Capitulo 53

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Juliana POV

Eu literalmente pirei nas lojas de bebês, comprei muitas roupinhas e não fazia ideia de como eu levaria tudo isso para o Brasil.

- Juliana, você vai abrir uma loja de roupas de bebês?.- Perguntou Nicolas quando estávamos no caixa da quarta loja que ja tínhamos entrado.- Sério! Se controla! No Brasil você compra mais.- Suspirou forte.

- Shiii.- Paguei as coisas e saímos da loja. Nicolas estava com todas as sacolas e eu com duas.- Eu acho que ja está bom.- Suspirei.- Estou com fome.

- Até que enfim, não aguento mais.- Fomos até a praça de alimentação, entramos em um restaurante e sentamos em uma mesa mais afastada.- Você exagerou.- Começou a olhar o cardápio.

- A nossa filha vai ter um closet cheio de roupas.- Falei empolgada também olhando o cardápio.

- Juliana, ela vai perder as roupas rápido.- O garçom chegou e fizemos nosso pedido. Pedimos a mesma coisa, macarrão ao molho branco, e suco, o meu de laranja e o de Nicolas morango.

- Eu não comprei so para recém nascido espertinho, comprei para maior também, não sou burra.- Pisquei para ele.

Quando o nosso pedido chegou, começamos a comer, eu não sabia que estava com tanta fome assim.- Eu pensei em tema lua.- Dei uma garfada.- Mais ai, eu nao quero que fique muito repetitivo, então vai ser tema céu, tudo colorido! Vai ficar lindo.- Continuei a comer.

- Eu não posso dar nenhum palpite?.- Arqueou a sombrancelha.

- Não!- Terminamos de comer em silêncio, acho que Nicolas ficou chateado. Mais pra que ele quer dar palpite? Não são as mulheres que fazem isso?- Pra você não ficar chateado, você pode escolher os móveis, o que acha?.- Perguntei assim que saímos do restaurante.

- Acho justo.- Sorriu.

(UM TEMPO DEPOIS)...

Estavamamos na cafeteria perto de casa, aonde tinha sinal de Wifi. Nicolas ligou o celular e colocou no aplicativo do facetime, e ligou para fefeca. Ela atendeu com um sorrisão no rosto.

- Nicolassss.- Falou do outro lado da tela.- Juuuu.

- Oi sua chata.- Ele estava emocionado. O abracei de lado e comecei a fazer um carinho em seu rosto.

- Como estão as coisas aí?.- Perguntei.

- Está tudo chato sem vocês, principalmente a mamãe.- Fez uma carinha triste. Olhei para Nicolas que ficou calado. Um silêncio se instalou.

- Nós ja sabemos o sexo.- Falei quebrando o silêncio.

- Sério??? O que é??? Na verdade eu ja sei.- Deu de ombros.

- Então o que é, espertinha?.- Nicolas perguntou rindo.

- É uma menina.- Falou com convicção.

- Pelo menos uma vez na vida, você acertou.- Disse meu namorado. O grito que fefeca deu, se instalou por toda a cafeteria. Todos nos olharam e ficamod morrendo de vergonha.- Se controle Fernanda, todo mundo aqui ficou olhando para agente.- Fefeca parecia nem aí, di fazia rir.

Conversamos mais um tempo com ela e depois com o pai de Nicolas. Felipe nos revelou que Giselle se sentiu triste por não ter ido se despedir, chamamos ela para aparecer, mais a mesma recusou, apenas mandou um beijo. Felipe nos disse que isso era apenas birra de mãe, por estar perdendo o filho mais velho.

Quando terminamos de falar com eles fomos para casa, eu estava muito cansada.

(UM TEMPO DEPOIS)...

Assim que chegamos minha mãe ficou louca com o tanto de roupinha que eu comprei, sentamos todos na sala e ficamos conversando, enquanto eu amostrava tudo.

Nicolas me ajudou a subir para o quarto com as coisas, quando eu disse que estava cansada. Assim que entramos no quarto eu me joguei na cama e capotei.

Nicolas POV

Tirei os sapatos de Juliana e os coloquei em um canto. Peguei as sacolas que ela havia largado no chão e coloquei em um canto.

Fui até o banheiro e tomei um banho colocando um conjunto de moletom.

Voltei para o quarto e minha amada roncava e dormia tranquilamente, apaguei as luzes e sai do quarto. Desci as escadas e fui para o quintal, o pai de Juliana estava em pé fazendo um quadro.- Foi encomenda?.- Pergunto me sentando no pequeno sofá. Ele tomou um susto básico e me olhou, não consegui deixar de rir.

- Sim! Presente de casamento.- Voltou a pintar o quarto enquando eu apreciava a sua arte.

- Está lindo.- Elogiei. E realmente estava.

- Obrigada.- Olhou para mim e sorriu.- Você não pensa em casar com a minha filha? Não que eu esteja precionando. Mais eu sinto amor puro e verdadeiro na relação de vocês. Apesar das brigas.- Rimos e ele voltou sua atenção para o quadro.- Mais essas brigas com um tempo passa, é uma fase de adaptação, e a idade de vocês também não ajuda. Depois de um tempo, vocês vão aprender a importância do diálogo.

- Eu penso sim em casar com a Juliana.- Suspirei.- Apesar da idade, ela é mulher da minha vida! Não me imagino mais sem ela.

- Exatamente isso que eu senti quando conheci a Cris! Eu não sabia nada do que o futuro nos reservava, mais eu tinha certeza de que o que fosse acontecer, eu a queria do meu lado.- Deu mais uma pincelada e sentou ao meu lado. Com o avental e as mãos sujas de tinta.- Pensa nisso! E não importa por quanto tempo estão juntos, o tempo é apenas um símbolo, o amor não significa tempo.- Fitou o horizonte.- Eu quero alguém que cuida da Juliana, nois não estamos perto dela, você sabe, moramos aqui e ela no Brasil! Mais eu confio em você, com base em algumas conversas que tivemos, sei que você é o cara certo para ela.- Sorriu, se levantou e voltou a pintar.

Fiquei parado pensando, absorvendo tudo que Gilmar me disse.

Acasos do Destino (Concluída)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora