A Amante do Meu Marido (Concl...

By OlivinhaRodrigo

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+18 (hot fanfic) Camila Cabello vai atrás da suposta amante de seu marido para tirar satisfações. O que não... More

Apresentação das Personagens
01 • Treason
02 • Overcoming
03 • You again?
05 • Camila Mendes
06 • Jaguar's Agency
07 • You're Welcome
08 • From Home
09 • (F) Sweetest
10 • Bets and Surprises
11 • (F) Without commitment
12 • The pression
13 • Good and Hot Blackmail
14 • (L) All Night
15 • (C) She Loves Control
16 • Revenge
17 • Lauren's back
18 • Charlotte
19 • (L) Take a Shower
20 • Hackers
21 • Loyalty
22 • Meeting
23 • Karla Camila
24 • Miami Beach
25 • (F) This Love
26 • Discovery
27 • Precipitation
28 • Playing dirty
29 • (L) Lustful desire
30 • November 25th
31 • If there's love...
32 • Fifteen minutes
33 • (L) Tokyo
34 • Gift
35 • (C) Leash
36 • Christmas Night
37 • Alexa Ferrer
38 • Back to Black
39 • (L) Solutions
40 • Last Piece
41 • (L) Table
42 • The Judgment
43 • Santa Maria, Cuba
44 • Michael's Promise
45 • (F) My Husband's Lover
(L) ESPECIAL 1 MILHÃO DE VIEWS

04 • (L) The Biggest Mistake

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By OlivinhaRodrigo

Chegando no apê de Dinah e Normani, a primeira coisa que Camila tentou fazer, foi tomar um banho e recuperar-se das "doses fracas" das batidas. Considerada da família, ela pegou a toalha e roupão de Dinah emprestados para fazê-lo.

Seu corpo quente sobre a água fria ao que girou o registro. Os pensamentos estavam a milhão em sua cabeça. Era como se a bolha que se mantinha por tantos anos finalmente tivesse estourado.

Karla Camila ainda poderia sentir o calor dos olhares lançados sobre si quando caminhou pelo meio da pista. Homens comprometidos sendo beliscados por suas mulheres enciumadas. Moças bissexuais ou homossexuais umedecendo a boca assim que miravam-na pelos quadris. A sensação de ser atraente a todas aquelas pessoas deixou a latina um tanto confusa. Sua autoestima havia chegado no limite, alçando topos que não julgava serem saudáveis. Mas ela adorou a sensação, e gostaria de compartilhá-la com uma pessoa em específico:

— Lauren... — sussurrou, dado que passou o dedo indicador pela marca do chupão vermelho em seu pescoço — Lauren Jauregui — repete, agora com o sobrenome, pois seu corpo parecia lhe dar sinais quando mencionava a mesma.

Camila não sabia se era por carência que havia se apegado tão bem nos braços de uma mulher. Não sabia se somente se sentiu tão confortável por estar bêbada e carente. Muito carente. Fato era que usaria ambas as desculpas na manhã seguinte para suas colegas — até então abismadas ao saber da história.

"Quer remédios para dor de cabeça, Chan?" — Dinah sutilmente bateu na porta do banheiro e perguntou, visto que já eram três horas da manhã e não gostaria de levar uma ocorrência do síndico ou de arrumar confusão com os vizinhos.

— Estou bem! Obrigada... — responde no mesmo tom.

"Estamos indo dormir. Se precisar de algo, é só pegar na cozinha, okay?".

— Okay! Obrigada e boa noite, Chee!

"Pra você também!". — e se retirou, onde Camila prontamente também se ajeitou no roupão, sem calcinha e sutiã.

Por não trazer escova, fez apenas uns bochechos e gargarejos com o Listerine de menta, além do fio dental, claro.

Após se higienizar, começou a caminhar em direção ao quarto de hóspedes, onde não entendia o porquê de ainda conseguir sentir o perfume de Lauren em seu corpo mesmo após o banho. O gosto do hálito levemente carregado da bebida alcoólica. Seus dedos em volta dos cabelos ondulados pela escova que fizera de manhã. O toque de sua cintura contra seus quadris. A fodida maneira que a apertou quando falou que teria que ir embora.

Camila trancou a porta pela primeira vez desde que dormira na casa das meninas. Seu celular estava em cima da cômoda, então ela o agarrou. Antes, deitou-se no colchão, cobrindo-se até a cintura.

