A Amante do Meu Marido (Concl...

By OlivinhaRodrigo

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+18 (hot fanfic) Camila Cabello vai atrás da suposta amante de seu marido para tirar satisfações. O que não... More

Apresentação das Personagens
01 • Treason
02 • Overcoming
03 • You again?
04 • (L) The Biggest Mistake
05 • Camila Mendes
06 • Jaguar's Agency
07 • You're Welcome
08 • From Home
09 • (F) Sweetest
10 • Bets and Surprises
11 • (F) Without commitment
12 • The pression
13 • Good and Hot Blackmail
14 • (L) All Night
15 • (C) She Loves Control
16 • Revenge
17 • Lauren's back
18 • Charlotte
19 • (L) Take a Shower
20 • Hackers
21 • Loyalty
22 • Meeting
23 • Karla Camila
24 • Miami Beach
25 • (F) This Love
26 • Discovery
27 • Precipitation
28 • Playing dirty
29 • (L) Lustful desire
30 • November 25th
31 • If there's love...
32 • Fifteen minutes
34 • Gift
35 • (C) Leash
36 • Christmas Night
37 • Alexa Ferrer
38 • Back to Black
39 • (L) Solutions
40 • Last Piece
41 • (L) Table
42 • The Judgment
43 • Santa Maria, Cuba
44 • Michael's Promise
45 • (F) My Husband's Lover
(L) ESPECIAL 1 MILHÃO DE VIEWS

33 • (L) Tokyo

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By OlivinhaRodrigo

VOLTEI!

Não vou negar! Estou muito feliz com a 180k de views!!!!! Muito obrigada pelo carinho, gente. Vocês são uns amores!💖

TROQUEI DE CAPA EM COMEMORAÇÃO,  gostaram??!!!!!

Sobre o capítulo: ACHO QUE DEIXEI EXPLÍCITO o suficiente que ele será TOTALMENTE dedicado ao Hot. Ele tem anal, então sabem o que fazer caso não curtam, ok?

Amo vcs!!!!

°•°•°

O clima era quente, abafado, como se pudesse embaçar os vidros das janelas do carro. Opostamente, o ar condicionado já se encontrava ligado, onde mesmo assim o calor da tensão não cessava um segundo sequer entre as duas mulheres.

Camila tentava seguir o combinado do estacionamento ao que Lauren lhe olhava minuciosa, decorando e apontando mentalmente as desobediências involuntárias da outra.

Se engana aquele que achou que a magnata facilitaria o caminho até o hotel principal. À princípio, ela ligou o rádio, escolhendo uma música calma, jazz, no que sua mão direita deslizava para cima e para baixo, de um lado para o outro, brincando, na coxa desnuda da latina.

Quando lhe dava vontade, apertava a carne macia, fazendo a modelo gemer, apertar as pernas uma na outra, quebrando uma de suas ordens. Divertida e ciente das consequências que aquilo a levaria, Jauregui repetiu o gesto até se sentir plenamente satisfeita enquanto Camila suspirava mais desregulado, soando. 

— Escada... — umedeceu o lábio inferior — ... ou elevador. — seu sorriso ia se tornando mais ganancioso, mais maligno, à medida que analisava a modelo.

As alças de seu vestido para baixo, mostrando os seios e os mamilos castanhos enjirecidos pelo tesão. Os pulsos presos atrás das costas. Suas pernas num conflito interno para não se espremerem uma na outra. Jauregui adorava isso. Adorava a cena.

— Elevador, por favor.

— Elevador? — desligou o carro, colocando mais uma vez a mão sobre a coxa de Karla. Acariciando-a com o polegar somente para ouvi-la grunhir abafado, de olhos fechados.

— Sim.. elevador... — engolia em seco, nervosa, excitada, tensa, tudo... exatamente tudo por uma única mulher ao qual deveria obedecer.

— Tudo bem, baby... — retirou o cinto. — Mas com uma condição. — Camila respirou fundo. — Não vou desamarrar suas mãos. Terá que usar o meu blazer por cima.

— Sim, sim, eu uso! — respondia com pressa, diferente de Lauren. — Eu uso o blazer!

Aproveitando da obediência, Jauregui saiu de seu carro sem nenhuma pressa, retirando, em seguida, a veste de seu corpo. Abriu a porta passageiro que estava Camila e se excitou ao testemunhar de perto o estado crítico, excitado, da mulher, com direito a coxas molhadas pela barra do vestido estar levantada, além das respirações para lá de ofegantes.

— Você está uma delícia assim. — Lauren comentou, ajeitando as alças do vestido que, minutos atrás e por conta própria, fez questão de abaixá-las. — Eu deveria fazer você andar dessa forma para todos verem a puta gostosa e safada que você é... — Camila sentiu uma pressão forte no ventre, indicando ter gostado do apelido e do tom de voz sério e rouco aplicado. — Mas não posso... — acariciou o maxilar da latina com uma das mãos. Sussurrava todas as besteiras perto de sua boca durante o carinho sutil. — Não posso porque você é minha, Camila. Somente eu posso te ver assim. Apenas a sua mulher...— afirmou enquanto a olhava nos olhos. — Repete como uma boa garota que você é minha, Karla..

— Eu sou sua, amor... — seus olhos fechados, gemendo dengosa pelo simples toque em seu maxilar. — Toda sua, por favor, me leva logo pro seu quarto...

Os olhos verdes continuaram lhe fitando, em silêncio, vitoriosa pelo estado fértil da outra, cheia de dengo, fogosa, do jeitinho que a magnata tanto adorava.

— Levanta-se.. — ordenou com um sorriso cafajeste de lado, aproveitando ao máximo da posição que a desobediência de Camila lhe rendeu. — Isso. De costas pra mim. — beijou delicada e quente os ombros desnudos, propositadamente se aproximando para que Camila sentisse seu busto tocar as costas dela. — Trate de se comportar dentro do elevador, Srta. Cabello. — era um pecado a forma que a boca de Lauren ficava a centímetros de chupar ou morder seu lóbulo, e não o fazia. As provocações estavam enlouquecendo a cubana.— Vamos. — quando estava prestes de implorar mais uma vez por Lauren, a magnata com muita propriedade e delicada, tomou sua cintura, envolvendo um dos braços na extensão.

