A Amante do Meu Marido (Concl...

By OlivinhaRodrigo

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+18 (hot fanfic) Camila Cabello vai atrás da suposta amante de seu marido para tirar satisfações. O que não... More

Apresentação das Personagens
01 • Treason
02 • Overcoming
03 • You again?
04 • (L) The Biggest Mistake
05 • Camila Mendes
06 • Jaguar's Agency
07 • You're Welcome
08 • From Home
10 • Bets and Surprises
11 • (F) Without commitment
12 • The pression
13 • Good and Hot Blackmail
14 • (L) All Night
15 • (C) She Loves Control
16 • Revenge
17 • Lauren's back
18 • Charlotte
19 • (L) Take a Shower
20 • Hackers
21 • Loyalty
22 • Meeting
23 • Karla Camila
24 • Miami Beach
25 • (F) This Love
26 • Discovery
27 • Precipitation
28 • Playing dirty
29 • (L) Lustful desire
30 • November 25th
31 • If there's love...
32 • Fifteen minutes
33 • (L) Tokyo
34 • Gift
35 • (C) Leash
36 • Christmas Night
37 • Alexa Ferrer
38 • Back to Black
39 • (L) Solutions
40 • Last Piece
41 • (L) Table
42 • The Judgment
43 • Santa Maria, Cuba
44 • Michael's Promise
45 • (F) My Husband's Lover
(L) ESPECIAL 1 MILHÃO DE VIEWS

09 • (F) Sweetest

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By OlivinhaRodrigo

Foi aqui que pediram com urgência a att de A.A.M.M? Bom, sendo ou não, aqui estou eu novamente!!!!!!

Os recados importantes estão nas notas finais e, claro, dois avisos antes de começarmos:

Hoje não irei indicar música, logo, a playlist eu deixo por conta de vcs💞 Obs: Vão precisar de muitas músicas se forem ler cada detalhe.

• O cap é longo e inteiramente dedicado ao hot. Para os leitores que não se sentem tão confortáveis lendo essa parte da fic, sugiro que esperem o prox. cap que está mais de boa ❤️

Amo muitooo vocês e mttttt obgda pelos 5k de views!!!!!!!!!!!!

•°•°•

Camila Cabello P.O.V.

— Espera, espera... — desgrudei a deliciosa boca de Lauren do meu pescoço, esbarrando-me na porta, na mesinha e quase derrubando o vaso caríssimo que Mama me dera de casamento. — Espera, Laur... — segurando a lateral do rosto da mulher, encarei-na com seriedade. — Shawn, querido? Você está aí? — Jauregui abriu um sorriso sem mostrar os dentes, apertando meus quadris por cima da calça ao que também tentava tirar-me o blazer cinza. — Lauren... — inevitavelmente reviro meus olhos assim que sinto-na agarrar uma de minhas coxas, impressando-me contra a porta principal conforme tornava a distribuir beijos molhados pelo meu pescoço. — Lauren! — meus dedos deslizaram por seus fios castanhos, puxando-os em formato de coque.

— Hm? — com a minha pele entre seus dentes, a maldita fazia questão de sorrir de canto. — Estando ele ou não aqui, baby... A gente vai continuar. — virou-me de frente para a extensão de madeira, onde arfei e fechei os olhos com aquela pegada deliciosa. Meus seios espremidos e meus quadris roçando em sua cintura ao que ela segurava  meus cabelos. Os seios da mulher  contra as minhas costas, trazendo-me uma sensação de domínio. — Aonde que fica o seu quarto, heim?

— No corredor a direi... oh! — empino um pouco mais meu traseiro para ela após ser acertada com um tapa.

— Você é tão gostosa... — apertava e apertava com muita vontade. Meu corpo parecia caber naquelas mãos famintas como nunca vi ou imaginei na vida. Para piorar, ele respondia muito bem a cada toque de Lauren. — Me leva até o seu quarto, o que acha? — aceno com a cabeça, me permitindo também tentar firmar as pernas e os pés no chão.

A primeira tentativa fora mais do que falha e a segunda só dera certo porque Lauren novamente tinha tomado controle dos meus quadris, por trás, guiando-me até o cômodo como quem já fosse de casa.

Eu me sentia completamente dopada, sem chão, leve. E não, não era efeito do champanhe.

— Olha pra mim, Karla Camila... — mas, sim, a voz rouca e a mulher que me pegava por trás neste exato momento. — Tranca a porta — conforme eu tentava fazer algo tão simples quanto girar uma chave, novamente me senti completamente tomada por aquela cintura e mãos. A cada chupão que deixava no meu pescoço, mais meu centro palpitava por ela.

A deliciosa pressão dos lábios carnudos sugando minha pele, suas mãos arrancando o blazer e o arremessando em um canto qualquer do quarto pouco iluminado, o perfume dela tomando o ambiente e outras coisas que faziam-me choramingar, excitada, tão cedo para minha chefe.

— Céus... — me contorço entre seus braços depois que me acertara com outro daqueles tapas na bunda — Lauren... — mordo meu próprio lábio inferior, dado que também tinha meu corpo sendo virado para frente. Ela estava reprisando a posição anterior da cozinha.

Lauren cravou uma das mãos em minha nuca, um pouco acima da região que anteriormente maltratava; enquanto que a outra puxava a minha coxa para sua cintura, encaixando-a ali. Eu sorri ao vê-la me encarar à proporção que seu corpo novamente me imprensava contra a porta. Fazia-o tão desesperada que deixava claro o quão excitada se mantinha. Miro sua boca, seu pescoço, para só então analisar seus olhos verdes.
Aqueles olhos que mais cedo estavam claros, brilhantes, agora tinham perdido completamente a tonalidade natural, deixando-me insegura para saber se eu também deixava explícito em minha feição o que eu estava sentindo.