Ela liga o aparelho e o encara por alguns segundos antes de apertar na agenda de números bloqueados. Somente havia se esquecido que uma semana atrás também havia deletado essa mesma lista.

— Redes sociais — se lembra, onde rapidamente reativa a conta do Instagram. Para sua sorte, a solicitação de Lauren Jauregui ainda estava lá, e sem pensar duas vezes, a cubana clica no user, pronta para conhecê-la um pouco mais.

Lauren era uma mulher ativa nas mídias, até porque sempre estava saindo em capas de jornais, revistas e blogs, ao passo que era uma espécie de exemplo as novas empreendedoras do mundo. E quem que hoje em dia não se interessa em se espelhar em mulheres poderosas e inteligentes? — Camila indagou para si mesma. Além de rica, Lauren também era um belo produto a ser vendido à imprensa. E isso era ótimo, pois lhe enriquecia mais.

Ainda sobre as fotos, haviam centenas de viagens que a magnata já fizera pelo mundo, entre elas estava o maior desejo de Camila: Paris, capital da França. Uma pose séria, num sobretudo preto e cachecol cinza, onde segurava um copo do Starbucks, trazendo-lhe um charme que somente os grandes empresários como Lauren possuíam. Um tom prepotente que pouco a pouco estava fazendo Camila se perguntar o porquê de estar gostando disso.

Continuou rolando o Feed, ao que encontra, em uma das fotos mais antigas de Lauren, muita ostentação, bebidas e mulheres. Karla notou haver uma loira tão bonita no colo de Michelle quanto a da balada que estava dando em cima de seu marido. Ela as odiava. E por algum motivo particular, a foto prendeu-na ali, pois estava acostumada a ver fotos de Lauren sozinha, em lugares luxuosos e sem sorrisos no semblante. O que não condizia nem um pouquinho com essa foto de agora, uma vez que estava rodeada de cerca de oito a nove mulheres, sorrindo tão alegre que deixava explícito o que estava sentindo e prestes a fazer naquela noite.

Mais uma vez desatenta, Karla chacoalhou a cabeça e piscou os olhos duas vezes. Se lembrou de respirar fundo e de falar para si mesma que era apenas uma foto e que, por mais que soubesse que todas aquelas meninas haviam sido devoradas por Lauren, isso não era de sua conta e felizmente nunca iria ser.

Por fim, ao final da stalkeada, a mulher ainda conseguiu encontrar o número de Lauren em sua Bio. Não era o do celular, parecia mais ser o de sua agência, mas como Camila estava entediada e um tanto curiosa para tornar a falar com a magnata, não se importou de ficar na linha se assim fosse preciso.

Ela cruzou as pernas, sentindo também um leve aperto na intimidade quando o fez. Seu coração começou a bater mais forte no peito quando a ligação deu sinal de chamada. Sua mente não parava um segundo de reprisar a maneira que fora segurada por uma mulher. Que fora ansiada e marcada. O cheiro de Lauren ainda estava ali — o seu toque faminto também.

:. Alô? — a voz rouca arrepiou cada pelinho do corpo de Camila, que classificou o fato como: excitação inédita da embriaguez.

:. O-Oi, Lauren — cochichou, dado que não queria acordar as outras mulheres da casa. — Sou eu, a C-Camila.

:. Camila? — pareceu surpresa — Como conseguiu esse número?

O número estava longe de ser o particular de Lauren. Acontece que o celular da empresa, para contratações e chamadas, ficava com Ariana. E essa noite na balada, coincidentemente, a garota Ariana havia o entregado para a sua superior, pois a própria estava a negócios precisando fechar um contrato e a espera de uma ligação importante.

:. É que eu estava dando uma olhada nas minhas redes sociais-

:. E coincidentemente caiu no meu Instagram? — riu nasal, sentando-se no sofá.

:. Isso... Isso mesmo... — mordiscou, tensa, o lábio inferior.

:. E o que devo a honra da ligação nesse horário, Camila? — Karla odiava a maneira que ela arrastava as palavras, uma vez que parecia sempre estar sorrindo ou satirizando suas frases.

E isso a deixava ainda mais nervosa e tensa.

:. Bom... — engole em seco, sentindo alguns nós formarem-se em sua garganta — Eu não te agradeci direito pela companhia...