Com dificuldade, a menor fora acompanhando os passos curtos e vagarosos de Lauren. Sabia que ela estava fazendo-o assim para que suas coxas pudessem se esfregar uma na outra, a excitando, se possível, ainda mais.

Ao passar pela recepção, a empresária é quem comprimenta alguns funcionários do período noturno ao que apertava o botão à espera do elevador. Camila pouco a pouco se contorcendo mais, lamentando, resmungando coisas em espanhol. Seu único dever era o de não gozar enquanto os dedos de Lauren tocavam sugestivamente sua cintura.

Recebeu um aperto bem gostoso na cintura como gesto de repreensão após aparentemente gostar, ao invés de se "comportar" assim como havia sido ordenado.

Konbanwa. — Jauregui desejou um boa noite aos outros dois casais que já se encontravam dentro elevador.

Para sua completa satisfação, ainda não era reconhecida, ou conhecida, ao leste do continente asiático – o que lhe possibilitava levar uma vida normal, sem se preocupar com fotos ou pedidos de entrevistas incovenientes.

Levou Camila para a parte inferior do elevador sem que os demais reparassem logo de cara em suas intenções ao fazê-lo tão despretensiosa.

Alguns segundos em silêncio, após as portas se fecharem, foi o suficiente para atiçar, dizendo:

— Eu poderia te foder aqui dentro, sabia? — sussurrou no ouvido para apenas a modelo escutar. — Quando todos esses idiotas saíssem, eu poderia travar as portas, levantar o seu vestido, e te comer que nem uma vagabunda nesse elevador.

Camila ameaçou ir em direção do corpo de Lauren, desejando, ansiando aquele contato.

— Eu mandei você encostar em mim, Camila? — fora de si, ela resolveu abaixar a cabeça, visto que estava mordendo o lábio inferior completamente dominada pelo tesão e tensão sexual. Não queria demonstrá-lo na frente dos outros casais. — Aposto que você deve estar toda melada.. — o elevador acabava de atingir o primeiro andar, onde um dos casais se despediu. — O que você quer que eu faça com você, hm? — despercebida, foi descendo aquela mão que agarrava a cintura de Camila para apalpar, ainda sob o blazer, a bunda da cubana. — Quer que eu me esfregue em você? — O bipe da porta nunca soou tão lento aos ouvidos da modelo. Camila queimava e estremecia por dentro, fuzilando o chão de metal como se sua vida dependesse disso. — ...Que eu te chupe? – o sarcasmo escorria pelo canto de sua boca. — Sei que você está excitada e quer isso, baby...

Ao final, o cochicho mais presente acabou despertando a atenção do casal mais velho ao lado. Embora não entendessem nada do idioma ocidental, sabiam muito bem identificar uma troca de olhares maliciosa capaz de tomar o ar até mesmo daqueles que as observavam de longe.

Cientes de tal, decidiram descer no segundo andar, sendo que seu destino era o sexto.

— Lauren... — apertou as pernas uma na outra, sentindo o líquido quente deslizar por suas antecoxas. Não poderia deixar que chegasse até onde o vestido não cobria, mas suas mãos estavam presas por um cinto. — As câmeras, por favor... — se contorceu numa tentativa inútil, dado os dedos de Lauren tocando e apertando seu quadril por detrás. Tinha sido domada. O que Lauren quisesse fazer consigo agora, conseguiria. Aquela ideia atiçava ainda mais os hormônios das duas mulheres.  — Amor... — implorou em um gemido.

— Vou te marcar inteirinha, Camila. — estavam passando pelo terceiro andar quando Lauren diferiu um tapa em sua bunda, deixando o sonido do estralo inundar o pequeno cubículo de metal.— Você vai se olhar no espelho amanhã... — comentava usando e abusando do tom provocativo, com a boca praticamente escorada na nuca da mulher. Seu nariz e boca nos fios castanhos e cheirosos de sua mulher. — Vai ver cada parte desse seu corpo marcado pela minha boca.. — deslizou os lábios pela orelha de Camila — ...e mãos... — acertou-a com outro tapa, apertando de mão cheia a região logo após. — Você vai se lembrar que é minha e vai pensar duas vezes antes de rebolar em cima de uma mesa para outras pessoas que não seja apenas para mim.

E ela obedeceu. Ouviu. Se excitou mais e mais em silêncio, e não falou nada.

Mas bastou as portas do elevador se abrirem no sétimo e último andar, para Camila, ainda de mãos atadas, se desvencilhar dos braços de Lauren, apressando os passos o quanto antes até o quarto da magnata.

Lauren queria brincar, provocar um pouco mais, mas era fato que também se encontrava excitada, louca para gozar naquela boceta encharcada, pronta para ela.

Camila rapidamente se escorou contra a parede, dizendo-lhe através desse gesto um grande e verdadeiro: "enquanto você não abrir essa fodida porta, eu não vou te deixar tocar nos meus quadris novamente".

Jauregui até pensou em contestar, voltando a provocá-la ainda no corredor da suíte. No entanto, assim que desceu o olhar, avistando as antecoxas molhadas, reluzindo a lubrificação de sua mulher, seu instinto se tornou mais aflorado, lascivo, o que a fez digitar a senha e abrir a porta do quarto sem ao menos desfocar da visão que seria sua mulher se contorcendo de prazer numa parede de hotel, antes mesmo de ser tocada.

— PORRA! — gritou em um gemido ansioso, atacando o corpo de Lauren assim que esta trancou a porta. – ¡Basta de hablar y cómeme! ¡Bésame, Lauren, POR DÍOS, me muero por que me follen!!!!!!!!!!! — se pôs de joelhos na frente da empresária, demonstrando toda sua devoção e desejo pelo corpo forte, o beijando da barriga coberta até o maxilar ao que foi impedida de selar as bocas, visto que Jauregui a agarrou pelos cabelos. Cabelo grunhiu alto, manhosa, mordendo o lábio inferior. Estava louca. Completamente louca de tesão.

— Eu mandei você ficar quieta no estacionamento!! — rosnou em um tom muito abaixo que o da modelo. — É pra gemer no meu ouvido. Só no meu ouvido, entendeu?!!! — Camila sorrindo safada ainda com o lábio inferior entre os dentes, adorando ser tratada daquele jeito — Vagabunda... você gosta disso, não gosta? — a latina assentiu, sorrindo malandra, onde Jauregui rapidamente usou de sua mão livre, puxando o blazer inútil que cobria o corpo de sua mulher. — Vou te ensinar a se comportar...