Sua boca entreaberta, ofegante, para logo após dar espaço àquele maldito sorriso que me fez, se possível, amolecer inteirinha em seus braços.

—... o seu sorriso... — mordeu a ponta do lábio inferior, apertando meu corpo ainda mais contra o seu. Seus lábios ficaram tão próximos dos meus que eu conseguia sentir o gosto de menta que exalavam — É igual ao do vídeo... — arqueou a cabeça para trás, parecendo estar indignada ou apenas excitada com algo, antes de voltar a me encarar.

Oi?

— Você viu o vídeo sem a minha permissão, Lauren...? — quase cheguei ao orgasmo ao vê-la acenar com a cabeça, ainda mordendo o lábio inferior ao que me devorava com as mãos e cintura. — ¡Díos, Jauregui! — não evito de exclamar, praticamente me contorcendo de tanto tesão com aquela pegada.

— E agora você vai reprisar ele pra mim. — quando eu estava quase lá, ela parou de fincar o joelho entre a minha intimidade, se afastando. — Um que só eu vou ter... — de costas para mim, começou a desabotoar a blusa branca social à medida que minhas pernas começavam a tremer.

Não tinha cerimônia para Lauren Jauregui, onde simplesmente pegou o tecido e o deixou sobre o chão. Minha respiração ficando cada vez mais descompassada quando a mulher resolvera fazer o mesmo percurso, só que agora com a calça. Maldito abajur que me cedia pouca iluminação para enxergá-la quando longe do meu corpo. A cada botão que desabotoava, mais aquele quarto que eu sempre julgava tão grande, vazio e frio ficava pequeno, cheio e quente. Tudo por conta dela. Dela neste exato momento quase seminua.

A mulher mais velha não tirava a peça com pressa, talvez para transparecer controle da situação, mas também não arriscava me torturar com movimentos lentos. Ela estava no ritmo perfeito e sabia disso.

— Nunca ficou com uma mulher antes, não é, Camila? — afirmo a pergunta, zonza, extremamente zonza assim que a peça de malha fina esparramou-se pelo chão feito uma pena, dando-me a chance de, pela primeira vez na vida, me excitar ao ver um corpo feminino seminu. — Tudo bem. — me apoio por completo na porta assim que ela se vira de frente, tocando o próprio corpo com as mãos.

Céus, não massageia seus seios olhando dessa forma para mim...

Foi tudo o que eu pensei assim que percebi que minha boceta se contraiu sozinha quando ela o fez, refez e, por sinal, continua fazendo.

— Sua vez... — se sentou na cama, sem soltar o cabelo que estava preso em um coque, ao que tirava os saltos com os próprios pés. — Faça melhor que no vídeo, Camila — virou um pouquinho a cabeça, fitando meu sutiã e, logo depois, cintura — Isso é pra mim e quando as coisas são pra mim, Srta. Cabello... Precisam ser melhores. — o que eu não conseguia enxergar de seu corpo, eu conseguia de seus olhos. Extremamente turvos, mas ainda assim brilhantes. — Capricha no meu espetáculo, baby... — sorriu de canto quando me viu também abrir um sorriso à altura, tirando os sapatos.

Juro que naquele momento eu sequer sabia o que eu tinha feito no vídeo. Na verdade, nem me lembro se tinha enviado alguma coisa. Fato era que as esmeraldas verdes estavam sobre o meu corpo, desejando algo que eu sabia que poderia lhe proporcionar. Algo que estou querendo há muito tempo.

Calça. Me lembrei que ainda estava com ela e que era por ela que eu deveria começar. Sem pressa esquivei-me da porta, fazendo do mesmo jeito que a magnata fez: de costas. O tecido jeans passando com dificuldade pelos meus quadris, lentamente, ao que meu traseiro ficava a mostra, coberto unicamente por aquela calcinha preta e pequena do vídeo.

— Porra... — ouço-a murmurar, sinalizando que do jeito que eu estava fazendo estava gostoso.

Propositalmente me agacho sem dobrar os joelhos para passar as barras da calça pelo meu tornozelo. E se não fosse a luminosidade, eu tenho certeza que Lauren veria minha calcinha completamente melada de porra. 

— Que delícia... —  novamente escuto suas provocações arrastadas e roucas que eram tão boas quanto sua pegada. — Dá uma viradinha pra mim... — minha saliva faltou engasgar na garganta quando obedeço seu pedido e encontro uma Lauren despida da cintura pra cima.

A luz do abajur batia exatamente na parte esquerda de seu corpo. Então agora eu conseguia enxergar manchas vermelhas de arranhões e apertos na pele branca — provavelmente tinha os feito enquanto eu me concentrava em tirar a calça.

— Isso... — começou novamente a apertar os próprios seios, se estimulando, enquanto me olhava.

A ponta de seus dedos amassavam a auréola castanha com tanta força, mais com tanta força, que algo em meu ventre parecia interpretar a sensação, me deixando tão excitada que as pontadas na virilha deixaram de serem prazerosas para se tornarem dolorosas, ansiando para serem tocadas daquele jeitinho.

— Tira o sutiã, Camila — meu nome naquela voz autoritária e rouca, acompanhada daquela imagem de uma mulher tão imponente quanto Lauren se dando prazer, me fizeram se arrepiar. — Tira me olhando.

