos?" Proponho para mudar de assunto.

"Primeiro quero comer algo, estou morrendo de fome." Ele me arrasta para uma barraca de churrasquinho.

Fico toda hora observando quando alguém homem usando preto passa por nós, imaginando que é o Caio, me pergunto o que ele está fazendo agora quando meu celular vibra.

Número desconhecido.

Estou te esperando na frente da roda-gigante, venha sozinha.

Observo Fred devorando seu churrasquinho e aproveito para escapulir, sussurro em seu ouvido antes falando que vou no banheiro.

Caminho apressadamente e uma multidão de pessoas cercam a roda-gigante, tento avistar o rosto no meio da multidão quando sinto alguém me espremer por trás e depois apertar minha cintura.

Eu sei que é ele. A forma como meu corpo respondeu ao seu corpo não me deixa dúvidas.

Viro-me e vejo que estou certa.

"Dá uma volta na roda-gigante comigo?" Ele pergunta sedutoramente, ainda com o corpo muito próximo do meu.

"A fila está enorme." Falo sem fôlego.

"Deixa isso comigo." Pisca e me leva com ele para o início da fila.

Abaixo minha cabeça entre os joelhos para esconder minha vergonha, ainda estamos sendo xingados por termos pulado a fila, e Caio pagou o dobro, o que impediu sermos chutados daqui pelo o rapaz que toma de conta da roda-gigante.

Um friozinho me invade por dentro quando a roda-gigante começa se movimentar e eu levanto a cabeça para encarar o chão ficar distante, sinto um nervoso quando vamos subindo cada vez mais.

"Morro de medo de altura." Aponto para o chão.

"Tente se distrair." Ele parece terrivelmente confortável, sem sentir um pingo de medo.

Hoje ele está tão lindo! Camiseta preta cavada, calça escura slim rasgada e all star branco cano alto.

"Você não tem medo de nada?" Pescruto apavorada e me arrastando para mais perto dele.

"Só de perder você." Fico sem acreditar no início, mas seus olhos parecem sinceros, muito sinceros.

"Você não vai." Pouso minha cabeça em seu ombro e ele respira fundo. Eu quero malditamente fazer as coisas certas, ser tudo que ele precisa, mesmo com a bagunça na minha mente.

"Alice, Alice..." Massageia meus cabelos. "E eu que pensei que tinha te perdido, que a vida não me daria outra chance."

A dor na sua voz me rasga por dentro, não quero que ele sofra, porque isso também causa sofrimento em mim, penso rápido e resolvo beijá-lo.... Resolvo nos distrair de tudo e de todos, dos perigos da vida, dos problemas...

Seus lábios são tão gentis que fico fascinada, encantada com o carinho que ele transmite em um simples beijo, mas que para mim significa a vida, eu trocaria todos os dias do meu passado por este momento, por este beijo. Agora eu sei, que eu sempre soube e que sempre vou saber, que irei querê-lo mais do que qualquer coisa, por motivos que nunca saberei explicar, de um tamanho que nunca poderei medir... Talvez a imensidão do céu seja o limite, ou quem sabe não exista limite para amar, mesmo que tudo se oponha ao amor, caberá a vocês não deixar que isso acabe, a escolha sempre será sua, mas seu coração jamais será seu depois que encontrar o amor por aí, porque sempre é assim, o amor pode estar bem aí pertinho de você.

"Eu te amo!" Ele sussurra entre meus lábios e voltar mergulhar sua boca na minha.

(...)

"Você está de sacanagem comigo Alice." Fred chuta o pneu do carro fora de si.

"Me leva pra casa." Exijo depois chamarmos atenção de algumas pessoas.

"Já tem quase uma hora que estou te procurando. Você estava fazendo o quê?" Ele pergunta desesperado e me sinto culpada por deixá-lo fazer papel de besta.

"Fiquei conversando com uma amiga." Minto.

"Que amiga?" Não acredita em mim, como esperado.

Fico calado e isso fere seu orgulho.

"Tudo bem, vou te deixar na sua casa." Ele abre a porta do motorista e entra no carro.

Corro e entro dento antes que ele me largue aqui sozinha.

"Podemos ir para sua casa? Eu queria muito conversar com você." Imagino que será impossível fazer isso na minha e preciso colocar um fim nessa situação de uma vez por todas.

Ele assente sem olhar na minha cara.

Depois de alguns minutos chegamos.

Ele acende a luz da sala e começa gritar.

"Eu sabia que você ia me despachar novamente, era só uma questão de tempo, eu não posso competir com ele não é mesmo?" Me sinto horrível por quebrar seu coração novamente, por desapontá-lo.

"Você sempre será meu melhor amigo." Tento confortá-lo.

"Amigo?" Ri debochadamente. "Amigo da garota que eu amo?"

Nego com a cabeça sem saber o que falar, encurralada.

Ele se aproxima de mim e me pega desprevenida com um beijo, fico sem reação no início, paralisada, talvez ele mereça um último beijo, talvez eu possa não me sentir uma estúpida por terminar com ele novamente.

Tento pensar rápido quando ele me guia lentamente para o sofá e sobe em cima de mim, me beijando, dou graças ao céus quando ele separa nossos lábios.