Não pensou duas vezes antes de atacar aquela boca pecaminosa, coberta pelo batom vermelho que desejou ao longo da noite. A língua de Lauren era impiedosa, estava com ciúmes, fazendo a maciez dar espaços às mordidas intencionais, causando até certa dor no lábio inferior de Camila.

— Só eu que posso te pegar assim, Karla Camila. — diz ainda entre beijos, onde suas mãos se preenchiam entre os quadris largos e gostosos da outra, hora ou outra se esbarrando nos braços que havia prendido. — Só eu!

O ambiente era preenchido pelas respirações ofegantes e dos sons das bocas que se beijavam, se lambiam, se chupavam, se mordiam e imploravam  em um desejo ardente.

Sua mandíbula doía, mas excitada do jeito que estava, Camila não se importava com isso, quanto mais era beijada, mais quente e saciada parecia se sentir, arrancando gemidos dengosos de aprovação de sua boca e molhando ainda mais as duas calcinhas.

— Eu. quero. você. de. joelhos. — afastou os rostos, ainda segurando as mechas. Ambas as mulheres com a respiração desregulada, onde nem por isso Camila se fez de rogada.

Repetiu aquela posição que havia feito logo que Lauren fechara a porta.

Jauregui não esperou um minuto a mais assim que pronto. Rosnando ao lembrar-se da cena na balada e dos comentários de seus investidores, começou a tirar suas roupas. As peças eram arrancadas de seu corpo com fúria sob o olhar atento e satisfeito de Camila. Eram arrancadas com tanta raiva, mais com tanta raiva, que a calça social que estava usando perdeu seu botão, além da blusa de linho, que ganhara uma belo e gracioso rasgo pelas laterais. Foram descartadas em seguida em algum canto qualquer do quarto de hotel mal iluminado.

— Vai me chupar e só vai sair daí quando eu estiver satisfeita, ouviu bem?! — Camila assentiu rapidamente, se contorcendo com as mãos atrás das costas, fazendo Jauregui murmurar algumas besteiras, latejando para fodê-la. — Não quero que aperte suas pernas uma na outra... — ainda a segurava pelos cabelos. — Eu vou ditar os movimentos enquanto estiver me chupando... — existia fúria no timbre rouco e aquilo sim estava revirando de ponta a cabeça o ventre da mulher mais nova. Michelle estava sem calcinha. Camila mordia o lábio inferior enquanto era entorpecida pelo cheiro forte da excitação de Lauren, que já escorria para fora de seus lábios maiores. — Gosta de me ver assim? — Camila concordou, sua garganta queimando, sua boceta contraindo dolorosamente, a pouco de gozar. — Sente o meu cheiro, Camila. Olha como você me deixa sempre que me desobedece... — forçou o rosto da modelo para que seu nariz tocasse a parte molhada. Quando pensou em penetrar a língua, Lauren a impediu que o fizesse. Afastou seu rosto novamente. — Era assim que você queria que eu ficasse...? — grunhiu ao vê-la, agora de batom borrado, lhe observar por debaixo dos cílios com um sorriso explicitamente safado curvado nos lábios. Aquele mesmo sorriso repleto de duplas intenções que lhe arrepiava dos pés à cabeça. — Então agora chupa a sua mulher, Camila...  Mostra pra mim o quanto você quer que eu goze na sua boca. O quanto você ama a minha boceta...

Guiou a boca de Camila para que ela pudesse se lambuzar desde a sua entrada, onde estava mais molhada, até o seu clitóris, exposto pelos seus lábios menores que sempre ficavam inchados quando estava com tesão.

Obrigou a língua aveludada passear de um lado para o outro, para cima e para baixo, a fim de que decorasse seu gosto.

Com a outra mão livre, começou a apertar os próprios os seios, incentivando Camila por meio de gemidos roucos e longos ao que a onda de excitação se apossava de ambos os corpos. 

— Lambe! Isso!! — revirou os olhos quando guiou os lábios macios até o ponto de prazer inchado e latejante. Começou a apertar uma das próprias auréolas para intensificar a sensação. — Porra! Me chupa! Ah! — Camila começando a gemer enquanto lambia desesperada o clitóris de sua mulher. Estava presa em sua excitação. Sua língua subindo e descendo pelo ponto de prazer duro e inchado. Bastou sentir as contrações no sexo de Lauren, as coxas grossas espremendo seu rosto, para uma dor capaz de fazê-la perder as forças do joelho, se instalar. Lauren estava gozando quente e abundante por toda a sua boca. — Chupa! Engole tudo!! — forçou a maneira que a segurava pelos cabelos, visto a pouca resistência de Camila para se manter de joelhos. 

Jauregui amava pessoas devotas a ela. Amava a sensação do poder que corria por suas veias, massageando seu ego. Tê-la assim, tão submissa e dengosa enquanto chupava sua boceta, era um de seus maiores fetiches, sem dúvidas.

— Engole a minha porra, Camila! Não é isso que você gosta?!

Tentava lamber, chupar... mas não conseguia, estava quase chorando devido a tamanho prazer que estava sentindo entre as pernas. Por sua vez, Lauren continuava obrigando-na a deslizar a boca pela boceta quente e molhada. Gostava da sensação de se sentir devorada pelos lábios e língua da única mulher capaz de cegá-la em ciúmes.

— ... que boca deliciosa, Karla Camila... – ofegando, Jauregui sorriu pervesa para a cena de uma Camila com as mãos amarradas para trás, onde os pulsos ficaram acima da bunda gostosa, grande, praticamente descoberta pela barra do vestido ter levantado após a latina se agachar. Seu peito subia descia. Sua intimidade estava latejando por mais após aquele orgasmo. Precisava acabar logo com isso. — Vem cá...

Sem perder tempo, tomou a boca de Camila com gana, capturando seu gosto entre a língua, descendo seus lábios pelo maxilar e bochecha da modelo após ter propositadamente os esfregado em sua boceta.

Sua boca já estava sobre o pescoço dela, deslizando a língua e boca, não se importando com as consequências que mais marcas lhe trariam. Mordia, chupava com força, fazendo Camila levitar ainda que os pés estivessem no chão.