Eu estava tão excitada que minhas mãos começaram a tremer assim que as dirigi até o fecho do sutiã. A todo custo, eu tentando desfocar da cena dos seios grandes e duros se batendo  enquanto a dona deles os massageava; mas simplesmente não conseguia. Minha boca entreaberta, salivando, minha calcinha molhada, meus pelos arrepiados, e tudo por conta de uma única imagem.

— Boa garota — aprova quando o deixo cair no chão junto de minha sanidade, valores e roupas de minha chefe. — Calcinha agora. — uma de suas mãos foram dar atenção a coxa desnuda, já arranhada, mas que parecia também implorar por toques. — Vamos, Karla. Eu pedi para tirar a calcinha...

De frente para Lauren, lentamente eu comecei a puxar as duas barras para baixo, praticamente sentindo cada toque ou aperto que ela dava em si, excitada ao me observar. Minha pele queimando por conta do desejo que era transmitido durante seu olhar cortejante. Minha respiração cada vez mais descompassada tão quanto meu coração, que bombeava mais forte. Umedeci o lábio inferior quando avistei os seios grandes começarem a ficar ainda mais vermelhos, sensíveis, e mal tínhamos começado.

— Tira logo, putinha... — quando torno a mirar os olhos verdes, noto uma fúria jamais presenciada na magnata. — Tira a porra da calcinha, caralho!

Céus! O que eu não ouvi no condomínio, eu estava ouvindo na cama! E isso é tão... satisfatório!

Vou provocar mais.

— Camila... — rosna entre dentes ao que eu sorria, numa brincadeira lenta de subir e descer o tecido íntimo sem mostrar minha boceta para ela. — Karla Camila...

— Hm? — Ficou tão seria que até tinha parado de se apertar. — O quê? — minha voz manhosa — Você quer que eu tire a calcinha para você, Laur...? — voltei a ficar de costas e me agachar igual daquela vez. — Você não queria um espet- — de repente um corpo me tomando por trás —  hmmmmmmm — gemi de olhos fechados assim que a mulher puxou o tecido para baixo, com força, ao que sua outra mão tomava posse do meu cabelo. — Lauren... — revirei os olhos quando minha calcinha ficou entre os joelhos e os dedos dela nas minhas dobras.

— Pedi somente para caprichar, e não demorar... — afastou minhas pernas com o joelho, esfregando a palma da mão no meu ponto de prazer molhado e, agora, inchado. — Molhada desse jeito e ainda quer me provocar... Tsc, tsc...— segurou com mais força os meus fios, aumentando a velocidade que esfregava aquela mão enquanto rosnava, nervosa, no meu lóbulo. — Você gosta desse jeito, hm? — mordeu a região que anteriormente triscava com os lábios e minha boceta apertou ainda mais contra seus toques que eram certeiros e rápidos, como quem já conhecesse meu corpo há anos. — Me responda! — os dedos que apertavam meus fios castanhos, agora obrigaram-me a arquear a cabeça.

— Sim! Oh! — a sensação era tão intensa abaixo do meu ventre,  que eu não me contive, onde precisei começar a rebolar para a mulher enquanto ela me masturbava com vontade. — Porra... — novamente revirando os olhos e sorrindo com o calor que estava tomando o meu corpo. Era tão gostoso ser tomada por Lauren. Tão gostoso se sentir desejada depois de tanto tempo. — E-eu vou gozar... — minha voz cada vez mais falha e rouca ao que ouvia o riso nasal de minha chefe, que não diminuía o ritmo de seus movimentos em um segundo sequer. — Lauren... — mordia meus lábios, fechando os olhos, enquanto gemia o nome dela, bem manhosa — E-eu estou- — a mão da empresária deixou de agarrar meu cabelo, dado que agora me segurava pelo pescoço. Apertava-o com três dedos assim que seus seios novamente se friccionaram contra as minhas costas. — Así... — coloquei uma de minhas mãos por cima da dela quando comecei a melar seus dedos de porra, sentindo o interior do meu corpo estremecer por inteiro. A pele dela colada na minha, que por sinal estava tão quente...

— Goza, Camila... — não parava de esfregar a palma da mão na minha boceta — Goza bem gostoso pra mim...

Socorro. Pensei antes de literalmente amolecer nos braços de Lauren.

Sim, eu tinha perdido a firmeza nas pernas, visto que eu não me lembrava de como andar ou ficar de pé após ela soltar aquela frase que tocava, simultaneamente, em todos os meus pontos fracos.

Eu nunca me imaginei ficar assim, seja por um homem, por uma mulher, o que fosse. Eu tinha perdido o controle do meu próprio corpo e isso era assustadoramente... bom?

Por sorte, mais uma vez ela estava ali: presente e atenta. Lauren me segurou antes de que eu pudesse cair de joelhos no chão. Meu apoio era sua mão que estava na minha intimidade. Me segurava com força, mais com tanta força, que eu já estava quase gozando para ela novamente.

— Você é tão linda... — sussurrou bem pertinho do meu ouvido com aquela voz rouca, o que de certa forma não facilitava nem um pouco para a minha precária situação. — Olha pra mim — não olho. Não estou louca de fazê-lo. — Olha, Karla...