:. Oh, claro... — não era preciso vê-la para saber que neste exato momento umedeceu o lábio inferior — O prazer fora todo meu, Camila. Sinta-se a disposição quando quiser uma noite divertida como essa novamente. — mais uma corrente elétrica percorrendo o corpo da cubana, que a faz pela milésima vez na madrugada se arrepiar devido a rouquidão do timbre forte de Lauren — Digo... Você não experimentou da real diversão...

:. Ah não? — faltou se encolher no colchão após a "direta" da magnata.

:. Não, e tenho certeza de que você tem ciência disso. — pronúncia mais uma vez com arrogância e certidão — Conte-me como está a noite com seu marido...

Camila olhou para os lados, tentando trazer a razão para a conversa. Era arriscado demais dizer que estava sem seu marido nesta noite, pois pensava que assim Lauren iria para a sua casa.

:. Não estou com ele. — mas a "bebida" a fez ser sincera naquele instante. — Estou na casa de minha amiga novamente.

:.  E por que não, Camila? — Lauren abriu um sorriso vitorioso, passando a mão por sua coxa desnuda esquerda.

:. Por que você me marcou, e eu não poderia deixá-lo ver de manhã. — ouve outro sorrisinho nasal da empresária, o que deixa Camila ainda mais nervosa, furiosa, mas também excitada. Por sinal, muito excitada. — Fez de propósito, não fez?

:. Claro que sim, pois precisava deixar algo meu para que quando você se olhasse no espelho, lembrasse de mim e me ligasse no meio da madrugada. — satiriza com aquele maldito tom despreocupado e arrogante. — Mas e você, hm? Gostou de ser marcada?

As perguntas de Lauren eram super objetivas, onde sequer davam tempo de fazer Camila raciocinar para dar uma resposta coerente. A latina estava receosa de se expor demais para a amante de seu marido, ao passo de que também tinha medo de se arrepender de tudo que estava fazendo e falando no dia seguinte.

:. Contando que eu sou casada e que você me pegou num momento desprevenida-

:. Não me pareceu recusar quando gemeu assim que te apertei inteirinha, Camila... — diz sem retirar o maldito sorriso malandro do rosto, fazendo Camila aos poucos sentir seu ponto no meio das pernas novamente se contrair contra o nada — Você deveria estar comigo agora. Na minha cama.

:. E por que acha isso, Lauren? — falou sem gaguejar, mas podia sentir o calor que as afirmações da empresária estavam lhe causando.

:. Porque se está me ligando uma hora dessas, é porque eu sei que gostaria...

Bingo.

:. Aliás, ainda palpito de que esteja sem calcinha, deitada, torcendo para que eu explane a maneira que eu iria te comer se estivesse no meu quarto. — e como estava,  acima de tudo muito molhada também — Acertei, Camila?

A latina, fora de si, apenas levou uma mão por dentro do roupão até a sua intimidade, estimulando seus lábios menores, agora molhados, de cima para baixo enquanto escutava a voz rouca, prontamente se recordando de sua pegada.

A sensação estava muito forte abaixo de seu ventre, como não via há anos. Ela não poderia perder a grande oportunidade de se dar um orgasmo. Mesmo que isso representasse ser pela voz da amante de seu marido.

:. Hum?

Seus dedos subindo e descendo, de um lado para o outro, lentamente, sobre seu clitóris. Camila gemeu baixinho, agora mordendo o lábio inferior, com a forte sensação que estava tomando seu pequeno corpo.

:. Espera... — levou alguns segundos até assimilar o que estava acontecendo. Em contrapartida, Camila arfou sem cerimônia alguma assim que alcançou o ponto certo da massagem — Você está se tocando? — pela primeira vez na vida pareceu ser acertada por algo que não estava esperando — Porra... É claro que você está! — cravou as unhas curtas na própria coxa branca e desnuda. Se apertou com tanta força que a ponta de seus dedos marcaram rapidamente sua pele alva. — Porra, Camila... Por telefone não... — choramingou. — Aght...espera... — logo, toda aquela surpresa, o que já era de se esperar, se transformou em excitação ao imaginá-la se auto dando prazer na cama.

A imagem de Camila deslizando dois dedos pela própria intimidade, minimamente soando e de cabelos desgrenhados era seu principal pensamento. Ademais, era uma fodida cena sexy. Tão sexy que seu corpo já estava reagindo só de imaginar como seria se estivesse ali com ela.