Lauren se excitando enquanto ouvia sua mulher gemer e se jogar contra seu corpo, desejando ser tocada, maluca pela selvageria que o faziam. Beijava a boca com paixão, raiva, chupando a língua com força, conforme Karla aproveitava da maneira que podia, se esfregando nos seios fartos de sua mulher, colando as coxas uma na outra, implorando pelo toque.

— Vira de costas pra mim que eu vou te levar pra cama. — Camila não sabia sequer o que tinha ouvido. Seu pescoço já estava todo vermelho, impossibilitando que a mensagem chegasse clara ao seu ouvido. — Ouviu o que eu falei...? —  a voz saindo calma, mansa e até ironica, fazendo a latina prever seu próximo gesto antes mesmo de fazê-lo: recebeu um aperto seguido de um tapa nos quadris como forma de punição por não ter a obedecido de pronto. Estava louca, adorando tudo aquilo, então gemeu e fez a primeira coisa que lhe veio a mente. — Isso. Vira. — por sorte, era aquilo que Lauren havia pedido. — Vamos. É só dar o primeiro passo que eu te acompanho. — sabia que sua mulher estava com a mobilidade comprometida, logo, não se rogou a colar a cintura nos braços de Camila e a auxiliá-la nos passos curtos e dificultosos até a grande cama de casal.

Chegaram na cama, Camila se acomodou com extrema dificuldade, ao passo que quando estava engatinhando com os cotovelos para o meio do colchão, sentiu as coxas torneaveis e extremamente fortes rodear sua cintura. Lauren sentou em seu quadril. Arranhou suas costas por cima do vestido. Curvou a boca para sussurrar mais besteiras em seu lóbulo, fazendo Camila revirar os olhos, gemendo chorosa, implorando para que ela acabasse de uma vez com sua aflição.

Após levantar a barra do vestido e brincar um pouco mais, esfregando a boceta molhada na polpa da bunda da modelo ao que mordia e chupava a pele do ombro e pescoço de Camila, Lauren avisou:

— Vou pegar os brinquedos, baby. Eu já volto.

Camila descansou o corpo, gemendo em frustração ao enfiar a cabeça contra o colchão macio. Ainda usava saltos e um vestido embolado que mal cobria sua bunda ou seios, preso em sua barriga, assim como suas mãos, que ainda se mantinham a postos, atrás das costas, completamente a mercê de Lauren.

Não demorou muito para que o volume do corpo novamente se mostrasse no colchão a cada passo que dava com o joelho. Com as últimas forças restantes, Camila empinou seus quadris, ficando numa posição desconfortável por conta dos braços atados, mas extremamente convidativa à magnata, que soltou um riso nasal no que colocara lentamente a caixa dos brinquedos ao lado do corpo de Camila.

— Vou soltar seus pulsos. Mas isso não significa que a punição tenha acabado por aqui... — Contente e muito, muito excitada, Camila começou a chacoalhar os seus quadris, como quem estivesse chamando por Lauren para que se apossasse deles. A empresária aprovou seu comportamento. Aprovou com um daqueles sorrisos gananciosos e um tapa fraco em uma de suas nádegas. — Quero você de quatro. Agora. — Camila se antecipou, esfregando os pés um no outro para que seu salto se descolasse dos pés. Lauren a ajudou a retirá-lo, mas manteve o vestido, assim como a calcinha fio dental de renda preta. — Isso... boa garota. — sob o olhar curioso e atento da latina, Jauregui abriu a caixa retangular preta, finalmente, expondo uma dúzia de brinquedos sexuais que havia comprado exclusivamente para a viagem. — Você tem o direito de escolher dois, Camila. — alisou as costas quase desnuda com a ponta do dedo, fazendo o corpo da modelo trepidar. — Dois brinquedos para eu usar com você, além desse strapon azul que eu vou pegar agora e esse gel lubrificante, que eu também já vou usar...

Não tinha condições de raciocinar o que estava ouvindo, muito menos daquilo que estava escolhendo, enquanto suas paredes internas se contraiam uma contra a outra. Excitada, Camila apontou para algo parecido com um vibrador e outro que tinha um formato incomum, mas que naquele momento deveria ser suficiente para lhe satisfazer tanto quanto um strapon ou vibrador.

Lauren sorriu vitoriosa com a escolha.

A melhor escolha...

— Ótimo... — suspirou, encaixando experientemente o strapon, agora em sua cinta, conforme sua outra mão abria a tampa do gel.

Sua cinta era feita com tiras de couro delicadas e finas, que formavam um conjunto muito discreto e sexy. Tinha a colocado na ida breve à procura da caixa de brinquedos.

Do outro lado, Camila não consegueria ver, mas o dildo que Lauren usava era feito de um material agradável ao tato, macio, nada parecido com o formato de um pênis dos strapons comuns, este era perfeitamente pensado para a ocasião, ao agrado da latina. Era tamanho médio, um pouco maior que o primeiro que usaram no restaurante, a ponta levemente curvada para cima com suaves ondulações em todo o seu comprimento, além de um estimulador clitoriano, ao qual Camila adorava durante as estocadas.

— Você sabe o que é esse brinquedo que você escolheu? — apontou para o objeto preto em cima da cama, sendo a luminosidade e o tesão exacerbado os maiores inimigos de Camila naquele momento. — Hm? — Jauregui colou a cintura nos quadris de Camila, segurando com as duas mãos a carne volumosa e macia, enquanto o dildo azul apertava e se esfregava na boceta ainda coberta pela calcinha da latina. Camila começou a gemer por conta da pressão gostosa do brinquedo em cima do seu ponto de prazer. — O vibrador você deve conhecer... mas e esse outro brinquedo, baby?

— Eu não sei o que é... — choramingou, de olhos fechados, apertando o forro da cama com as mãos.

Lauren umedeceu o lábio inferior.

Por a cinta ser aberta em sua intimidade, a mulher mais velha sentia sua lubrificação escorrer vergonhosamente entre as coxas somente por testemunhar uma cena tão quente quanto essa. Jamais imaginou ver sua mulher tão rendida e fogosa como agora. Jamais...

Antes de explicar, resolveu puxar a calcinha de renda para o lado, decidindo assim que comeria sua modelo daquela forma no início da noite.

