Sinistra

De gabsel_

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Em um futuro distante, um vírus consegue exterminar a América do Sul, transformando os infectados em mortos-v... Mai multe

Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta
Capítulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e Cinco
Capítulo Trinta e Seis
Capítulo Trinta e Sete
Capítulo Trinta e Oito
Capítulo Trinta e Nove
Capítulo Quarenta
Capítulo Quarenta e Um
Capítulo Quarenta e Dois
Capítulo Quarenta e Três
Capítulo Quarenta e Quatro
Capítulo Quarenta e Cinco
Capítulo Quarenta e Seis
Capítulo Quarenta e Sete
Capítulo Quarenta e Oito
Capítulo Quarenta e Nove
Capítulo Cinquenta
Capítulo Cinquenta e Um
Capítulo Cinquenta e Dois
Capítulo Cinquenta e Três
Capítulo Cinquenta e Quatro
Capítulo Cinquenta e Cinco
Capítulo Cinquenta e Seis
Capítulo Cinquenta e Sete
Capítulo Cinquenta e Oito - FINAL
Capítulo Extra
Agradecimentos e Próximos Livros
Aviso
ATENÇÃO!
Segundo Livro
Reescrita do segundo livro
Escolhida

Capítulo Vinte e Oito

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De gabsel_

Notas

Oi gente, só estou aqui para agradecer os cometários divos de vocês e pedir para que continuem comentando, o que acham que vai acontecer, se gostaram, se encontraram algum erro, essas coisas... A opinião de vocês é bem importante para mim.

Obrigado :D, amo vocês <3


Capítulo 28

Tudo que eu passo. Tudo que acontece comigo deve estar acontecendo exatamente com o homem que está na minha frente. Talvez ele não saiba de nada. Talvez ele não se cure. Eu tenho tantas perguntas na minha cabeça que começo a ficar tonta. Quero descobrir se ele tem os mesmos poderes que eu. Mas se eu perguntar aqui e agora, não vai dar certo. E se ele não se curar? Talvez seja melhor eu nem perguntar. Eu preciso ver. Preciso o ver se curando. Preciso descobrir se ele faz as mesmas coisas que eu. E vou descobrir hoje.

Richard nos guia por um corredor pequeno, pouco iluminado e destruído. O cheiro ruim está horrível, mas não tão insuportável quanto os primeiros andares. Algumas paredes estão com alguns buracos, dando a entrada da luz das janela. Tem alguns corpos no chão. Alguns parecem estar mortos um pouco recentemente. Mas nenhum parece ser de hoje.

— Nós estamos presos aqui faz um dia — diz Richard.

Nós?

— Tem mais gente aqui? — pergunto.

Ele não responde. Apenas abre a porta do final do corredor. Nós passamos. Surpreendo-me com o que vejo. Tem um homem com cabelo preto bem despenteado, musculoso, todo sujo, segurando um machado e sentado no chão em volta de destroços. Uma mulher com uma criança que parece ter uns cinco ou seis anos. Os mesmos cabelos loiros da mãe predominam no cabelo da criança. Tem uma outra mulher com várias tatuagens pelo corpo e cabelo semi-raspado. Essa está fumando.

Mas o que me chamou mais atenção foi a falta de parede e uma parte do chão atrás de todos. Consigo ver uma grande parte da cidade por aqui. Uma ventania que vem pelo buraco gigantesco nos atinge.

Será que eles não tem aonde ir?

Todos nos olham quando entramos. Eles parecem estar acabados. Richard passa por nós e explica:

— Encontrei eles fugindo de zumbis.

O homem que estava segurando o machado se levanta. Ele também é alto e tem uma cara de bravo. Assusto-me ao vê-lo de pé. Um cara desse acabaria com um zumbi apenas com uma mão.

— E trouxe eles para cá? — pergunta ele com a voz fria.

— Eles precisavam de ajuda — diz Richard.

Ele parece nem ligar para o homem. Talvez já esteja acostumado a lidar com ele. Mas a mulher com a criança parece estar bem assustada, mesmo estando longe dele.

Ando até o centro da sala, não muito perto do lugar que falta chão. Tenho que dizer que não tem só nós dois e que à um lugar bem melhor que esse para ficar.

— Tem mais de nós — digo. — E nós viemos de um condomínio. Lá tem vários sobreviventes e acho que podemos levar vocês.

Por um momento, todos me olham sem expressão e sem dizer nada. Sinto-me ameaçada com o olhar do outro homem. Mas ignoro. Então ele caminha em minha direção.

O meu coração dispara quando o monstro fica à centímetros de mim.

— O que estavam fazendo aqui? — ele pergunta com sua voz grossa e assustadora.

Ignoro o meu medo. Tenho que enfrentá-lo.

— Nós estávamos procurando remédio para a nossa parceira ferida — digo, seca.

Minha vez de se aproximar dele. Meu medo se vai. De perto ele não é muito assustador. Na verdade nem assustador ele é. Ele não passa de um homem que quer assustar os outros para ficar no comando.

