Anjo (COMPLETO)

By AnjaWebs

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Nina Novaes acaba de se formar em medicina e logo consegue uma vaga como residente no hospital da cidade. Ela... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Avisos
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18 (Bônus)
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Aviso
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Grupo no Facebook
Capítulo 37
Capítulo 38 (Bônus)
Capítulo 39
Capítulo 40
Feliz Natal!!! ❤️
Feliz Ano Novo!!! ❤️
Capítulo 41
Capítulo 42
Extra: Despedida de solteiro
Epílogo
Agradecimentos
Amor em Risco! ❤️
UM ANO DE ANJO!

Capítulo 36

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By AnjaWebs

Nina Novaes.

Não sei por qual milagre Alex conseguiu sair do hospital junto comigo na sexta, já que ele quase sempre pegava plantão. Parece até que o mundo conspirava a favor da nossa conversa essa noite.

Fomos no carro dele para seu apartamento, pois não queria que Marcelo entrasse lá no meu e nos atrapalhasse. Não hoje. Alex estava descontraído e feliz pela cirurgia de risco que tinha dado certo nessa tarde enquanto dirigia e eu tentei parecer tranquila também, mas pensar que esta talvez fosse nossa última ida juntos para seu apartamento estava me matando por dentro.

Passei o dia tensa e nem consegui me concentrar no trabalho, por esse motivo até cancelei uma cirurgia que faria sozinha hoje. Tinha certeza que acabaria correndo para Alex arrumar meu estrago na menininha.

Ontem a noite fiquei boa parte da madrugada acordada pensando e cheguei a conclusão que eu não podia deixar Alex ficar. Quer dizer, eu sei que não é uma decisão minha, mas eu precisava deixá-lo livre para poder escolher e ir, se preferisse. Eu precisava tirar esse peso da consciência de ser a responsável por ele ter desistido de um dos seus maiores sonhos (como sua mãe mesmo deixou bem claro para mim várias vezes). Estudar e trabalhar fora é um dos maiores sonhos pra qualquer médico. Ainda mais Alex, que é todo bonzão na sua área e com certeza seria muito reconhecido na Califórnia.

Eu ainda tinha a opção de largar tudo aqui e ir com Alex, é claro. O problema é que não era o que eu queria. Loucura, né? Muita gente já estaria de malas prontas, mas eu não conseguia me imaginar morando em outro país. Não é o meu sonho agora. Sem contar que não tenho dinheiro suficiente guardado para me dar ao luxo de ficar sem trabalhar por um tempo. E ser sustentada por Alex em pleno primeiro ano de namoro não é algo que eu me orgulharia. Ele com certeza não acharia problema algum nisso, mas eu tenho os meus princípios, por favor! 

Assim que entramos no elevador e eu me escoro no fundo dele, sento o ar começar a pesar. Alex ficou de frente para mim com as mãos nos bolsos me avaliando e eu não consegui fazer nada além de olhar para seus olhos que me traziam tanta paz e certeza do que eu queria. Eu queria ele. Quis desde o primeiro momento que pus meus olhos nele e sinceramente, queria pra sempre.

Deus, como era difícil! E olha que eu não tinha nem começado a falar.

O elevador abre fazendo com que cortássemos o contato visual. Pego sua mão e ele me guia até seu apartamento, abrindo a porta e logo em seguida a trancando após entrarmos. Caminho até o sofá e coloco minha bolsa lá, ficando em pé. Sinto ele chegando mais perto por trás e em um segundo, seus braços em volta de mim só me mostravam ainda mais que ali era o meu lugar. Ele beija meus cabelos e repousa sua cabeça na minha.

– Anjo... – ele começa e sua voz não passava de um sussurro.

– Alex, eu preciso que você me escute.

– Não, eu não quero escutar você. Porque eu sei que tomou sua decisão e vai me mandar ir para a Califórnia sem você.