Ao puxar, analisou criteriosa como o clítoris pequeno se expunha inchado pela excitação. Do sorriso à mordida no lábio inferior, ver o estado de sua mulher, toda quente, melada, a fez voltar com o semblante sério. Quando lhe falou no banheiro que estava molhada, Lauren não tinha dúvidas. Só não sabia que poderia escorrer pelas dobras ao ponto de pingar no forro cama antes mesmo de estimulá-la.

— Este, baby... — uma de suas mãos capturou o gel lubrificante já destampado, onde o derramou cautelosa pelos quadris e nádegas de Camila. O líquido gelado, agora quente, deslizando e se misturando junto de sua excitação, fazendo a latina arquear a coluna e mais uma vez enterrar a cabeça no colchão, suplicando por Lauren. — Este brinquedo é um strapon também. — o gel ainda derramando entre as nádegas de Camila, deixando seus quadris mais convidativos à magnata.

Lauren capturava cada detalhe da pele bronzeada reluzida com os olhos. Aquela mulher era dela. Só dela. Diziam seus pensamentos possessivos.  Ninguém veria o quão gostosa sua bunda ficava quando lubrificada por um gel. Só ela. Camila era dela e de mais ninguém.

— Mas é um específico, como você pode ver pela curvatura diferente, além da grossura e tamanho que são menores.

Não teve jeito, tentava manter a postura, mas um suspiro sofrego ofegou de sua garganta, levando a mulher de olhos verdes a morder o lábio inferior  enquanto subia uma das mãos pelas pernas de Camila. Estavam deliciosas quando iluminadas pelo gel lubrificante, Lauren não poderia deixar de tocá-la.

Jauregui descartou a embalagem do gel em um canto qualquer do quarto. Depois, saciando sua vontade, começou a apertar com força o que corpo da menor com as duas mãos.

— Já fez anal alguma vez, Srta. Cabello? — perguntou com a garganta seca e o corpo ardendo em desejo ao que sua boca beijava em devoção as costas coberta de sua mulher.

Esperou muito tempo com Camila. Geralmente costumava fazê-lo logo na primeira noite.

— Não... — mordia a própria boca para não gritar que naquele instante aceitaria tudo. Exatamente tudo lhe traria prazer, ainda mais quando sussurrado em provocação no pé de seu ouvido.

— Certo... — começou a espalhar o líquido pelas nádegas de Camila, deslizando o indicador com a outra mão hora ou outra como quem fosse acertá-la com um tapa. — Gosta da ideia de fazê-lo? Digo, você quem escolheu o brinquedo, e não eu...

Sim, até porque dos doze presentes contidos na caixa, quatro eram strapons anais e três eram plugs.

— Gosto... — mordeu o lábio inferior quando Jauregui esfregara o strapon em sua boceta, o deixando bem molhado, arrancando gemidos deliciosos de sua boca. — Eu quero ser toda sua amor, faz o que quiser comigo...

A visão de Lauren ficou turva com o tesão que começou a consumi-la após ouvir tal frase,  fazendo seu corpo vibrar. Eram duas mulheres de tirar o fôlego de qualquer um. E quando se desejavam nesta intensidade, reciprocamente, faziam um quarto tão grande como este, de um hotel cinco estrelas, se tornar quente, pequeno, minúsculo feito um sótão para a onda de desejos instalada.

— Quer ser toda minha? – Lauren indagou usando do maldito tom provocativo, afastando os pequenos lábios de Camila com o dedo indicador e médio para ver a fenda avermelhada que se contraía inteira para ela quando de quatro. — Contraí, Camila. Mostra pra mim como você ama quando eu te como de quatro. — ao fazê-lo, a magnata gemeu, salivando com vontade de chupá-la, mas sua pressa para ser fodida não lhe dava outra opção. Já tinha falado e cortejado demais. — Você é uma delícia, Karla... — ia dizendo para instigá-la mais ainda, do jeito que Camila gostava. — Uma puta safada deliciosa... — rosnou entre dentes, roçando o Strapon por detrás da mais nova. — Onde você quer que eu meta primeiro, hm? — deixou um tapa em um dos quadris da mulher que a retribuiu com um gemido contido. — Você foi uma boa garota dentro elevador... merece uma recompensa... — seus movimentos vai e vem pelas dobras da latina estavam a enlouquecendo, visto que Camila começou a arquear o corpo para trás, rebolando para Lauren enlouquecidamente enquanto seus joelhos fraquejavam, sem força. — Isso.. continua assim... — enfiou o Strapon entre as dobras apertadas da outra, iniciando uma sessão gostosa de movimentos vai e vem nela, hora ou outra o segurando para dar algumas batidinhas certeiras no clitóris de Camila. — Está tão molhada...

— Na minha boceta! É onde eu amo ser fodida! — gemeu completamente fora de si. — Come a minha boceta, amor! — rebolou para Lauren, sentindo sua boceta apertar-se contra o nada. — Fode a sua mulher!!!

Seus olhos se abriram para revirar como nunca quando a magnata a penetrou de prontidão, dura, enfiando o brinquedo por inteiro em sua boceta apertada. 

— Hmmm... — apertou mais e mais o lençol da cama conforme Lauren o enfiava por completo,  sentindo-o tocar seu ponto G, logo após, alargando-a quando dera a segunda estocada.  — Ahhh, Lauren, assim!!! — em seguida veio a terceira, a quarta, a quinta... com um ritmo muito mais pegado e gostoso que o da primeira.

Não tinha sutilidade em seus movimentos. Lauren estava a fodendo da maneira que pediu: duro, com força, metendo na partezinha esponjosa ao passo que Camila apenas empinava a bunda, sentindo suas paredes internas esmagarem o dildo que entrava e saia com muita facilidade.

Vendo que os gemidos estavam saindo mais altos, a magnata  capturou as mechas de cabelo da outra, formando um coque facil de ser puxado com uma das mãos.

Lauren o capturou com jeito, com a intenção de domá-la enquanto aumentava os movimentos que fazia com a cintura.

— Geme baixo, só para eu ouvir... — arfou, uma vez que o calor da tensão tomava suas veias. — Sei que está gostoso, mas você precisa me obedecer. — os olhos castanhos revirando a cada impacto que sua cintura dava nos quadris de Camila. — ...eu amo te foder, baby... — lhe presenteou com um tapa. — Amo foder a minha puta...