Eu juro pela minha vida que não iria mirá-la, pois minha garganta estava seca, meu peito subindo e descendo e meu corpo molhado pelo suor; e sim, eu já estava exausta, mas ela resolveu apertar com o polegar e o dedo indicador os meus lábios menores, onde meu clitóris sentiu aquela maldita pressão que as auréolas castanhas dela tinham sentido minutos atrás. Com isso, percebi que Lauren gostava de intensidade e deixava-o explícito em cada toque, por sorte ou azar meu corpo não estava acostumado com tanto, por isso reagia vergonhasamente dessa forma:

— Isso... — ouço-a gemer quando é contemplada pelo meu gozo — Você é tão sensível, Camila... — apertou mais uma vez só de birra, para novamente sentir eu jorrar em sua mão. — Porra... Que delícia... — o aperto no meu pescoço dera uma aliviada, visto que sua mão estava escorregando até os meus seios. A maneira que ela me devorava com os olhos, falas e apertos era tão gostosa quanto a sensação de ser tocada. — Vamos para a cama, Camila.

— V-vamos... — minhas bochechas corando assim que arrumo forças para me virar de frente para Lauren. Ela me mostrou aqueles dedos que deslizaram pelas minhas dobras sem me penetrar. Estavam vergonhasamente molhados, ou melhor, pingando com tanta excitação.

Meus olhos percorrem suas mãos, seios expostos, boca até chegar nas esmeraldas meio que escuras. Quando a observo, sinto também um novo aperto bem perto da virilha. Droga. Descobri naquele instante que o olhar dela era o problema. O meu problema.

— Vem cá.. — não me deixou dar um passo, suas mãos já estavam enlaçadas na minha cintura, exigindo que nossas peles se tocassem pela primeira vez enquanto ficávamos de frente uma para a outra. — Lambe comigo... — aproximou a mão de nossas bocas que milimetricamente não estavam coladas por um milagre.

Assim que o faz, eu consigo sentir o cheiro da minha excitação, um cheiro forte e ao mesmo tempo dócil. Eu não  conseguiria explicá-lo, mas ao mesmo tempo sabia que ele só ficava assim quando eu estava muito excitada.

— Lauren-n... — eu precisava me acostumar, porque a nossa noite só estava começando, mas como que eu me manteria zen quando se tinha uma mulher de 36 anos, seminua, com seus seios duros e grandes espremidos nos meus, segurando sua cintura com uma das mãos enquanto que, com a outra suja de gozo, lambia-a com a ponta da língua e de olhos  fechados?

— Lambe... — acariciou minha cintura com a ponta dos dedos, fazendo-me arfar, derretida, enquanto lhe observava sugar todo o meu gosto, arrastando os lábios pelo próprio dedo indicador e médio.

Essa cena era tão sexy e quente, que eu acredito que precise ser admirada, já que eu nunca mais irei tê-la.

— Já que não vai lamber... — meio aérea, somente noto Lauren abaixar aquela mão, novamente entrelaçando a minha cintura com os dois braços, ao que finalmente me cedera a honra de provar a maciez e doçura de uma boca feminina. De um beijo feminino.

Muito macia. Muito mesmo. Era tão boa que suspirei indignada enquanto Lauren introduzia sem nenhuma pressa a língua, ao que agora explorava cada canto da minha boca, tocando e se encaixando na minha língua.  Novamente sem pressa, apenas com uma pegada deliciosa e lenta. Uma pegada que julgo que somente aquela mulher tinha.

Nossos rostos começaram a se mover em gesto delicado e lento conforme suas mãos alisavam a minha cintura. Já os meus dedos, acariciavam os braços longos e um pouco fortes, arriscando-se hora ou outra a desenhar linhas imaginárias até os seus ombros e pescoço. O cheiro do corpo de Lauren era incrível, viciante, uma mistura de erva-doce nas regiões menos sentidas, como seu cabelo e lóbulo; e mais fortes em outras, especificamente em seu pescoço, ao qual possuíam a fragrância daquele perfume maldito.

Mais uma vez arfo, de olhos fechados, enquanto Jauregui me tomava com um beijo. Certo que agora era eu quem comandava o ritmo, mas ainda assim me sentia sobre a posse de minha chefe. Totalmente a mercê dela.

O gosto de menta de seus lábios pareciam ter se perdido entre o meu sabor. A mistura dos dois era perfeita à medida que as mãos bobas de Lauren voltavam a me apertar; e sua boca, escorregar pelo meu torso. Seus mamilos enrijecidos tocando os meus, se pressionando e me levando a mais e mais arrepios. Minhas mãos ainda sobrepostas nos braços da mulher, onde estranhamente percebi que meus arrepios foram correspondidos por Lauren, que também se arrepiou, por sua vez, beijando e chupando o meu corpo. A língua subia e descia pela minha pele bronzeada. Hora ou outra parecia que abocanhariam os meus seios, mas não; aquilo era apenas mais um jogo. Um jogo que estava me deixando muito excitada.

— O quê? — ela abre um pouco os olhos, onde me parece assustada, assim que segurei seu rosto com as duas mãos, trazendo-na novamente a minha boca. Eu precisava dela.

Lauren Jauregui P.O.V.

Camila retomou o nosso beijo com a intensidade que somente ela poderia dar. Uma intensidade latina, algo mais quente e pegado. Algo delicioso. Seus lábios eram doce tão quanto o seu sabor transparente. Macios — muito macios por sinal —, como eu nunca havia provado na vida. Enquanto nossas línguas se tocavam lentamente, sentia-a também me guiar até a cama. O beijo e a sensação da sua pele quente e soada na minha tinha feito eu esquecer de que deveríamos prosseguir.

A cubana me colocou sobre a cama, como quem estivesse tomando posse de algo que era seu. Ela não era mais aquela mulherzinha tímida ou irracional de sábado. Essa era uma que tinha consciência de seus valores e beleza. Que sabia os limites, mas ultrapassavá-os quando julgava necessário. Que sentia prazer, demonstrava e aceitava ser aliviada por alguém que o fizesse certo. Ela era aquilo que eu estava lapidando.