"Minha Alice!" Acaricia meu rosto, e parece que uma parte da sua zanga ficou para trás.

"Caio!" Pronuncio fechando os olhos.

Ele sai de cima de mim abruptamente.

"Como você me chamou?" Ele pergunta chocado.

Fico calada sem entender.

"Você falou Caio!" Diz com repulsa.

"Não falei não." Pego minha bolsa e saio correndo, lhe deixando sozinho, e sentindo meu coração se aquietar em cada passada oposta que dou.

Pego um táxi e vou atrás da única pessoa que eu deveria ter deixado me beijar, da única pessoa que realmente eu me importo.

Bato na porta impaciente, e só depois me lembro que tenho as chaves, abro a mesma com urgência e vejo que a sala está vazia, do mesmo jeito que deixamos, com a exceção de um abajur destruído no canto da sala.

Vou até a cozinha e dou uma olhadinha no quarto de longe, tenho certeza que não tem ninguém lá, penso em ligar para ele quando o vejo saindo do banheiro com a toalha pendendo tentadoramente nos seus quadris, os cabelos ensopados e pingando no seu peito, ele parou de espalhar os cabelos com as mãos no instante em que me viu.

"Oi!" Fico estupidamente envergonhada por ser flagrada espionando seu apartamento.

"Oi." Ele me olha intensamente. "Está tudo bem?"

"Sim, só não queria ir para casa e o primeiro lugar que pensei foi seu apartamento, se eu estiver..." Ele me silencia com o dedo indicador.

"Calma, relaxa." O cheiro pós-banho de Caio aguça meus sentidos, ele ainda continua deixando sua barba crescer, assim como seus cabelos.

"Procura algo para assistirmos na tv enquanto eu me troco, tem uma garrafa na metade de vinho na geladeira, comprei no caminho." Explica passando por mim e indo na direção do quarto, fico esperando ele fechar a porta mas isso não acontece, resolvo ir na geladeira e pegar o vinho, dou uma golada antes de procurar por taças. Não encontrei praticamente nada no armário.

"Ainda não tive tempo de comprar copos." Ele surge na cozinha me assustando.

"Tudo bem, podemos beber na boca da garrafa mesmo." Falo e depois dou outra golada. Ele fica com os braços pousados no balcão, me estudando, observando a maneira como meu corpo se move.

"Sua vez." Lhe entrego e ele dá uma golada maior do que a minha.

"Gostei do vestido." Ele aponta para o meu vestido de tubinho vermelho.

"Você já viu ele no parque." Reviro os olhos.

"Mas não assim tão de perto e na claridade." Ele pega a garrafa e mais outra boa golada.

"O que você quer fazer?" Pergunto engolindo em seco. Quando vou parar de tremer? Nunca me senti tão viva pulsante como agora.

"Muitas coisas." Notei um pouco de insanidade em seus olhos, que ficaram mais escuros, como se pudessem me despir por completo.

"Comigo?" Sussurro enfeitiçada por seus olhos, intoxicada por seu cheiro, tudo nele me atraí, me convida.

"Se essa for sua vontade sim." Ele continua prendendo seu olhar no meu, e aquela sensação de nudez só aumenta, aquele desejo de também poder despir seus pensamentos, suas intenções...

Meu Deus estou louca para dar!

"Eu te amo anjo!" Fala se aproximando e meu coração perde uma batida. Caio está usando apenas uma bermuda e faço esforço para não desviar o olhar novamente. "Você precisa sentir tudo de novo, saber que eu sou dono de seus sonhos, do seu corpo, de cada pensamento e cada gemido de prazer... Eu posso mostrar que você continua sendo minha, desde aquele dia em que você entrou no Bedroom Bar com aquele maldito vestido justo, ainda lembro do jeito como você enrolava os cachos no dedo quando estava nervosa, como me olhava quando eu ficava perto."

"Eu quero lembrar Caio, eu quero te amar de novo, me ensina, me faz lembrar." Estou prestes a puxá-lo para perto, para mais um beijo, por sorte ele faz isso primeiro.

Fico totalmente à deriva dele, dos seus beijos, dos seus braços me agarrando com força, ele pausa o beijo e me coloca em cima do balcão sentada, abro as pernas imediatamente e ele se posiciona entre elas, continua mordiscando minha orelha, beijando meu pescoço, repetindo que me ama e eu aperto meus tornozelos em volta dele, quando dou por mim estou me esfregando nele, sentindo sua rigidez pela bermuda, e de repente se torna insuportável as ter as roupas como barreira, eu preciso dele, preciso desesperadamente senti-lo da forma mais íntima possível.

Sua boca está no decote do meu vestido quando eu falo com a voz trêmula.

"Caio!" Ele continua com as carícias. "Eu... quero fazer... hã, com você, você sabe.. aquilo, mas só se você quiser."

Ele para imediatamente e me olha, pela expressão aliviado.

"Então vamos para o quarto." Aperta meus quadris e eu pulo em cima dele que me segura facilmente.

Então é isso, eu realmente quero descobrir como é tê-lo por completo... em mim, totalmente dentro de mim.
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