Capitulo 48

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Nicolas POV

Sabe aquele frase?

"So sabemos o tamanho da dor, quando ela é sentida"

Eu não sabia que iria doer tanto assim. Ficar sem meus pais e minha irmã, era muito doloroso, nos nunca ficamos separados, e iríamos ficar por cinco meses, eu não sabia se iria suportar aquela dor, doia muito. E doia mais ainda saber que Juliana não sentia empatia por mim, ela estava sendo egoísta, eu fiz tudo desde que a conheci, pensamdo nela, e quando eu precisei que ela me compreendesse uma única vez, ela não o fez.

Depois de tomar café e de ter conhecido aquele ser insuportável que estava ao lado de Juliana, eu voltei para o quarto e me deitei, eu estava completamente triste, e pela a minha mãe não ter ido se despedir de mim e estar decepcionada com a gravidez da Ju, me deixou pior ainda.

Ouvi duas batidas na porta.- Pode entrar.- Gritei. A maçaneta girou e vi o rosto de Juliana adentrar o quarto. Revirei os olhos e os fechei logo em seguida.- Por favor Juliana, não quero mais brigar, não tenho energia para isso.

- Eu não vim brigar.- Abri os olhos. Ela se aproximou e sentou ao meu lado na cama.- Eu vim te pedir desculpas! Não deveria ter falado da sua mãe, ela é a sua mãe, eu não tenho esse direito.- Alisou o meu rosto e senti meu coração aquecer.- Me desculpa, por favor! Eu te amo muito Nicolas, não quero te ver sofrer.- Eu não conseguia falar nada, so a olhar nos olhos profundamente.- Eu sei que você não está feliz, mais tenta ficar por favor. So vamos passar um tempo aqui, cinco meses passa rápido, por favor, vamos curtir o que esse lugar tem a nós oferecer e curtir o nosso bebê, ja ja a minha barriga aparece.- Olhei para a sua barriga e coloquei a mão. Ela ainda estava lisinha, sem sinal de uma gravidez.- Nois te amamos.- Sorriu meiga.

- E eu amo vocês.- A puxei para cima de mim, Juliana sentou em minha barriga com uma perna de cada lado. Peguei seu rosto com as duas mãos e a beijei. Nossas boca tinham uma sintonia incrível, eu amava aquela mulher.

(UM TEMPO DEPOIS)...

- Eu estava pensando em irmos tomar um banho de rio, é o mais próximo que tem aqui de praia.- Rimos. Estávamos deitados em sua cama, após ela ordenar que eu saísse do quarto de hóspedes e fosse para o dela.

- Eu acho ótimo! Mais agora?.- Perguntei enquanto fazia cafuné em sua cabeça.

- Agora! Meu pai que propôs. Ele e a minha mãe não vão poder ir, mais tanto faz, amanhã vamos em outro rio para fazer o piquenique.- Deu de ombros.- Vamos nos arrumar?

- Vamos.- Beijei sua cabeça.

Levantamos e fomos tomar um banho juntos, entre algumas acaricias e amassos. Nos arrumamos e colocamos roupas de banho, após estarmos prontos descemos para almoçar, dava para sentir o cheiro da comida da mãe da Ju de lá cima no quarto.

- Que bom que vocês se acertaram.- O pai da Ju falou assim que nós adentrarmos a cozinha de mãos dadas. Sorrimos e nos juntamos a eles na mesa, era lasanha e estava muito apetitosa.- Agora eu quero saber do meu neto.- Gil falou com um sorriso enorme no rosto.

- Neto?.- Cris franziu o cenho olhando para ele.

- Sim, vai ser um meninão.

- Amor, você não está vendo? Nossa menina está grávida de outra menina!.- Falou com convicção.- Eu fique exatamente assim na gravidez da Ju! Cabelos maiores, rosto redondo, pele macia. Isso tudo é hormônio feminino, vamos ter uma netinha.

- Vou ter que concordar com a minha mãe! Eu sinto que é uma princesinha, não sei por que, so sinto.- Falou encantada e começou a comer.

- Olha Gil, eu queria ficar no time dos meninos mais tambem sinto isso! É a nossa Luna.- Olhei para Ju.

- Luna? Sério Juju? Ela vai se chamar Luna?.- Gil falou emocionado, Cris também estava.

- Sim! Em homenagem ao vovô.- Eles estavam muito felizes e emcionados. Perdi totalmente a visão que tinha deles, eles eram maravilhosos.- Bom, em algumas semanas vamos confirmar se é mesmo nossa princesa ou não.

- Vou te levar na minha ginecologista, para ela tratar de você nesses meses que estará aqui.- Juliana assentiu.

Almoçamos em um clima muito descontraído. A Ju falou comi descobriu a gravidez, na verdade eu dei uma ajudinha, rimos muito sobre isso. Ela falou sobre a primeira ultrassom que fizemos, e me faz buscar as fotos do bebê no quarto.

Quando terminamos, ajudamos a tirar a mesa, lembrei da minha família, foi impossível não ficar um pouco triste mais logo passou.

- Vamos aproveitar, por que o inverno desse ano promete.- Juliana falou assim que deu partida na caminhonete de seu pai.

- Eu quero saber que era aquele cara com você hoje?.- Perguntei ignorando o que ela disse. Aquele cara havia me irritado profundamente.

- Ah...hum...Ele é um amigo, filho da Pamela uma amiga brasileira da minha mãe.- Continuou olhando para frente.

- So isso?.- A fitei sério.

- Sim, por que?.- A sua voz parecia um pouco nervosa.

- Ele parecia ter intimidade com você! Além do mais a ousadia dele me incomodou.

- Ele é assim mesmo, não se preocupe é inofensivo.- Me olhou rapidamente e voltou o seu olhar para a direção. Eu não estava preocupado, so não querio o ver de novo na minha frente.

Chegamos a um estacionamento e tinhas alguns carros parados ali.- O carro não entra, então temos que deixa-lo aqui, pagar o estacionamento e subir a rocha andando, não é muito longe.- Assenti com a cabeça, saímos do carro, Juliana pagou o estacionamento e fomos subindo pelas pedras. O lugar era realmente lindo, a natureza era viva ali, o ar que respiravamos era limpo, durante o caminho nos vimos algumas pessoas tirando fotos e crianças brincando.- Vamos tirar uma selfie? Vai ser nossa primeira foto juntos.- Assenti sorrindo. Abracei Juliana e ela bateu algumas selfies e continuamos a andar, ela estava muito empolgada e feliz. Durante o trageto também tirava fotos da paisagem.- Chegamos.- Paramos em frente a um grande rio de águas bem claras e uma cachoeiria maravilhosa.

- Juli?.- Ouvimos uma voz, eu conhecia aquela voz.

Ah não!



Acasos do Destino (Concluída)Where stories live. Discover now