:. Hmm... Isso está tão gostoso... — a voz cada vez mais arrastada e rouca, arrepiando cada pelinho do corpo da empresária.

Lauren poderia xingá-la de todos os nomes pejorativos possíveis do dicionário inglês, mas preferiu se manter entretida, em silêncio, em prol de escutar os baixos sons, os manhosos gemidos e os inaudíveis suspiros que Karla soltava hora ou outra.

Camila, por sua vez, continuou se tocando, agora de olhos fechados. Estava tão excitada e fora de si, que não percebeu que o telefone já não estava mais em sua orelha, mas no colchão. A outra mão livre apertando seus seios, ao que manhosamente gemia na chamada para Lauren.

:. Camila... — arqueou a cabeça para trás, suspirando pesado enquanto escutava o som da boceta da cubana sendo estimulada — Você deve estar tão molhadinha agora... Porra... — a magnata continuou se apertando em prol de esvair a excitação que sentia. Diferente da cubana, Lauren não tinha a mania de se tocar quando excitada. Ela não precisava disso. Acreditava que outra pessoa fazendo por ela seria mais estimulante.  — Geme pra mim, Camila. Geme bem gostoso que nem uma putinha pra mim, vai...

:. Oh... — seus dedos lambuzados de porra, hora ou outra ameaçando entrar em sua intimidade apertada — Eu estou tão excitada, Lauren... Toda melada de gozo pra você...

Jauregui revirou os olhos quando fora acertada por uma forte pontada em seu ventre. Seus pelos novamente arrepiados, seu instinto selvagem sendo atiçado, seus olhos ficando turvos.

— Goza... Enfia dois dedos na sua boceta assim como eu faria e goza... — rosnou, sentindo sua pele queimar com os gemidos baixos e contidos de Karla — Quero te ouvir gozar, está me entendendo?

— Hunrum — então Camila sobrepõe o celular um pouco abaixo da cintura. O edredom já estava cobrindo apenas os seus pés naquele momento. — Hmmm... Está tão gostoso, Laurenn... — as frases de Camila saiam mais arrastadas do que desejava devido ao seu tesão acumulado. Cada vez mais seus dedos deslizavam com facilidade por seus lábios menores, quase a penetrando, onde até suas antecoxas já se encontravam molhadas.

— Porra... Que gemidos gostosos... — proferiu indignada por estar apenas ouvindo-os — Devem ser ainda mais gostosos enquanto goza... — sua coxa vermelha de tanto que se apertava — Hm... — suspirou conforme ouvia Camila se penetrar com dois dedos — Porra... Você está tão molhada que consigo te ouvir enquanto mete... — prendeu o lábio inferior entre dentes frontais quando Camila intensificou o ritmo. — Gosta com força, putinha? Gosta de ser comida com força?

O líquido escorrendo pela palma da mão de Camila mais e mais, que choraminga dizendo "sim" a pergunta de Lauren.

— Díos Mío... hmmm...— os movimentos vai e vem estavam tão gostosos — Eu vou gozar... — disse com um fio de voz na garganta, sentindo a deliciosa sensação de prazer começar a tomar conta de seu ventre e pernas — hmm.. eu vou gozar, Lauren... — colocou um terceiro dedo para acabar de vez com aquela angústia. Três estocadas com força e profundidade foram o suficiente para fazê-la gozar gemendo baixinho, enquanto apertava o próprio corpo em busca de mais prazer.

Enlouquecida, Lauren se levantou do sofá, procurando a chave de seu carro em cima da mesa.

— Me fala o seu endereço que eu passo e te pego onde quer que você esteja... — ofegante, ela fechou o blusão social de botões — Deixa eu terminar isso pra você.

— Oh... — Camila sentia alguns espasmos enquanto sua porra branquinha sujava o tecido da cama — Espera..hmm... — fechou os olhos, apertando a própria intimidade de mão cheia — Ainda estou g-gozando, Lauren...

Jauregui cerrou o maxilar, fechando suas mãos em punhos, completamente desesperada por estar pela primeira vez ouvindo uma mulher chegar a um orgasmo sem poder tocá-la. Era desesperador a sensação.

