A Infiltrada

Par JuliaParanhos

175K 18.7K 3.4K

A vida da policial Margareth Johnson Silva, estava boa para variar, e isto incluia as noites casuais com seu... Plus

A Infiltrada
Capitulo 1
Capitulo 2
Capitulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capitulo 10
Capitulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16 pt.1
Capítulo 16 pt. 2
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 21 pt.2
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43 (Final)
Epílogo

Prólogo

9.6K 583 123
Par JuliaParanhos


O estridente toque do telefone tirou-me a atenção de algo... Não tão importante; uma mensagem brilhante e insistente no meu celular.

Não era minha função atender ligações na delegacia e sim, somente pelo telecomunicador fixado no bolso pequeno da farda policial que eu vestia, larga e de um preto fosco.

Respirei fundo procurando a paciência que quase se esvaia em relação à insistência. Olhando a tela quase ofuscante pela luz forte vinda do visor claro até demais, numa delegacia municipal vazia e mal iluminada, buscava esta paciência fitando as paredes de apenas divisórias de janelas grandes de vidros lisos e portas com a maçaneta um tanto baixa em relação ao chão. Estava lá, eu, encostada na mesa como sempre; uma mania de quem nunca tem tempo de sentar e descansar as pernas.

E novamente um assobio.

Irritante assobio.

Teria que retirar esse som e colocá-lo num modo silencioso. O barulho era algo que aflorava totalmente o lado furioso de mim.

Deslizando a tela do eletrônico para baixo retirei o som irritante e enjoativo.

Sam continuava insistente. E sabia que ele não desistiria fácil.

Eu não poderia ter a satisfação e o prazer de recebê-lo em minha casa ao anoitecer, como ás vezes... Ocorria. Dona Christina estaria lá de prontidão na cozinha ou atrás da porta pronta pra me dar um sermão de como deveria me portar em relação a um cara que segundo ela: Só estava a se aproveitar de mim numa relação um tanto casual; o que seria uma verdade suprema sobre nós dois, e interessante por três longos meses.

E novamente o telefone fixo da sala do meu superior tocou, levando meu foco para o aparelho antigo de cor branca amarelada.

Um, dois, três, quatro toques.

Desfilei devagar até a única sala com cortinas blecaute, guardando o meu celular de não última geração no bolso de trás.

A cada toque daquele maldito telefone espiava ambos os lados à espera de alguém prontificar-se e acabar com aquele incômodo. Esperava que o chefe de polícia surgisse do nada para atender, entretanto percebi que teria de ser pra frente e ver o que queriam e torcer para não ser nada pessoal.

Apressei o passo, abrindo a porta e deixando-a fechar-se atrás de mim.

— Alô? — Atendi casualmente.

Ouve uma pausa.

— Delegado Whinsherter? — A voz surgia com uma dúvida, imaginei ser por conta da minha voz feminina.

— Ele não se encontra, terá que ligar outra hora. — Atirei direta batucando os dedos sobre a mesa que já me encontrava apoiada.

— Não, não... Você é uma policial? — Indagou. Havia algo estranho na forma que ele pronunciava cada palavra, a voz masculina parecia trêmula e relutante.

— Sim, pode dizer senhor. Tem algo para dizer, certamente. — Instiguei.

Pelo silêncio ele parecia estar assentindo.

—Tenho uma denúncia a fazer. — Disse vagarosamente.

A lentidão de suas palavras fez-me acomodar-se ainda mais na mesa de madeira escura onde se concentrava o telefone.

— Pode dizer, não precisa se identificar.

Uma curiosidade abateu-se sobre mim, queria perguntar o motivo de ligar diretamente para o chefe de polícia em vez de denunciar como outros civis pelo número próprio pra isto.

— Eles estão de volta. — Sussurrou inaudível.

— O que? — Perguntei tentando compreende-lo. — Quem?

Novamente silêncio.

Desta vez uma respiração forte soprava através da linha telefônica.

— Senhor?

Prendi a respiração. E ele parecia ainda mais ofegante.

—O Klan, O Klan ele...

Um forte estrondo me fez saltar da mesa.

O telefone bateu na madeira ao ser solto de repente de minha mão.

— Ei! Calma não queria te assustar!

Olhei para cima de olhos arregalados.

— Puta merda Sam! — Esbravejei. — Você quer me matar de susto?!

Sammy riu mostrando a fileira de dentes brancos.

Meu rosto queimava em irritação. Uma policial do Swat assustada por conta de uma simples ligação?! Ele com toda certeza me lembraria disso nas próximas semanas.

— Não foi minha intenção você sabe. — Ergueu ambas as mãos como se isso afastasse sua culpa pelo meu quase enfarto.

Levei a palma da mão na região do coração que martelava forte no meu peito, ergui o telefone até orelha. O som baixo e profundo e um tanto sombrio vindo do homem da linha, emergiu-me junto a ele naquilo que ele vivenciava, ele estava tenso e eu me tornei tensa, afinal estava solitária na delegacia.

Com o telefone fixo sobre a orelha conseguia ouvir o toque do fim da chamada.

Ele desligou. Sem ao menos dizer quem era o...

— E então? O que faz aqui na sala de Joshua? — Retirou-me dos pensamentos apontando para mim com o telefone ainda em mãos.

Devolvi-o para a mesa me sentindo uma xereta.

— Bem...Eu estava, atendendo a ligação, não tinha ninguém aqui... — Pausei, e ele ergueu a sobrancelha para que continuasse. — Achei que fosse importante.

— Hum... — Sam levou os dedos aos cabelos ruivos e virou-se espiando a parte de fora da salinha. Coçou levemente a barba de coloração alaranjada. — Por que não me respondeu?