— Bom, então vocês peguem esse remédio e vão para fora da merda desse hospital — ele se estica para ficar mais alto e tentar dar medo. Tenho que olhar para cima para o ver. — Nós não vamos com você.

— Talvez você não — digo, sem mudar a minha expressão brava para ele. — Mas não pode impedir os outros de irem.

Ele parece bem mais bravo. Então, agarra os meus ombros com força. Sinto sua mão me apertar fortemente. Uma raiva me invade também. Bato em seus braços e o empurro. Ele cai para trás, derrubando o seu machado. Algo me invade. Não me sinto mais no controle. Vou em sua direção para socar seu rosto até vê-lo sangrar e ver seu sangue manchar meus punhos. Levanto o braço para começar. Mas paro.

O que estou fazendo?

Abaixo meu braço. Essa não sou eu. Sinto calafrios no meu corpo. Não queria ter feito isso. Não deveria ter feito. Mas ele ia me atacar... Mas eu não deveria ter tido esse pensamento horrível. Pensar em socar seu rosto... Sei que eu poderia muito bem fazer isso por causa da minha "super força", mas não quero.

O homem fica me encarando com uma expressão de ódio. Então, ele se levanta. A mulher tatuada aparece entre nós.

— Vamos parar por aqui, tá? — diz ela.

Então, o homem pega seu machado, ainda olhando para mim e finalmente se vira para se afastar. A mulher vem até mim.

— Desculpe por ele... — diz ela, jogando seu cigarro atrás de mim, que eu me lembro ter um imenso buraco. — Ele se chama Dan. — Ela tosse um pouco. — Ele nem sempre foi assim. Mudou quando o mundo ficou assim...

Ela aponta para atrás de mim. Viro-me lentamente. A vista daqui é incrível. Mas ao mesmo tempo horrível. Ando até a borda do chão. O vento bate em mim. Meu rabo de cavalo tenta escapar da minha cabeça. Vejo o céu cinza. Os prédios destruídos. Vidas destruídas. Então, a mulher aparece do meu lado. Ela olha para mim.

— Acho que o seu condomínio não vai nos querer lá — diz ela.

Eu a encaro. Percebo um furo no seu nariz, onde eu acho que ficava um piercing. Então percebo um piercing no smile quando ela sorri. Ela tem uma tatuagem de uma flor que começa na sua nuca e termina perto de seu olho direito. A flor é cheia de espinhos e tem uma cor bem viva. Por mais que eu odeie tatuagem no rosto, acho que essa ficou bonita nela.

— Nós aceitamos todos — digo.

Seu sorriso vai embora. Agora ela faz uma cara de dúvida. Então pergunta:

— Até... lés...

Já sei onde está querendo chegar. Como não notei isso antes? Ela é lésbica. Bom, pelo menos eu descobri que não julgo as pessoas pela aparência — ou talvez conviva com tão poucas pessoas que nem reparo mais nessas coisas.

— Sim, nós aceitamos lésbicas — digo, sorrindo para ela.

— Ah — ela sorri de novo. — Me chamo Lena.

— Claire.

Então seu olhar se volta para a cidade junto com o meu. Lembro-me de quando fiz amizade com Bruno. Ele era gay. Foi a primeira e única — até agora apouco — pessoa gay que tinha conhecido. Mas ele era Sinistro e um dia foi e não voltou das ruas. Não consegui assistir ao funeral dele, embora tenha assistido um pouco de longe.

Por um momento, sinto-me culpada por convidá-los para o condômino. Que pode ser controlado pela LPB esse tempo todo. Estou praticamente os convidando para serem observados pela LPB.

Saio de perto da borda, onde eu poderia ter morrido. Richard vem até mim. Ele olha de relance para Dan enquanto vem. Percebo o medo em seus olhos.

— Você disse que veio pegar remédio para a sua amiga... — diz ele. — Que remédio é?

Tento me lembrar do nome que o médico me disse aquele dia.

— Celfato — digo após um tempo.

Sua expressão não indica boa coisa.

— Eu também preciso — diz a mulher com a criança.

Eu a olho. Então, ela se vira e eu percebo que seu braço está cheio de ataduras. Parecem estar um pouco sujas. A criança em seu colo começa a se espreguiçar e eu percebo que está acordando.

— Levei um tiro de raspão — ela diz, balançando a criança. — E isso está causando uma infecção em meu braço.

— Sinto muito — digo. — E qual o problema? — pergunto para Richard. — Por que fez aquela cara? Não tem Celfato para todo mundo?

Será que não tem mais Celfato? Entro em desespero por dentro, mas por fora mantenho o controle.

— Não, tem bastante Celfato, uma caixa cheia dele — ergo as sobrancelhas. Qual o problema então?O problema é que está no último andar.

Vejo Lena aparecer do meu lado. Então sinto os olhares de todos na sala me atravessarem. Vejo James se aproximar agora também.

— O que tem no último andar? — pergunta ele.

Já sei a resposta.

— Zumbis — responde Richard, finalmente. E eu acertei. — Muitos zumbis.

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