Camila já estava descalça, nua, completamente nua. Suas curvas eram ainda melhores ao vivo e a cores. Extensas e apetitosas. Eu ainda nem havia provado todas, mas somente com as que senti o sabor, eu já poderia tirar essa conclusão.

— Eu estou tão excitada, Lauren... — adorava quando ela arrastava meu nome com aquela voz manhosa de puta e sotaque carregado. Quando o fazia, as pontadas abaixo do meu ventre vinham mais violentas e  presentes, meus pelos se eriçavam e meus instintos ficavam ainda mais selvagens, se possível. — Eu preciso gozar de novo... — praticamente choramingou para mim, ao que subia feito uma felina pelo meu corpo, deslizando aquela boceta quente e molhada desde as minhas coxas até os meus seios. Ela parou ali.

— Porra... — o cheiro e o sabor dela eram únicos. Forte e ao mesmo tempo feminino. Eram viciante assim como boa parte dos traços daquela mulher. — Você quer gozar em mim, baby? — ela assente com a cabeça, mordendo o lábio inferior com cara de safada e fazendo-me automaticamente jogar a minha para trás, contra o colchão macio. — Então goza, putinha... — não demoro para levar minhas duas mãos à aquela bunda deliciosa. Porra, tão enorme e macia que eu tenho certeza que a encheria de tapas durante a noite. — Goza, goza bem gostoso pra mim... — Camila fecha os olhos, arqueando a cabeça para trás enquanto sua mão esquerda implorava por apoio na cabeceira da cama.

Ela estava se esfregando enlouquecida no meu mamilo esquerdo, bem pertinho do meu rosto. Ia e voltava, cedendo-me o delicioso barulho da boceta molhada deslizando pelas minhas auréolas. Começo a inclinar um pouco minha cabeça, apreciando-na. Ela era tão apertada que Karla precisava usar a mão direita para abrir os lábios maiores e intensificar o contato do seu clitóris no meu seio.

— Oh! Céus.... — geme bem baixinho, dando outra daquelas reviradas de olhos que mexiam e muito com a minha sanidade. — Eu preciso de mais... — a voz meio falha e rouca — Eu preciso... — sem nenhuma permissão, Camila novamente foi esfregando a boceta pelo meu corpo estirado na cama, foi até a minha barriga, deixando-a reluzir com sua porra branquinha, onde deslizou ali por alguns minutos para ver se a satisfazia como ansiado. A maneira que me usava como busca de alívio era perfeita. Eu poderia me acomodar nesta posição por horas e horas — Hmmm, droga... — murmura assim que a acerto com uma sequência de tapas nos quadris, pois sabia que ela ficava ainda mais molhada quando tratada dessa forma. Camila se contorcendo e me lançando outro sorriso de canto, ao que aumentava gradativamente a forma que se esfregava em mim, reagindo feito uma puta excitada, de forma que me fizesse também revirar os olhos, pensando no porquê daquela mulher estar me levando à loucura tão cedo. — Me faz gozar...— ela subia e descia com as reboladas, implorando por cada pedaço do meu corpo com aquela boceta quente conforme eu massageava a sua carne, intensificando a maneira que ela roçava em mim.

Camila desceu a mão que anteriormente estava sob a cabeceira da cama, trilhando um caminho perfeito até o meu cabelo preso no coque. Ao mesmo instante, parou com os deliciosos movimentos que estavam melando todo o meu corpo. Abriu os olhos, olhando dentro dos meus. Intensa. Extremamente intensa e desesperada pelo orgasmo. Seus lábios carnudos e inchados entreabertos, ofegante. Seus seios? Completamente tomados pelo suor e champanhe, dado que tenho certeza que já já perderiam essa tonalidade bronzeada. Eram pequenos e durinhos, deliciosos. Seus cabelos desgrenhados, deixando alguns fios colados em sua testa e ombros. Camila olhou para baixo enquanto eu a cortejava, de forma instantânea me fazendo acompanhar o percurso que ela fazia com os olhos. Se possível, ela abriu ainda mais a boceta para mim, puxando seus lábios menores com os dedos, dando espaço a um clitóris inchado e molhado que agora tocava a minha coxa direita.

— Porra, Camila! —  rosno assim que o sinto tão duro na minha pele.  E Camila fazia devagar, mais tão devagar, que somente com esse movimento, julgo já estar gozando. — Traz e-ele pra mim, baby, deixa eu chupar ele... — faltava saliva na minha garganta e ar nos meus pulmões quando a vi me olhar com luxúria, onde nem nos meus melhores sonhos, eu poderia imaginar que aquela mulher se tornaria de uma hora para a outra a minha ruína somente com um olhar.

— Implora.

— Camila... — apertou com a ponta dos dedos os meus fios enquanto também esfregava o ponto de prazer na minha pele. — Puta do caralho... — lhe aperto com mais força contra o meu corpo, mas desta vez o gesto pareceu só ter surtido efeito em mim.

— Vamos... suplicame y me corro en tu boca, Lauren... — o tom autoritário que eu tanto amava tomou o ambiente, onde senti minha boceta dolorosamente pulsar e molhar o meu tecido íntimo.

— Vagabunda... — pela primeira vez em uma noite, eu precisei deixar o corpo da mulher que deitava comigo para saciar a minha vontade. Fui percorrendo a minha pele até encontrar a minha calcinha, que, como esperado, estava tão molhada quanto a boceta de Camila sobre a minha coxa.

Aquele clitóris durinho estava me deixando maluca, causando-me um calor interno que simplesmente me fez parar de raciocinar e somente ansiá-lo em minha boca.