Precisei de alguns segundos para processar o que ele dissera. Ele já sabia sem nem eu mesma precisar dizer. Tiro seus braços de mim e me viro de frente para ele, o olhando nos olhos. Ele agora tinha uma expressão cansada, o que me faz automaticamente passar minha mão por seu rosto. Ele fecha os olhos ao sentir meu toque e repousa suas mãos em minha cintura, me trazendo para mais perto dele. Aproveito o momento e o beijo. O beijo com toda a alma que ainda me pertencia, mas que ele levaria consigo com certeza se viajasse. Suas mãos em meu corpo, as minhas em seus cabelos, nossos corpos grudados... Isso parecia tão certo para mim.

Quando separamos nossos lábios, ele cola sua testa na minha recuperando o fôlego. Ainda com os olhos fechados, começo:

– É o seu sonho, amor. Não posso competir com isso.

– O meu sonho agora é isso aqui, Nina. Estar com você, entende? É claro que seria ótimo ir trabalhar fora, mas a partir do momento que você entrou na minha vida eu quero realizar todas essas coisas com você – nego com a cabeça repetidas vezes, olhando para o chão.

– Nós dois sabemos que uma oportunidade dessa não é muito comum pra gente, amor. Você apesar de ser um ótimo médico, só tem 26 anos. Provavelmente não vai ser chamado de novo tão cedo...

– Um dia posso ser. Qual o problema?

– O problema é que eu não vou conseguir suportar a ideia de você não ter ido por causa de mim, Alex! Seja sincero, se não me conhecesse, você já teria ido?

Ele para por um segundo e desvia o olhar, passando as mãos em seu rosto. Ele se afasta de mim e começa a andar pela sala.

– Sim, eu já estaria lá – ele diz depois de um tempo, voltando a me encarar. Dou um suspiro cansado, tomando coragem para falar.

– É por isso que eu estou sendo insistente, porque você está louco pra ir e trabalhar naquele lugar maravilhoso. Eu também iria querer, Alex. E sinceramente, eu não sei o que faria se estivesse no seu lugar, mas sei que eu não posso simplesmente esquecer essa coisa toda e continuar nossas vidas como se nada tivesse acontecido. É por isso que eu vou te deixar decidir, amor. Preciso te deixar livre para escolher, é o melhor que eu posso fazer por você. Eu estou ter...

– Nina, não continua, por favor – ele diz e vem na minha direção, tão rápido como uma bala. Pega meu rosto nas mãos e eu fecho os olhos ao sentir seu toque, totalmente consciente das lágrimas brotando em meus olhos.

– Eu estou terminando, Alex. Prefiro acabar de uma vez, que me rasgue, mas que acabe logo, se for pra sofrer que seja agora. Sei que vai demorar pra cicatrizar, mas preciso me libertar disso, entende? – nem lembrava que conseguia produzir tantas lágrimas em tão pouco tempo, mas agora meu rosto estava banhado por elas. Precisava colocar tudo pra fora.

– Para com isso, anjo! Para! Eu não vou a lugar algum sem você, não quero terminar e não aceit...

– Essa é a minha escolha, Alex – o interrompo me afastando dele. – Quero que você decida se vai ou não, sem mim. Sem nada aqui para te impedir e sei que vai fazer a escolha certa.

– Isso não pode ser o que você quer, é o que você acha que é melhor pra mim! Mas eu sei o que quero e não preciso que você decida por mim, entenda isso.

– Não estou decidindo por você, só estou terminando para você mesmo fazer isso.

– Você sabe que eu não vou.

– Bom, aí não será mais por minha culpa – ele solta uma risada sarcástica, revirando o cabelo como sempre fazia quando estava nervoso.

– Você está sendo egoísta – nego com a cabeça, apertando os olhos. Precisava sair dali logo, queria apenas minha cama e uma madrugada inteira sozinha para chorar.

– Eu amo você de uma forma tão esquisita que prefiro que você vá para crescer na sua profissão. Se você acha que estou sendo egoísta, me desculpe, mas essa é a forma que estou tentando demonstrar o quanto amo você.

