AINDA HÁ O EPILOGO E.... leiam a nota final para descobrir ahah
Paris
O quarto de hotel parece ser três vezes maior do que o do Harry em L.A.. Não sei o porque de um quarto tão grande, eu realmente não sei porque as pessoas precisão de um quarto tão grande só para passar uns dias, ou mesmo para viver. Para falar a verdade estou a ficar aborrecida. Não que não goste de viajar com o Harry, mas já estamos a quase 1 mês fora de casa, pelo menos eu da minha. Para falar a verdade eu prefiro mil vezes ficar em casa, a ver um filme no sofá com ele, do que viajar e não sentir "privacidade" ao todo.
O Harry parece estar aborrecido com algo, desde antes de virmos para Paris. Eu já perguntei dezenas de vezes o que é que estava a deixa-lo chateado, mas ele recusa-se a responder.
-Harry? O que é que se passa? Sabes que podes contar-me tudo. Estas a deixar-me preocupada!- observo-o a andar de um lado para o outro. Ele devia estar a dormir, ele não dormiu nada durante o voo, e nota-se perfeitamente que ele está cansado.
-Devias ir dormir, já esta tarde.- ele murmura. –Não se passa nada, estou apenas a pensar numa coisa.
-E eu posso saber no que estavas a pensar?- pergunto e ele nega com a cabeça, e um sorriso nasce nos lábios dele.
-Não. Não quero estar a preocupar-te com as minhas ideias estúpidas e negativas. Na realidade, eu próprio não devia estar a preocupar-me.- ele anda até a cama a deixa um beijo na minha testa. –Vou escovar os dentes e já venho dormir.
Passados alguns minutos, eu levanto-me e faço o meu caminho até a casa de banho. O Harry estava debruçado sobre o lavatório a encarar o espelho com uma cara seria.
-Harry, por favor diz-me o que se passa, eu estou a ficar seriamente preocupada.- eu suspiro e abraço-o por trás, e deixo um beijo nas costas nuas dele.
-Desculpa amor, não fiques preocupada. Eu estou bem.- ele vira-se e segura a minha face com as duas mão.- Eu amo-te.
Os lábios deles raspam nos meus.
-Eu amo-te tanto.- ele volta a dizer.
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Acordo com a Ivy a brincar sobre os lençóis, olho em volta mas o Harry não esta no quarto. Levanto-me e enrolo o meu corpo nu no lençol, ando até a casa de banho, mas ele também não está lá. Volto até ao quarto e atiro-me para cima da cama.
Um sorriso estúpido nasce na minha face quando eu vejo um pequeno bilhete em cima da mesa de cabeceira.
"Não queria acordar-te, parecias um anjinho a dormir. Eu tinha fome, por isso vim comer, quando acordares, vem ter comigo. Aposto que também tens fome.
I love you.
H. Xx"
Depois de tomar banho e vestir-me, saio do quarto, com algum receio por deixar a Ivy sozinha no quarto. Quando chego ao restaurante do hotel, avisto o Harry sentado numa mesa ao fundo, ao pé da grande janela de vidro onde dava para ver a rua, o que pareceu-me muito estranho, ele sempre procura sentar em partes mais "escondidas".
-Bom dia.- sorrio ao sentar-me em frente dele.
-Bom dia.- ele sorri.–Eu já pedi o teu pequeno almoço, espero que não te importes.
Nego com a cabeça e fico a olhar para ele com um sorriso estúpido na cara.
-O que foi?- ele ri.
-Nada, nada.- cruzo os braços e tento parar de sorrir.
-Depois de comeres, o que me dizes de ires passear com a Ivy pela cidade?
-E tu?
-Eu preciso de fazer uma coisa.- ele desvia o olhar do meu e foca lá fora.
O sol está escondido pelas nuvens cinzentas e eu aposto que vai chover.
-Mas... okay, eu vou passear pela cidade com a Ivy.- digo depois do empregado trazer-nos a comida.
-Não fiques assim. Eu quero muito ir contigo, mas se eu for... já sabes o que vai acontecer.- ele parece estar triste, mas neste momento não consigo preocupar-me com mais nada a não ser o sentimento nada agradável que preencheu o meu peito.
Pouso os talheres sobre o prato e forço um sorriso.
-Esta tudo bem, a serio. É só que... eu compreendo.- faço desenho aleatórios sobre a mesa e espero que ele acabe de comer.