O cheiro da excitação, seus gemidos manhosos enquanto sentia o dildo entrar e sair de sua intimidade, exatamente tudo estava deixando a mulher de 36 anos viciada em foder aquela cubana que possuía todas as características do seu inferno.

— Mais forte! Mais forte, por favor! — implorou, jogando seus quadris contra a cintura de Lauren, aproveitando o impacto gostoso que aquela cinta dupla causava em seu clitóris e ponto G. — Eu vou gozaar!!! Não para!!!

— Mais forte? — posicionou as duas mãos entre os quadris da modelo. Sabia o que tinha que fazer, então Lauren agarrou-a com os dez dedos fincados na carne macia para meter do jeito que sua mulher estava a implorando. Com certeza ficariam a marca para o dia seguinte. — Oh.... — Jauregui abriu um sorriso safado assim que sentiu o corpo da latina trepidar no que a cabeça de Camila balançava a cada estocada dura e gostosa que dava contra seus quadris.

As estocadas eram rápidas e intensas, gerando um som tão erótico no quarto, que começou a deixar ambas mulheres tontas. Camila gemia contido sem parar, suando e ofegando, sem saber se chamava pelo nome de Lauren, se implorava ou se respondia as provocações da empresária.

Jauregui intensificando a maneira que comia a morena por trás, mas quando percebeu que a Camila estava perto do ápice...

— Lauren!!!! Ah!!!!!!!! — gritou frustrada quando sentiu a magnata retirar depressa o dildo de sua intimidade no instante que Camila se aliviaria da dor absurda que a corroía por dentro. — LAUREN!!!! VAGAB-

— Quieta! — sua voz saindo mais baixa, rouca, prontamente puxando seu cabelo e a acertando com tapas na bunda. — Cala a porra da boca que eu quem vou decidir quando você vai ou não gozar!  — vestígios de suor começavam a se fazer presentes no rosto e peitoral da magnata. — Eu quem mando aqui! Me ouviu bem?! — o pré gozo da modelo molhando o dildo que estava um pouco abaixo de sua boceta – Se eu quiser foder essa boceta gostosa a noite inteira, e não te fazer gozar pelo seu mal comportamento, EU VOU. — sussurrou toda a frase perto do ouvido de Camila. Menos a última. A última deixou que ecoasse alto e firme para todo o quarto. — Quero suas costas grudadas no colchão. Abre bem suas pernas pra mim, Camila. Eu estou mandando.

Enquanto Camila fazia o ordenado, Jauregui ia trocando os brinquedos de sua cinta. Deixou o dildo azul encostado na cama, ao que agora colocava o tal objeto preto no lugar. Pegou também o vibrador "microfone" e o colocou por perto, sabia que aquilo tudo se tornaria mais divertido se os dois pontos fossem estimulados em conjunto.

O suor fazia o corpo da latina brilhar sob a luz alaranjada do abajur, hipnotizando-lhe. Seus seios saltavam, seus olhos meio abertos, uma mão de Camila apertava com força o lençol e a outra corria por seu próprio pescoço, clavícula, seios, barriga, indo e vindo, indo e vindo.

— Ah, Camila... — murmurou indignada, negando a cabeça, rendida à sua autoestimulação.

Em seguida, se colocou de joelhos a  frente da menor, entre suas pernas, que se abriram ao máximo com os joelhos dobrados. O líquido que vazava da fenda avermelhada era tão abundante, que escorria para entre suas nádegas, lubrificando-a naturalmente.

— Apesar de você não merecer isso, eu vou ser carinhosa... — esfregou o vibrador ainda desligado por cima da boceta encharcada. Camila se encolhendo, consumida pelo desejo de submissão. Ela tinha uma mulher. Uma dona. — 'Tá tão molhada que não vou precisar mais do gel... — suspirou, excitada, mirando unicamente os olhos  e boca entreaberta de Camila. — Você confia em mim? — seu tom de voz era confiante, para passar a ela toda a segurança necessária. Deixou o vibrador microfone no colchão.

Jauregui correu a mão direita por sua barriga coberta, pelo vestido embolado, descendo o dedo indicador perto da virilha. Karla se arrepiava de segundo a segundo, adorava o toque. E suas reações acendiam Lauren.

— Confio! — Sua voz não saiu hesitante, mas ansiosa. Uma ansiedade boa, aos ouvidos de Lauren.

— Era isso que eu queria ouvir de você... — Com a mão esquerda ficou acariciando sua bunda, primeiro uma nádega, depois a outra. —  Serei boazinha se você continuar se comportando assim... — abriu um pouco as nádegas, observado como o pequeno e intocado buraco parecia implorar para ser violado. Estava lambuzado pela excitação natural, o que fez Jauregui se aventurar, pincelando o dedo pela região, de cima para baixo, de baixo para cima. Camila gemia baixinho, tremendo um pouco, muito ansiosa. A respiração da magnata saindo tranquila, em contraparte. — Me diga, baby... você gosta disso? Te excita?

— ¡Hmm... Si amor! — Ela arfou alto quando Lauren passou a massagear a região com o polegar, fazendo uma pequena pressão, sem introduzir o dedo, apenas instigando por fora. Era uma área muito sensível para Camila.— Sigue, no te detengas, te lo ruego....

Logo, Jauregui introduziu devagar dois dedos na fenda quente, em sua boceta, sem parar a estimulação em sua bunda com o polegar direito.

— Você ama ser fodida com força, não ama? — Lauren perguntou ofegante, sem tirar os olhos de Camila, curvando os dedos que enfiava devagarinho, para fazê-los tocar aonde queria.  —  Sim, baby, sim... Você ama dar essa boceta melada pra mim desde o primeiro dia que eu te fiz mulher... — Voltou a deslizar o polegar ao redor de seu ânus, massageando a região vagarosamente, saindo e entrando de sua boceta com tanta vontade que seu braço começou a doer. Parecia que não tinha mais espaço para os dedos de Jauregui se moverem de tanto que suas paredes lhe apertavam. Era um sinal.

Lauren parou os movimentos.

—  Laur- Ah! Porra!!! — Quando pensou em contestar, fora acertada por dois tapas certeiros em sua antecoxa, o que fez Camila jorrar ainda mais lubrificação. — Por favor, amor! Eu já aprendi a lição!