– Se me ama tanto assim me deixa continuar do seu lado. Não faz isso com a gente, anjo... – podia jurar ver seus olhos brilhando e eu não iria suportar vê-lo chorando. Pego minha bolsa no sofá e a coloco no ombro.

– Obrigada por tudo. Cada segundo com você foi nosso. Nenhum outro foi e nem vai ser como você, mas hoje estou te dando a chance de ir realizar seu sonho – falo isso sentindo minhas lágrimas quererem rasgar meu rosto. Me aproximo devagarzinho dele, que fica parado e calado, apenas me esperando.

Assim que estou cara a cara com ele, ele faz um movimento tão rápido que só consigo raciocinar quando estou colada na parede com seu corpo grudado no meu. Seus lábios procuram urgentes pelos meus e eu retribuo sem pensar duas vezes. Acho que podiam se passar anos, eu nunca conseguiria recusar a um beijo dele.

Não foi um beijo qualquer, foi o tipo de beijo que se diz o que quer. Nossos lábios encontram a sincronia perfeita de sempre e eu me questiono se estou mesmo fazendo a coisa certa o deixando. Quando ele separa nossos lábios, faz com que eu o olhe em seus olhos.

– Amanhã vou estar de folga e vou esperar até a meia noite você vir até aqui dizendo que estava errada. Se você não vier, anjo... Eu vou pra aquela porra de Califórnia e você não vai poder fazer mais nada para impedir, entendeu? – engulo em seco sentindo meu coração se partir ao meio. Assinto, selando nossos lábios novamente.

– Eu amo você e tenho certeza que você vai ser muito feliz – ele revira os olhos e se afasta.

Vou em direção da porta e a abro, sentindo cada célula de meu corpo pedindo para não ir.

– Nina? – ouvir ele me chamando assim seco pelo nome era ainda mais doloroso. – Você tem até a meia noite.

– Se cuida – eu digo baixinho, já saindo porta afora. Ele assente e se joga no sofá, sem me olhar mais. Pressiono os lábios e fecho a porta indo quase que correndo para o elevador. Quanto antes eu chegasse em casa e me escondesse de tudo, melhor.

Saio às pressas do prédio sem nem olhar para o porteiro. Corro para a rua pedindo aos céus por um táxi e como o mundo estava conspirando ao meu favor hoje pela segunda vez, ao virar a esquina vi um passar. Entrei nele pouco me importando com a cara esquisita que o taxista fez quando me viu toda borrada de maquiagem. Ele seguiu até o meu apartamento em total silêncio e eu quase o agradeci por isso.

Depois de o pagar e entrar no meu prédio de cabeça baixa pela garagem – pra evitar um encontro com seu Inácio –, subi rapidamente para meu apartamento e corro para o meu quarto, me jogando na cama do jeito que eu estava. Assim que meu corpo relaxou reconhecendo o lugar, libero o resto de lágrimas que ainda estavam presas. Me permito chorar tudo que eu podia hoje, porque amanhã e o resto dos outros dias eu me negava a chorar. Eu quem tinha terminado e merecia sofrer calada.

(...)

No dia seguinte quis ficar sozinha, de modo que dispensei todas as almas solidárias que me ofereceram companhia: minha mãe, Sofia e Marcelo. Quando contei a eles sobre a minha decisão, todos pareceram entender e não insistiram em conversar sobre o assunto. Sofia, porém, apareceu lá pelas quatro da tarde com uma sacola de supermercado. Ela a abriu na bancada da cozinha, revelando um pote do meu sorvete preferido, me abraçou por alguns minutos e, depois de um "você vai ficar bem?", foi embora.

Eu meio que agradeci por isso, porque não queria conversar. Do jeito que eu estava, com certeza acabaria com o fim de semana da minha amiga.