-Não vais comer?- nego com a cabeça. –Mal tocaste na comida, Mariana. Tens de comer!
-Não tenho fome.- dou de ombros.- Eu como algo depois quando estiver a passear pela cidade.
Levanto o olhar e encaro-o. –Sozinha.
-Por favor, não fiques chateada.- ele pede.
-Não estou chateada, Harry. Estou magoada. Mas está tudo bem... a serio, já passa.
-Eu não quero que fiques triste comigo.- ele aparece uma criança ao dizer isso, o que faz com que um sorriso cresça imediatamente na minha face.
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Acabei por não trazer a Ivy comigo, acho que foi uma forma de mostrar que eu ainda estava amuada com ele, mesmo depois de ter dito que não estava.
Chateou-me o facto de ele não vir comigo, quer dizer... qual é a vantagem de vir à cidade do amor, se o teu amor fica fechado dentro do quarto de hotel?
Mas acho que o que mais me chateou foi o facto de que ele deu-me o cartão de credito dele e disse que eu podia comprar o que quisesse. Fez-me sentir como se ele estivesse a "comprar-me", ou como se ele pensasse que eu estou com ele só pelo dinheiro, ou qualquer outra coisa. Eu não gostei. Se fosse o da minha mãe, tenho a certeza que eu gastaria o dinheiro todo, iria comprar até o que não precisasse. Mas eu simplesmente recuso-se a gastar o dinheiro do Harry com qualquer coisa que eu não precise ou que eu queira só porque é bonito. Na realidade eu recusei usar o cartão de credito dele, até quando fui comer.
Quando eu voltei ao quarto, ele estava sentado no sofá, a acariciar a Ivy.
-Já estas de volta?- ele perguntou espantado ao ver-me.
-Estive mais de três horas fora.- retiro os meus sapatos e sento-me na cama. As minhas pernas estão a doer imenso.
-Não compraste nada.- Ele observa e levanta-se do sofá, mas antes de ele conseguir tocar-me eu levanto-me da cama e ando até a minha bolsa que estava no chão e retiro de lá o cartão do Harry esticando o braço para entregar-lhe o mesmo.
-Não.
-Porquê?-ele pergunta e eu dou de ombros. –Não digas que estás chateada.
-Não, apenas não quis comprar nada.
-Com o meu dinheiro.- ele completa a frase e eu afirmo com a cabeça. Não há razão para mentir-lhe.
-Sabes que eu não me importo com isso.- ele pousa as mãos sobre os meus ombros. –Vamos?
-Vamos aonde?
-Eu tenho uma surpresa. Na realidade foi por isso que eu pedi para que fosses andar pela cidade sem mim. Não calculei que isso fosse chatear-te tanto. Mas eu prometo que amanhã vamos os dois.- ele sorri.
-Então a história de não vires comigo porque provavelmente iam sempre estar a pedir para tirar fotos contigo, e os paparazis era mentira?- cruzo os braços e franzo as sobrancelhas.
-Não. Mas eu espero que não sejam tão perseguidores como normalmente, não foram em Veneza, por isso eu espero que também não sejam aqui.
Ele entrelaça os dedos aos meus e guia-me para fora do quarto.
Entramos no elevador e ele aperta no botão para o ultimo andar, assim que saímos, ele leva-me para as escadas que provavelmente vão dar ao telhado do hotel.
-Harry, porque é que estamos a ir para o telhado?- pergunto no meio das escadas.
-Já vais ver.- ele sorri e volta a puxar-me.
Ele abre a porta e o meu queixo cai. O telhado esta cheio de rosas vermelhas, e o chão está completamente coberto com pétalas. Ando até ao limite do telhado e debruço-se sobre o corrimão. Consigo ver Paris inteira daqui de cima, e o sol está a pôr-se, as nuvens escuras que cobriam o céu hoje de manhã já haviam desaparecido.
Tremo ao sentir os braços do Harry rodearem a minha cintura e virar-me para encarar as centenas de pétalas e rosas.
-Cada pétala, incluindo as que ainda estão a formar uma flor, por um minuto que eu te amei e que te vou amar, e para ser sincero eu tenho a certeza que não são suficientes.
-Quantas rosas são? 1989?- riu-me.
-Eu estou a tentar ser romântico e tu a estragares o momento com piadas sem graça.- ele resmunga.