A modelo gemia baixinho, respirando tão forte que era audível. Em prol de saciá-la nem que fosse um pouco, Jauregui se pôs entre as pernas da latina, beijando seu pescoço, se deleitando da frustração da outra.

— Temos uma noite longa, você não acha? — Camila assentiu sem saber com o que estava concordando. —  O que foi, hm? — percebeu a latina inquieta. — Por que está suspirando? — foi para frente e para trás. — Responda-me, Camila...

— Por favor...

Lauren afastou minimamente os rostos, posicionando-se com os cotovelos ao redor do rosto de Camila, ainda entre as pernas da mulher, fazendo o brinquedo da cinta roçar em sua intimidade.

— Por favor, Lauren... — a mais velha acabou sorrindo, fazendo um som nasal. A partir da segunda súplica, adivinhou de pronto o que a latina iria sugerir. — Hm...

tinham feito algo semelhante em Charlotte, mas queria que dessa vez saísse da boca de Camila, e não da dela...

— Por favor o quê, hm? — viu a mais nova fechar os olhos, se aproveitando do vai e vem gostoso. — Diga, Camila... — Lauren segurou-a pelo maxilar, querendo manter a conexão visual. — Diga! — Ordenou.

— Me bate! — Foi um pedido com tanta súplica e desejo que Michelle quase gozou ao ouvi-la. — Por favor, amor! Por favorrrr!!

Lauren umedeceu o lábio inferior. Não precisou falar mais nada. Camila se remexia inquieta na cama sob o olhar silencioso das esmeraldas.

Para desestabilizar os planos de Lauren, Karla agora falava em espanhol que adorava os tapas que recebia e que sentia muito tesão quando a mão de Lauren ficava marcada em sua bunda e pele, que adorava a sensação de se sentir pertencida, punida...

Usou de seu maior dom para mudar os planos da dona da Jaguar's Agency, pois Jauregui se rendeu não muito tempo depois da súplica.

Então a magnata se posicionou novamente de joelho, ereta, na grande cama. Sem pedir permissão, retirou a calcinha preta de Camila e a jogou no chão do quarto. O vestido manteve, pois pois iria atrapalhar seus movimentos. Em seguida, segurou o dildo com uma mão, séria, afastando as coxas de Camila com a outra.

— Conte em voz alta para eu ouvir. — Não deu tempo para que a outra pudesse sequer pensar, onde desceu a  mão até a boceta molhada e pulsante, repercutindo o som do estalo pelas paredes do quarto. Camila gemeu alto de surpresa e prazer, seus dedos apertando o lençol.

Um!

Sua voz estava tão embargada que Lauren pensou que ela iria chorar de prazer. A mais velha sorriu, se deliciando com o seu estado, pois sabia que ela estava sentindo um prazer que nunca havia sentido antes.

— Mais baixo. Gema mais baixo. Vamos.— Deu outro tapa em cima do clitóris exposto, usando força o suficiente apenas para causar ardência e uma leve dor, jamais machucar.

Dois... - Sua voz saía com vestígios de tesão, cortada por lufadas de ar. A boceta de Lauren molhava as próprias coxas, assim como a de Camila. — Três... —  outro. — Q-quatro... — contava em espanhol.

Depois cinco, seis, sete... e exatamente no dezenove, na contagem do número dezenove, que Lauren se rendeu ao ver os músculos da intimidade de Camila se contraírem e o líquido que ensopava a fenda vermelha e molhada vir para fora. Estava gozando com os tapas. Usou da raiva de Lauren para se satisfazer. A magnata não poderia deixar por assim.

Abriu novamente as coxas para expor a sua boceta, onde afastou os lábios maiores e os menores usando dois dedos, capturando o vibrador que estava por perto com a outra, o ligando e finalmente o posicionando sobre o clitóris completamente exposto e excitado de sua mulher. Camila gritou de prazer, não tinha visto que Lauren havia pegado o brinquedo. Se contraiu, recebeu tapas, gemeu.

— Calada! – Michelle ordenou mesmo sabendo que seria impossível. Então antes que a modelo pudesse fechar as coxas contra seu corpo, como mecanismo de sensibilidade, Lauren posicionou o dildo entre o buraco pequeno e ensopado pela lubrificação, pronto para recebê-la.

A morena dos olhos verdes posicionou, empurrou para frente, com cuidado, apenas a pontinha, sentindo uma ligeira resistência na região. Cama mordeu o lábio inferior. Tinha gostado. Lauren fitando a extensão abaixo, vendo a intimidade da modelo molhar, pulsando com o vibrador ligado por cima.

— ...mais?

— Sim, oh... mais... — ainda de olhos fechados, Karla apertava os próprios seios ao que Lauren fazia um maravilhoso trabalho ali, se aventurando em um ponto que jamais fora tocada, explorada— Amorr... — choramingou baixinho quando Jauregui enfiou um pouco mais do dildo, aumentando a frequência do vibrador que estava deslizando por sua boceta. Aquilo dilacerou os desejos da latina, que em poucos segundos sentiu a excitação queimar de dentro pra fora, rasgar seu fio de sanidade. Se apertava com força. Gemia alto. Clamava por Lauren. Não sabia como se segurar mais ao ser estimulada em dois pontos. Estava muito gostoso —.. mais, amor... mais!!!!!!!  — suplicou. Sua boceta pulsava sem parar, Jauregui podia ver, contraindo inteira com as investidas em sua bunda.

Lauren saindo quase completamente de dentro dela e voltando com uma estocada que fizeram seus seios balançarem sensualmente. Gemeram juntas. Ele estava completamente enterrado em Camila. Naquela posição, a magnata conseguia ver a boceta melada se abrindo enquanto a penetrava pela bunda.  Além do mais, o strapon ocasionava uma fricção deliciosa em seu clitóris cada vez que se movia para frente e para trás. 

— Você é minha puta! Toda minha! Só minha! — grunhiu furiosa, colocando a terceira frequência no vibrador, metendo com jeito.

— Laureeeeeeen! - Ela ofegou enquanto prologava a pronuncia do nome da mulher de trinta e seis anos, peito subindo e descendo em uma respiração rápida, corpo vibrando, delirando no prazer que estava sendo proporcionado a elas duas. — Hmm, somente sua!!! — gemia sem parar, com seu cabelo grudado no rosto pelo suor. 