Agora estou enrolada até a cabeça por um cobertor. Sei que está tarde, porque na TV – que embora só esteja ligada porque é a única coisa que ilumina a sala – está passando Altas Horas. Resolvo desligá-la por fim. Quando faço isso, a luz do relógio digital chama minha atenção. São 00:02.

"Amanhã vou estar de folga e vou esperar até a meia noite você vir até aqui dizendo que estava errada. Se você não vier, anjo... Eu vou pra aquela porra de Califórnia e você não vai poder fazer mais nada para impedir, entendeu?"

Me permito chorar pela primeira vez no dia. A última. Juro.

(...)

Acordo com o barulho de louça na cozinha. Estico o corpo para me certificar de que é Marcelo e no mesmo instante começo a me odiar por ter adormecido no sofá, tamanha é a dor que sinto nas costas.

– Ai...

– Ni? – Marcelo berra da cozinha e vem arrastando os pés até mim.

Mal olho para ele, de modo que a única coisa que percebo é a tigela em sua mão.

– Tá comendo meus morangos?

– Uhum! – ele murmura, mastigando. Depois que engole, coloca a tigela em cima da mesinha de centro, se senta nela e me olha nos olhos. – Como você está?

– Com dor.

Agora que ele está de frente para mim, consigo dar uma boa olhada nele. Está com roupa de ginástica e tênis de corrida. Ergo as sobrancelhas para ele.

– Vim te buscar pra irmos correr – ele diz e pega meu pé esquerdo nas mãos, massageando-o. – Depois que comecei a academia tô bem mais animado pra treinar.

Não posso conter a risada.

– O que te faz pensar que vou sair por aí correndo em pleno domingo de manhã?

– Isso, talvez – ele aponta para o pote de sorvete vazio ao meu lado. Dou de ombros. – Vamos?

– Ah, não... Tô tão desanimada.

– Qual é, Ni, te dei o dia de ontem inteirinho pra você se lamentar. Hoje você é minha.

– Tá, tá... – reviro os olhos, derrotada. – Tudo bem. Ah, pega meu celular ali pra mim?

Marcelo solta meu pé e me entrega o celular. Em seguida pega a tigela com morangos e volta para a cozinha, dizendo para eu me apressar.

Ligo o celular e vejo que são quase nove horas. Depois de um tempo, as mensagens começam a chegar. Têm duas da Sofia, apenas me informando de que vem almoçar comigo hoje. Uma da minha mãe, dizendo de novo que fiz a escolha certa, e que ela está orgulhosa por eu não ter puxado o egoísmo do meu pai. Mando um "ok" para Sofia, mas decido não responder a minha mãe, simplesmente porque não sei o que dizer.

Nada de Alex. Sua última visualização no Whatsapp foi às duas e meia, horário em que eu já estava desmaiada no sofá. Suspiro uma vez e estou prestes a bloquear a tela quando chega outra notificação. Mensagem de voz.

Enquanto aguardo a secretária eletrônica ditar as opções para eu enfim ouvir, me pergunto quem ainda grava mensagens aqui ao invés de mandar pelo aplicativo, que é mais rápido e gratuito. Obviamente alguém que tentou me ligar, mas como o celular estava desligado, resolveu gravar o que quer que fosse falar.

Sou uma idiota por não ter sacado na hora que era Alex. A gravação começa e eu sinto meu coração apertar.

"Oi... Não sei se você está conseguindo ouvir, porque o sinal está ruim e... Oi? Ah, aqui está. Obrigado. Hã... Oi. Desculpe... Odeio gravar mensagem. Enfim. Não vou dizer que fiquei a noite toda olhando para a porta esperando que você batesse as onze e cinquenta e oito. Nem que eu precisei jogar o meu celular na parede pra não te ligar e dizer que está sendo idiota e que não pode me deixar ir. Só vou dizer que eu esperava que você mudasse de ideia e... Você não mudou."

Ele afasta o celular por um momento e o escuto dizer algumas coisas a alguém. De longe, ouço a voz robotizada que sai daqueles alto-falantes dos aeroportos e rodoviárias. Meu coração aperta de novo e, quando ele volta a falar, sinto que já estou chorando.