— Me fala a porra do endereço, Camila. — ordenou, rouca e cega de tanto desejo — Manda a porra da localização agora. Você vai ter oportunidades o suficiente para gozar essa noite inteirinha para mim. — Agora sim agarrou as chaves do carro, ao que virava a da maçaneta de sua cobertura.

Camila arfa, respira fundo e sorri satisfeita. Tudo de uma só vez. A sensação era tão boa quanto o de desfilar na balada. Enquanto brincava com os nervos de Lauren, também era xingada pela própria dos nomes mais pejorativos possíveis — o que de certa forma a deixava ainda mais molhada por saber que a outra mulher estava tão excitada quanto ela.

Por fim, após recuperar-se da masturbação, resolveu entrar na brincadeira de Lauren por ainda não se sentir satisfeita com os toques solos. Provavelmente seu corpo não descansaria até experimentá-la também.

— Rua Osw-

"Lauren?" — bem na hora que estava a passar o endereço, uma voz feminina se fez presente ao fundo da ligação, cortando Camila — "Aonde você vai, amor? Estamos te esperando aqui na cama... — a voz tão manhosa quanto a de Camila minutos atrás —  Volta a dormir com a gente, vem..."

A magnata engoliu mais em seco do que um rio em tempos de seca no nordeste brasileiro, torcendo ao máximo para que Karla não tivesse escutado uma das acompanhantes que resolvera trazer para o seu apartamento nesta noite.

— Camila, eu posso explic-

Encerrou a ligação com a pele ardendo em chamas. Se antes fosse por excitação, agora era pelo mais puro ódio.

A latina segurou o celular como quem fosse o arremessar na parede, mas lembrou-se que não estava em casa e que, logo, acordaria não só suas amigas, como também boa parte do condomínio. Então resolveu apenas deixar seu celular em modo avião.

Karla Camila ficou de bruços no colchão, sua boca escorada no travesseiro, gritando de raiva por ter ligado para uma estranha e ter feito o que fez. Ela definitivamente não tinha palavras para explicar o porquê de se tocar para a amante de seu marido. Queria que fosse a bebida, mas na verdade essa só lhe ajudou a se soltar. Tenha ela encontrado ou não a razão, Lauren Jauregui já sabia como era seu som quando estava no ápice do prazer. Aliás, por ela. Ápice do prazer por causa dela.

A latina colocou o travesseiro agora sobre a cabeça, propositalmente se sufocando para que assim pudesse pensar em algo diferente que não fosse a traição de seu marido e a falta de caráter de Lauren, onde — neste caso — preferiu sentir essa dor da falta de ar momentânea. Logo após recuperar o ar, Camila soca, aperta e bate no travesseiro como se este fosse as duas pessoas na qual estava pensando. Sua coberta no chão, seu celular na beirada da cama enquanto se mantém num surto avassalador.

Após longos minutos, senão horas, xingando todas as antigas e futuras gerações da família de Lauren e Shawn, Cabello tornou a bloquear o número da magnata e a desativar todas as suas redes sociais. Enquanto ainda espremia o travesseiro com a mão esquerda, prometia também a si mesma que jamais tornaria a falar com ela ou qualquer outra pessoa desse mundo. Que se não desse um jeito em seu casamento, voltaria para Cuba, onde moraria com seus pais.

E no momento, morar para sempre com seus pais lhe parecia menos vergonhoso que ligar para a amante de seu marido em plena a madrugada, se tocar para ela e, ao fim, descobrir que ela na verdade estava muito bem servida em sua casa com sabe lá quantas vadias no quarto.

— Você é muito idiota, Camila... — lamenta para si mesma, deitando-se no colchão com forro desarrumado e sem coberta. A sequência de murros no travesseiro a deixou com calor. — Muito idiota mesmo, porra... — desliga o celular, pondo-o debaixo do pobre travesseiro que agora servia de apoio ao seu crânio — Você nunca mais vai se prestar a uma situação do tipo. Nunca. Agora vai ser razão acima de tudo daqui pra frente — Camila cravou as palavras tão determinada quanto um presidente da República em seu discurso pré-eleições.

Promete, apresenta propostas, sorri dizendo que tudo melhorará, mas no final das contas...

•°•°•

Ah, o final... ou melhor, o futuro... O futuro sempre traz algumas circunstâncias inesperadas pra todos nós, não acham?

Até a próxima. Não se esqueçam de votar e comentar caso estejam gostando! Um beijão.

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