Então Camila ergueu o queixo e sua coluna curvou-se para cima, tirando parcialmente suas costas da cama. Seus olhos nunca reviraram tão lentamente. Seus lábios se abriram em um "O" perfeito e o som mais gostoso que Lauren julgou já ouvir na vida escapou de sua garganta, repleto de sotaque. Ela vibrou e a magnata deu mais uma única estocada, forte, mantendo todo o strapon dentro dela no que jogou o vibrador que segurava para o outro lado da cama, ainda ligado, e enfiou dois dedos curvados dentro da fenda rosada, quente, metendo sem parar até que pudesse ouvir aquele gemido tão característico de Camila quando no ápice. 

O orgasmo da latina lhe rasgou ao meio, a deixando tonta, fazendo a boceta de Lauren se contrair dolorosamente ao redor do nada enquanto a observava no auge do prazer. Estava gozando também.

— Goza, vagabunda! Goza na sua mulher! — gemeu enlouquecida ao ver a boceta avermelhada esguichar, molhando toda a sua barriga e seios enquanto o quadril de Camila sacudia para cima em desespero.

O suor já escorria pela coluna, colando o cabelo nas costas de Lauren enquanto os corpos, juntos, iniciaram o processo de orgasmo.

Longe de sutileza, este começava entre as pernas e ia se alastrando pelo resto do corpo, tomando cada pedacinho aos poucos. Nem um pouco sutil. Era violento, as pegando de uma só vez com toda a força, mais tanta força, ué fazia as bocas soltarem gemidos que reverberaram pelos quatro cantos daquele quarto, denunciando a agonia dolorosa que as sacudia, uma dor  lasciva.

Lauren foi para morder e beijar em volta do torso de Camila, com os dedos e dildo ainda enfiados.  O corpo da modelo chacoalhando freneticamente enquanto as bocetas gozavam sem parar em meio aos gemidos. Os olhos de Camila lacrimejando enquanto não tinha forças para sequer segurar os ombros de sua mulher.

Posteriormente, ficaram em silêncio por longos, looongoos minutos, onde ficaram sem forças para falar, se mover ou até mesmo se deitarem numa posição mais confortável, de conchinha, como nem faziam nas últimas relações que tiveram.

Lauren deitada por cima de Camila, sem apoiar seu peso total na modelo. Estavam suadas, as peles escorregavam, um contato tão delicioso que as arrepiava. O strapon ainda dentro de Camila e não tinham pressa para tirá-lo. A sensação era gostosa, mesmo após o orgasmo. 

Ao final, depois de muita enrolação e chamego, principalmente por parte de Camila, Lauren a convenceu de tomarem um banho rápido juntas, ao que a magnata retirava o forro — completamente molhado, sujo de gozo — da cama. Camila não sentia suas pernas. Estava exausta.  Seus olhos pregando. Quando se jogou na cama quentinha e limpa, se jogou pelada e cansada, sem passar o hidrate que Lauren tinha ido buscar e sem dar também o beijo de boa noite na magnata.

Por agora, a sensibilidade era seu pior inimigo. Mal sabia a latina que logo na manhã seguinte, seu maior desafio ora seria ocultar as marcas que Lauren fizera em todo o seu corpo, ora seria a dor, dor tal que não havia região exata mas que ela mesma havia provocado e procurado.

. . .

... na manhã seguinte.

Verônica mandou uma mensagem às sete da manhã, avisando à Lauren que precisava falar com a própria urgentemente.

Ciente de que deveria se tratar de um assunto sério, a magnata deixou mais cedo sua cama e uma Camila completamente desacordada. Cobriu-a, diferindo um beijo em sua testa, antes de se arrumar a fim de descer até o andar que sua funcionária estava.

Ao chegar no setor, se assusta com o projeto de Verônica cujo se deparou. A morena usava um kimono vermelho, detalhado em flores pretas e brancas. Para variar, seu cabelo estava espetado para cima, por N razões ao qual Lauren ainda não sabia, e estava descalça, recebendo olhares curiosos dos hospedes que passavam pelo seu corredor e a viam parada na porta.

— O que é-

Verônica a impediu de falar. Segurou-a pelos ombros, desesperada, dizendo-lhe:

— Eu esqueci que aqui eles não aceitavam dólares, então bebi e fiquei muito louca. Não consegui pagar a comanda. Aí eu fiquei com dor de cabeça. Tentei ligar pra alguém, ninguém me atendeu. Tomei o remédio da Dinah. Fiquei ainda mais louca. — dizia tudo muito rápido, claramente ainda alterada pela madrugada. — Dei para um homem. Ele pagou minha comanda. Fui pra outra cidade. Dei de novo pra ele. Vomitei na minha roupa e no carro dele, ele ficou bravo, mas me deixou na porta do prédio depois que eu paguei um boquete. Eu não lembro qual senha coloquei nessa porta e não lembro se usei camisinha, mas eu amei esse kimono que uma senhora me deu... — começou a rir exageradamente alto, fazendo com Lauren a mirasse ainda mais preocupada. — Eu quero vomitar, Lauren! Mas eu não sei como entrar nesse caralho! — apontou para a porta trancada do quarto que sequer era o dela.

Na verdade, Iglesias estava tentando adentrar o quarto de...

— Ai que bom que vocês duas estão aqui! — Dinah abriu a porta, com a mão no peito. — Eu precisava falar com... — olhou para Verônica com curiosidade. — Okay. — Voltou a fitar  Lauren. O assunto que guardava era mais importante do que o estado de sua colega de trabalho, aparentemente. — Gente, não tomem o remédio que eu comprei ontem! Eu descobri que ele é um estimulante sexual! Dei um Google a tarde quando eu estava me recuperando, minha manhã foi assustadora depois de tomar aquele negócio! — Lauren entreolhou Verônica, esta que passava a mão na barriga com uma cara nada boa. — E descobri que era um estimulante! O filho da puta do garoto aprendiz da farmácia me sacaneou!!

— Inferno!!! — foi o que Verônica berrou antes de vomitar em cima de Lauren.

•°•°•

É, gente... não podemos confiar naquele atendente que usa aparelho e provavelmente joga LOL na madrugada KKKKKKKKKKKKKKKKK (independente do país, ok?)

Próximo capítulo será também pautado em tensão sexual. Este foi LTOPS... o próximo será CTOPS.

Até lá❤

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