Entendi rapidamente do que se referia.

— Eu te respondi —, Defendi-me — você sabe muito bem o motivo. — Cortei, andando em passos largos até a porta.

Senti sua mão segurando meu braço parando-me antes de tocar a baixa maçaneta. Sua cabeça inclinou-se repentinamente até meu pescoço, seus lábios quentes diferentes das suas mãos geladas, deslizaram habilidosos pelo meu pescoço com beijos tentadores.

— Sam... — O repreendi sentindo meu corpo esquentar com os beijos. Ele afastou-se me fitando com os olhos dourados brilhantes.

— Ah...Maggie eu sei que você quer. Pode ser na minha casa então. — Murmurou num tom rouco hipnotizador. Meu coração disparou, mordi os lábios completamente tentada ao sentir um tremor transpassar meu corpo.

Ah...Mas que droga Sam!

Apressada levantei a mão pegando na maçaneta da porta, abruptamente afastei-me dele deixando-o parado ainda ao lado da porta.

Um bufar se sobressaiu ao barulho dos meus sapatos no chão.

A vontade de ligar o ar condicionado no 15 estava alta.

— Não vai dar. — Respondi atropelando as palavras.

Retirei o celular do bolso para não olha-lo. Mexendo na sua tela principal como se estivesse realmente ocupada com alguma coisa.

Sentia seus olhos queimando ainda mais minha pele.

Nada de ar condicionado Maggie, resista!

— Isso não é por causa da visita de sua mãe. — Ponderou devagar. — Margareth, nós somos adultos e isso já aconteceu antes. Por que está correndo de mim agora? — Indagou desconfiado.

Sua sombra caiu repentinamente sobre mim. Segurei a vontade de sair novamente correndo.

Inspirei profundamente e ergui o olhar, fitando aquele mesmo olhar brilhante. Porém, agora com certa interrogação.

— Sam, eu... — Mordi nervosa o meu lábio inferior. — Olha a verdade que está na hora de darmos um basta nisso.

Eu estava sendo sincera.

Um caso de três meses que deveria ter sido apenas uma noite, talvez... Duas, estava indo longe demais. Era por isso que queria acabar com o que quer fosse que ocorria entre nós dois. Eu tinha 28 anos, não 22 para voltar a ter amizade colorida.

Sam balançou a cabeça positivamente.

— Okay. — Concordou. — Se você quer assim.

Assenti.

— Sim, eu quero.

Torcia para não me arrepender e voltar atrás.

— Afinal, o que veio fazer aqui está hora além de tentar me seduzir?

Sam soltou uma leve gargalhada.

— Além de tentar te seduzir? — Repetiu arqueando as sobrancelhas, cruzei os braços arqueando também as sobrancelhas para provoca-lo. — Vim dizer que o Swat está pedindo uma aquisição sua. — O tom vindo dele de repente se tornou mais sério.

Franzi as sobrancelhas.

Fazia meses que não me chamavam. Por que fariam isto de repente?

— Por que?

— Porquê precisam de alguém para se infiltrar dentro do capitólio. — Respondeu seriamente. — Parece que uma de suas missões na Swat trouxe uma descoberta para o FBI.

— Diga logo. — Bati meu pé impaciente.

Sam levou a mão ao bolso retirando um papel perfeitamente dobrado. Ao desdobra-lo três letras quase impossíveis de serem vistas estavam.

KKK.

— O que é isso... — Não queria acreditar na possibilidade.

Ele dobrou novamente o papel só que desta vez parecia querer esmaga-lo.

— Ku Klux Klan, parece que eles ainda estão conseguindo membros. O que deu para entender é que... Os que são acusados a serem membros estão sendo libertados.

Não era possível.

Há cinco anos foram presos alguns membros do antigo clã. Foram acusados e apreendidos. Uma de minhas missões como agente da Swat havia sido prender um homem acusado de um assassinato. Em sua casa foram achadas várias imagens com símbolos do antigo clã.

Mas, se foram libertos, isto significava...

Meu pensamento martelava.

— O que você apreendeu foi liberto, Maggie. Ele está solto mesmo sendo provada sua culpa. — Sam havia lido minha expressão de perplexidade. — O Capitão Joshua te quer na missão. Ele quer que você entre no capitólio e descubra como eles estão forjando as provas, como eles estão ficando impunes.

Um estalo atingiu minha mente.

O Klan.

A denúncia se referia a isso.

Significava que eles estavam de volta.


Leigh-Anne como Margareth Johnson Silva.

Ken Bek como Sammy Adlersparre

Continuer la Lecture

Vous Aimerez Aussi

Em nevoiks Par oizx

Roman pour Adolescents

3.2K 215 18
4 homens obcecados por ela....
3.1K 218 9
Lígia Campelo não imaginava que depois de beber muito em um pub acabaria dormindo com um desconhecido e engravidando do mesmo Mas surpreendente aind...
303K 23.1K 45
"𝖠𝗆𝗈𝗋, 𝗏𝗈𝖼ê 𝗇ã𝗈 é 𝖻𝗈𝗆 𝗉𝗋𝖺 𝗆𝗂𝗆, 𝗆𝖺𝗌 𝖾𝗎 𝗊𝗎𝖾𝗋𝗈 𝗏𝗈𝖼ê." Stella Asthen sente uma raiva inexplicável por Heydan Williams, o m...
421K 34.1K 49
Jenny Miller uma garota reservada e tímida devido às frequentes mudanças que enfrenta com seu querido pai. Mas ao ingressar para uma nova universidad...