— Você não vai se tocar! — com força, retirou o meu dedo médio e indicador que estavam massageando meus nervos por cima do tecido. — Só depois que implorar, Lauren... — tornou a colocar aquela mão em seus quadris, pois me queria por inteira em si, lhe dando prazer. Que mulher. — Eu estou tão molhada pra você. Sente... — voltou com aqueles movimentos vai e vem na minha barriga, subindo até meus seios. Sinto-a molhá-los de porra assim que desliza as dobras tanto por cima do mamilo direito, quanto do esquerdo, como quem quisesse me marcar.

Camila resolvera brincar mais um pouquinho até ficar no ponto certo. Sinto sua boceta subir até meu torso, marcando-me inteirinha de gozo quente. Em seguida, parou em uma distância consideravelmente pequena de minha boca. Seus joelhos ao redor da minha cabeça tão quanto sua mão direita, que me forçava a não arquear o rosto antes de soltar aquilo que ela tanto queria ouvir.

— Era isso que você queria desde o começo, não era? — o cheiro dela estava me hipnotizando, e sua boceta estava tão pertinho do meu rosto que eu mal sabia como proferir alguma palavra — Eu sei que era, Lauren — ouço a rir nasal, dado que agora eu era somente lufadas descompassadas e arrepios. — É só implorar, Lauren... Somente implora que eu te dou aquilo que você tanto quer...

Em provocação, Karla deixou seu corpo bambear e triscar a ponta dos meus lábios, subindo-o logo após. O cheiro. O gosto. A boceta bem pertinho da minha boca. Aquela mulher.

— Por favor... — eu não tinha mais voz e sequer movimentos da cintura para baixo. Camila tinha descobrido o meu ponto fraco. — Por favor, Camila, goza na minha boca... — os dedos que apertavam a minha nuca, agora aliviaram a pegada, distribuindo um cafuné na extensão, enquanto minha boceta latejava por ela, necessitando tê-la daquela forma — Eu imploro, por favor...

— Te portaste bien, entonces te lo mereces... — foi tudo o que disse antes de cobrir toda a minha boca com aquela boceta deliciosamente melada. Era tão grande que eu precisava entreabrir um pouco meus lábios para tomar desde sua entrada até seu clitóris. Camila ainda me ajudava abrindo os lábios maiores com a ponta dos dedos. — Engole tudo! — esfregava para frente e para trás enquanto eu tentava penetrá-la com a língua enrijecida, antes tomando todo aquele gozo que tinha. — Así, mantenlo así, Jauregui... Me gusta de esta forma.. — sentava medindo peso na minha boca, ao que eu espremia minhas pernas uma na outra para ver se aquela dor prazerosa passava.

— Oh! — gemo vergonhasamente alto quando sou surpreendida ao ver Karla elevar o tronco para tocar a minha boceta por dentro da calcinha — Camila! — parecia conhecer o meu corpo, onde já fora estimulando-o com movimentos circulares por cima dos meus lábios menores. — Vagabunda! Puta! — rosno ao que abocanhava com pressão seu feixe de nervos, uma vez que ela também esfregava-o na minha cara. — Porra, porra!!!!!!! — de boca cheia, começo a estapear a carne já marcada de minha modelo, visto que estava enlouquecendo com aqueles toques rápidos e precisos no meu clitóris. — Eu vou gozar, Camila! — fora a minha vez de se contorcer no colchão, perdendo as passadas que Camila custava em continuar dando na minha boca. Seus dedos apertaram meu nervo, ao que sua boceta deslizava pelos lábios inconsciente, dopados.

— Continua me chupando enquanto goza! — apertou ainda mais a boceta contra a minha boca, intensificando a maneira que me estimulava com os dedos. — Eu preciso gozar também! — falava e falava, mas naquele instante eu já estava tomada pela sensação do orgasmo. — Porra!

Foi isso o que ela berrou e foi isso o que ela recebeu logo em seguida. Porra. Muita porra para somente dois dedos. Ela apertou o contato entre sua intimidade e meu corpo quando também o sentiu. Depois, ordenou com as mãos que minha cabeça ficasse ereta para ela encaixar novamente a boceta na minha boca. Ela gemia alto e sem nenhum pudor, deslizava aquele clitóris melado por todo o meu rosto, se divertindo e intensificando o meu prazer. Por minha vez, eu estava tremendo entre os dedos daquela mulher que ainda apertava meu ponto de prazer com o polegar. Sentia meu gozo melar não só seus dedos, como também minha calcinha, antecoxas e até mesmo o lençol da cama.

— Eu vou gozar também... — seu peito estufado, balançando, enquanto praticamente quicava na minha boca amolecida. — Droga, droga...  Hm, ah! — apertou meus fios, voltando a massagear meu clitóris sensível, que lhe contemplava com mais e mais porra, jorrando para ela.

Com muita, mais muita dificuldade, comecei a lamber na medida do possível a boceta de Camila enquanto ela a espremia contra minha boca. Sua entrada exatamente entre meus lábios. Não foram precisas sequer três chupadinhas em seus lábios menores que a morena já estava novamente se aliviando por inteira na minha boca. O gozo quente descia rasgando pela minha garganta, deixando alguns vestígios pelos cantos dos meus lábios. Camila apertou ainda mais as minhas mechas, ao que eu tomava tudo que ela me dava.

Não o bastante, começou a rebolar lentamente pela minha boca, passando os lábios menores pelos meus lábios, ordenando-me neste gesto para que eu lhe contemplasse enquanto sentia prazer. Ela era linda. Na verdade, vê-la assim era a coisa mais sexy que eu poderia ansiar.