-Desculpa.- eu viro-me para ele e rodeio o pescoço dele com os meus braços. Coloco-me de na ponta dos pés e beijo-o suavemente.
-Continuando o que eu estava a dizer antes de ser brutalmente interrompido pela tua piada seca.- ele continua e anda até ao meio de telhado, levando-me consigo. –Ah, mas respondendo a tua pergunta, não amor, não são 1989 rosas, são muitas mais.
-Como eu estava a dizer.- ele afasta-se um pouco de mim e começa a andar pelo meio das rosas. –Eu podia fazer isto na Torre Eiffel, na verdade essa era a minha ideia inicial. Depois eu comecei a pensar se talvez não seria demasiado cedo para isto.
Ele remexe entre algumas rosas e esconde algo atrás das costas. Neste momento eu não consigo pensar em nada, apenas oiço com atenção o que ele está a dizer e observo todos os movimentos que ele faz. As tão famosas borboletas começam a ganhar vida quando ele começa a andar de volta até mim.
-Mas cheguei a conclusão de que era exactamente disto que eu quero e preciso. Mas a ideia de fazer isto na Torre Eiffel já não agradou-me tanto. Alias, quantas vezes alguém já pediu a namorada ou namorado em casamento em cima da Torre Eiffel?
-Harry...- o nome dele escapa da minha garganta num tom quase inadiável.
-Deves estar a perguntar "e quantas vezes já pediram em casamento aqui?" e a resposta é "esta é a primeira, e sinceramente espero que seja a ultima."- ele sorri e inclina-se para a frente.
-Eu não...- eu tento dizer alguma coisa mas ele impede-me.
-Antes de recusares, ou aceitares e saltares para cima de mim fanaticamente.- ele brinca e eu olho para ele chateada. –Okay, okay. Já não estou a ser romântico.
Ele ajoelha-se a minha frente e abre a caixinha preta dando-me visão para o anel com diamantes. É provavelmente o anel de noivado mais lindo que eu já vi, ou então é só porque é para mim e não para outra mulher qualquer.
-Casa comigo.- ele pede.
-Posso ter um mini fan attack?- ele ri-se e afirma com a cabeça.
Viro-me para trás e deixo um grunhido estranho sair da minha garganta. Volto a olhar para o Harry com um sorriso estúpido na cara e ele cresce quando vejo que o Harry tem o mesmo sorriso na face.
-Sim, Mr. Styles. Eu dou-lhe a honra de ter a minha mão em casamento.- digo.
A sensação de sentir o Harry a colocar o anel no meu dedo, é sem duvida a melhor sensação que eu alguma vez senti.
-Eu pensava que já éramos casados.- riu-me e abraço-o pela cintura.
-E eu pensava que já não tinhas fan attacks. – ele brinca e cobre as minhas bochechas com as mãos.
-Eu continuo a ser uma fã muito dedicada.- aproximo mais o meu corpo ao dele, mesmo que fosse impossível.
-Eu sei que sim, anjinho.-ele junta os lábios aos meus num beijo simples, assim como o primeiro beijo que ele roubou-me.
-I love you.- eu digo ainda com os lábios encostados aos deles.
-I fucking love you. I love you more than I ever thought I would love someone. You said so many times that I mean the world to you. But to me, you mean more than just the world. You are my life, I want spend every second with you. I don't need anything else. I don't care about the fame, the money, I never had carry about that things anyway. I just want be with you, with our future children and than grandchildren. Never leave me. Please. (Eu amo-te. Eu amo-te mais do que alguma vez pensei amar alguém. Tu disseste tantas vezes que eu era o teu mundo, mas para mim, tu significas mais do que o mundo. Tu és a minha vida, eu quero passar todos os segundos contigo, Eu não preciso de mais nada, eu não me importo com a fama, com o dinheiro, eu nunca me importei com isso. Eu só quero estar contigo, com os nossos futuros filho, e depois os nossos netos. Nunca me deixes. Por favor.)
Fim...
or maybe not!
Vocês pediram imenso... então... vai haver 2 temporada. Mas não vai ser uma história corrente, vai ser como pequenas histórias sobre o que acontece na vida deles.
Amanha eu devo publicar o epilogo e a introdução da "segunda temporada"
espero que estejam felizes pela história não acabar mesmo. eu estou ahaha
I love all of you
Mariana Xx