"Já providenciei todas as coisas e estou indo pra Califórnia nesse exato instante. E sim, também achei tudo muito ágil da parte do George. Ele disse que já tinha comprado a passagem porque sabia que eu viria. De qualquer forma, minha mãe vai cuidar da casa e da minha demissão no hospital. Não fique preocupada com essas coisas. O doutor Ramon deve ter ficado meio irritado comigo, principalmente porque o acordei de madrugada, mas fiz questão de dizer a ele que contratasse um bom mentor pra você. De preferência mulher."

Mais silêncio. Ouço o arrastar das malas e em seguida a voz de Alex para outra pessoa. Depois ele volta a falar.

"Preciso desligar agora. Espero que a gente volte a se falar a qualquer hora dessas. Você continua a ser a mulher mais cabeça dura que já conheci. Fique bem e eu prometo que farei o mesmo."

Ele fica tanto tempo em silêncio que posso jurar que esqueceu de encerrar a gravação e até já guardou o celular. Quando estou prestes a tirar o meu do ouvido, ouço a respiração dele bem perto.

"Já sinto a sua falta... Amo você, anjo..."

E então a gravação se encerra e eu abaixo o celular. Marcelo está de volta e percebo que está me olhando com uma cara de "você é mesmo muito idiota".

Não consigo pensar em mais nada além de que o amor da minha vida está nesse exato momento dentro de um avião indo morar em outro país porque eu o deixei ir. Não achei que ele fosse viajar tão rápido. 

Seco meu rosto com as mãos e me levanto do sofá.

– Vou me vestir e a gente já desce, tá? Oito quilômetros, fechado? – falo, tentando demonstrar a animação que eu não tenho.

Ahã, claro – diz Marcelo, sarcástico.

(...)

– E você anda recebendo mais ameaças? – Sofia pergunta para Celo ao meu lado, me fazendo voltar a atenção para eles.

Eu e Marcelo tínhamos corrido cinco quilômetros e eu logo arreguei, estava enferrujada. Então voltamos para casa e depois do banho, Sofia chegou com Miguel para almoçarmos todos juntos.

Agora estávamos todos sentados em minha mesa e eles tentavam puxar assuntos diferentes a cada minuto para me distrair, mas não estava dando muita atenção.

Sinto que Marcelo fica desconfortável com o assunto e olha de relance para Miguel, provavelmente se perguntando se ele já sabia dessa história também.

– Relaxa, cara. Ela já me contou isso faz tempo.

– Ah, sim. Não recebi mais nada, o que de alguma forma me assusta. Eles estão demorando demais.

– Às vezes desistiram dessa vingança idiota – digo dando de ombros e Celo dá uma risadinha.

– Tão ingênua, tadinha. É claro que não desistiram. Só estão planejando alguma coisa grande.

– Ah, obrigada. Assim você me tranquiliza bastante, querido – bufo, dando um soco em seu braço.

– Vocês é quem perguntaram...

Argh – Sofia resmunga, cruzando os braços. – Você bem que podia desistir dessa profissão maluca e se juntar ao time dos médicos.  

– Até porque eu sou super tranquilo quando o assunto são agulhas. 

Dou risada, me lembrando da vez que ele desmaiou num EXAME DE SANGUE! Ele definitivamente morria de medo de agulhas.

– Não sei como não desmaiou quando fizemos o teste de DNA com a Luiza.

– Ah, o medo de ser pai era maior que o de agulha.  

******

Nem vamos escrever muito hoje para não dar espaço para xingamentos hahahahaha Mas ó, estamos com vocês para chorarmos juntas num cantinho pelo fim de Nilex :( 

Esperamos vocês na quarta pra ver se isso vai dar certo. Não se esqueçam de votar e comentar o que estão achando.

Se cuidem!

Gatália.

13/12/2015






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