— Oh... — vejo-a sorrir, prendendo o lábio inferior entre os dentes, ao que cavalgava em mim — Isso foi tão bom... — diminuiu o ritmo que tocava a minha boceta. — Chupa tudo, Lauren. Chupa bem gostoso, vai... — procurou abrir meus lábios menores e inchados para tocar com o indicador meu clitóris. O gesto fez-me, sem querer, mordiscar com pouca força o nervo de Camila que ainda se derramava em porra na minha boca. — Hmmm... Espera! — de repente gritou assutada, onde imediatamente paro o que eu estava fazendo, arregalando os olhos e observando a latina numa visão um tanto favorável para a minha sanidade. — Espera, fica quieta... — se ajeitou na cama, sutilmente retirando os joelhos da lateral do meu rosto — Você ouviu isso?!!

— Ouviu o quê? — passei o dedo indicador para sugar tudo aquilo que ela tinha me dado. Caramba... Que gosto delicioso. — Eu não ouvi nada. — o sabor de Camila ainda vivo em minha garganta e língua.

— Não ouviu o barulho do carro? — nua, saiu correndo em direção a porta, cedendo-me a bela e pouco iluminada imagem de suas antecoxas molhadas e quadris completamente marcados por tons avermelhados, mostrando que eu estive ali. — Por Deus! Não pode ser! — virou-se novamente de frente para mim, passando os dedos entre os cabelos, apertando os fios, onde custei muito caro para fitá-la unicamente nos olhos. — Ele chegou! Que horas são, heim? — dei de ombros, visto que meu celular estava no carro e com uma mulher daquelas em um quarto tão quente e aconchegante quanto esse, a última coisa que eu me preocuparia, seria com o tempo.

— A porta não está trancada? — pergunto.

— Sim? — responde um tom acima e com outra indagação, demonstrando seu receio.

— Então por que o desespero?

— Porque você precisa ir embora, Lauren! — agarrou minhas roupas no chão e as arremessou em mim. — Agora! Se veste e vai agora!

— Não, não.. — fora a minha vez de se levantar — Ele não vai entrar aqui, ou vai?

— Entrando ou não, você vai ter que ir embora! — iniciei uma sequência de passos em seu sentido — P-por favor.. — nervosa, esbarrou-se na porta como quem não conhecesse a própria casa. Era incrível a sensação de poder e posse que eu sentia sobre aquela mulher quando ela reagia aos meus toques. — Vai! — empurrou meus ombros, mas mal sabia ela que eu adorava quando ela o fazia. Se possível, eu ficava ainda mais excitada quando ela me negava mesmo que, por dentro, me ansiasse tanto quanto — Vai, Lauren! O carro já desligou, você precisa ir!!!! — a imprensei contra a madeira, envolvendo minhas mãos naquela cintura tão modelada e fina que cabia perfeitamente nas minhas mãos. — Para... — sentia-a me molhar somente ao friccionar de leve minha perna entre sua intimidade. — E-eu estou falando séri-... oh! — deu um gritinho surpresa quando abocanhei a pele bronzeada com os dentes frontais, apertando seu corpo com muito desejo. — Você... — se contorce, favorecendo ainda mais o atrito no meu joelho — Céus, Lauren! — não preciso olhá-la para saber que também arfa de olhos fechados. Entendi durante a noite que essa era uma de suas características quando excitada.

— Okay, baby... — chupava e mordia aquele pescoço, na esperança de deixá-la uma lembrança desta noite. — Mas só vou se você me prometer terminar essa noite em um outro dia. — sussurro em sua pele, presenciando seus arrepios logo após.

As mãos de Karla foram de encontro até os meus peitos, uma vez que tentavam nos desvencilhar, mas pelo o que me parece, agora estavam ali para se satisfazer. E para uma mulher que nunca havia dormido com outra, Camila sabia bem como massagear e apertar um seio.

— Vai. Logo. Lauren. — pontou entre dentes, segurando meus mamilos com a ponta dos dedos.

— Porra... — a maneira que pressionava-os estava me deixando maluca de tesão. Logo, voltei a mordê-la e marcá-la com a boca e as mãos.

— Me solta que eu te solto...

— Eu não quero ser solta. — sorri e, então, Camila os apertou com mais força, deixando para trás aquela sensação de prazer e dando espaço a dor, que me fizera largá-la num solavanco. — Puta!!! — ofegante, massageei meus mamilos doloridos assim que afastada, tentando fazer o ardor na região passar. — Caralho, Camila! — tenho certeza que essa sensação ficaria por uns bons dias.

Maldita seja essa mulher, porque por algum motivo eu ainda estava aprovando seu gesto irritado, talvez por nunca ter provado ou passado por nada do tipo, sobretudo a maneira que me colocara a mercê de seu prazer na cama e as suas vontades neste exato momento.

— Vai embora!!!! — tornou a jogar as roupas em mim enquanto eu vestia minha calcinha e blusa branca, sem sutiã e nenhuma pressa. — Veste logo!

— A gente não terminou isso, Camila. — a miro de ombros, colocando minha calça — Você me deve isso... — recolhi aquela calcinha preta e pequena do piso, colocando-a no meu bolso e sinalizando que ela seria minha a partir de hoje. — ...por conta de interromper a nossa a noite.

— Eu interrompi? — abriu um sorriso irônico, rolando os olhos — Lauren, o meu marido chegou. A gente estava transando no quarto dele. Você tem certeza de que está em sã consciência? — colocava uma espécie de camisola que estava pendurada no porta cabides em prol de cobrir o corpo e passar a impressão de boa esposa. Entretanto, o tecido fino apenas destacava as auréolas castanhas duras por debaixo, fazendo-me salivar ainda mais. — Vai pela janela. — ordenou sem brechas, apontando como se eu fosse cega o suficiente para não exergá-la. — Seu sutiã! — Camila o pega e o lança para mim.

— Eu não vou pular esse negócio...

— É baixo. — abriu a parte de vidro, antes passando por mim e deixando o cheiro do amaciante da camisola para trás. — É só pular, boa sorte. — abriu um sorriso conveniente, mostrando-me a saída.

"Camila?!" — uma voz masculina se fez presente.

— Eu me recuso. — cruzei os braços, calçando os saltos.

— Vai sem salto! — brigava em sussurros. — Quer cair? — retiro-os imediatamente com um sorriso, adorando o tratamento. — Vai!

— Como? — próxima a ela, olho para o chão do lado de fora. Certo que tinha um arbusto ali e, realmente, não era tão alto quanto eu imaginava. Mas fazia tanto tempo que eu não tentava algo do tipo. Isto é, eu nunca me imaginei passando por esse tipo de situação. — Heim?

— Uma perna, aí depois você se apoia e passa a outra para pular. — dizia pontual e acompanhada de gestos, extremamente preocupada com o marido que estava atrás da porta, batendo.

"Amor, eu preciso pegar meu chinelo!".

— Eu não vou pular... — que eu me escondesse debaixo da cama ou algo parecido, mas eu jamais me prestaria a esse papel. Repito: jamais.

— Lauren, você não entende! — era tão engraçado a forma que Karla grunhia quase que inaudível com aquele sotaque nervoso. — Eu não tô pedindo, eu tô mandando!

"Amor? Você está aí?"

— Sim, querido!! — ironicamente amoleceu o tom de voz para respondê-lo, causando-me uma sensação um tanto estranha no estômago — Certo, certo... O que você quer para pular a janela?

— Camila, não é questão de querer — gesticulei com as mãos, lembrando-me de seu celular que estava no bolso do blazer e entregando-lhe. — É questão de que eu não pulo janelas. — ajeitei algumas mechas do meu cabelo desgrenhado — Você consegue entender isso ou eu preciso desenh-

— Se você sair agora, eu combino um dia da próxima semana para a gente terminar o que ficou pendente aqui... — argh... O maldito tom manhoso.... — Você quer me comer de quatro ainda, não quer? — vejo-a umedecer o lábio inferior — Vai poder me foder do jeito que está querendo agora, Jauregui. Vai ter uma noite inteira para me fazer gozar. — cada palavra era um tiro certeiro no meu ventre, onde parecia ter ciência do poder que cada frase solta com aquele timbre arrastado tinha. — Prometo também escolher um conjunto tão pequeno e apertado quanto esse que usei hoje — pisca um dos olhos — La elección es suya, Sra. Jauregui — por fim, e como a boa manipuladora que era, distribuiu um selinho nos meus lábios entreabertos.

"Camila, caralho!"

— Eu já estou indo, caramba! Só estou procurando minhas pantufas!!!

Belo casal.

— Camila... — meio aérea, coloquei a perna para o lado de fora da residência pela janela, sentindo-a balançar contra o vento. Cada vez mais que eu me arriscava ali, mais longe o solo parecia ficar. — Quando receberei meu retorno, hm? — a cubana já estava de costas, prestes a abrir a porta para o marido. — Não gosto de esperar. Você sabe disso. — não desisto da minha resposta.

— Quando eu quiser. — não virou para trás e não me olhou nos olhos. — Você me terá novamente quando eu quiser, Lauren. — repete, onde vejo-a caçar a chave que destravaria a maçaneta — De qualquer forma, obrigada pela noite. — fora tudo que disse antes de passar a cortina pelo local que eu me mantinha, tampar minha visão e caminhar até a porta.

Sem alternativas, desço sem me esbarrar no arbusto, segurando meus saltos e novamente ajeitando meu cabelo e blazer. Era uma cena lamentável. Dos melhores aos piores apostadores, tenho certeza que nenhum deles adivinhariam a catástrofe que me prestei a passar somente para ter aquela mulher por menos de quarenta minutos.

Por sorte o bairro era simples e pouco iluminado. Caso contrário, eu não gostaria nem de imaginar o noticiário de amanhã.

Entro no carro com a cabeça em outro mundo, travo as portas e, antes de dar partida, consigo observar Camila aparecer na janela, acenando, dado que seu marido passava atrás de si, por sua vez, sem camisa. Confesso ter ficado segundos a mais do que eu realmente deveria lhe fitando, mas por um lado até que fazia sentido. Na verdade, nunca foi para menos.

Pois ela era Karla Camila, a minha encantadora e atraente modelo.

•°•°•

VOCÊS GOSTARAM??????? Me perdoem a demora e me perdoem a falta de criatividade, detalhes e afins! Céus, essa semana foi tão corrida que quase que eu não desenvolvo esse cap.

Enfim, de qualquer forma, espero ter os agradado pelo menos em algumas partes ❤️ Assim que minha criatividade voltar, vou voltar também a postar dois caps por semana. Enquanto isso não acontece, pelo menos UM será garantido para vcs ❤️😃

ALIÁS, o próximo capítulo está perfeito e somente precisando de alguns ajustes! Sério, vocês vão se surpreender com ele! É de cair o cu da bunda, galera!

Ah! E não se esqueçam de votar, pf, isso me motiva muito para voltar logo, além de trazer engajamento à fic ❤️ até a próxima, meus amores!

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