Capitulo 37

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Nicolas POV

Abri os olhos lentamente, uma claridade quase que insurportavel entrou nos mesmos, eu estava enchergando turvo, mais as minhas vistas foram limpando aos poucos, e primeira pessoa que eu enxerguei foi a Juliana, meu coração aqueceu. Olhei para o lado e vi os meus pais.

- Meu filho você está bem?.- Minha mãe perguntou passando a mão em meu cabelo. Assenti com a cabeça.

- Meu amor que susto que você nos deu.- Juliana me deu um selinho.

- Vocês estão bem?.- Reuni forças para perguntar. So o que me importava era Juliana e a nossa criança. Os olhos de Juliana lacrimejaram e lágrimas desceram pelos mesmos.

- Estamos sim.- Me deu mais um selinho.

- Vocês quem?.- Minha mãe e meu pai estavam com o cenho franzido.

Fui salvo pela entrada do médico no quarto.- Bom noite.- Ele cumprimentou e todos respondemos um "Boa noite" juntos.- Nicolas você teve sorte! Quem te deu um tiro so queria te dar um susto mesmo. Por que ele foi de raspão no seu braço e você desmaiou com o impacto.- Sorriu fraco.- Você vai ficar em observação essa noite, e amanhã tera alta. Ah, e so pode ter um acompanhante essa noite. Tenham um boa noite.- Quando terminou de falar saiu do quarto.

- Bom, eu vou ficar com você.- Minha mãe disse.- E amanhã o seu pai vai te levar para casa. E você não vai sair de lá tão cedo.

- Giselle....- Meu pai a repreendeu.

- O que Felipe? O Nicolas é nosso filho e nossa responsabilidade! Se ele não tivesse saído de casa para ir atrás de mulher ele não teria levado um tiro.- Falou irritada. Olhei para Juliana e ela estava de cabeça baixa. Segurei em sua mão e ela me olhou. Estava triste, mais a sua tristeza parecia ir além das idiotices que a minha mãe estava falando.

- A Juliana é a minha mulher! Ela vai ficar comigo e depois vamos para a casa dela.- Fitei a minha mãe que estava com uma expressão de incredulidade.- Ponto final.

Minha mãe olhou para a Juliana e suspirou forte.- Desculpa Ju, eu estou irritada e com medo! Não é nada com você, eu te adoro.

- Tudo bem.- Juliana sorriu fraco.

Meus pais ficaram mais um tempo ali e logo depois foram embora, minha mãe não queria me deixar mais aceitou, não tinha nada que ela podia fazer.

- Desculpa pela a minha mãe.- Juliana estava sentado ao meu lado na cama.- Ela gosta de você e...

- Não tem problema, é so instinto protetor de mãe.- Me cortou. Assenti.

- Mais me diz por que você está assim distante?.- Pegunto alisando o seu braço.

- Você desconfia de alguém que possa querer te dar um susto? Sei la, isso foi estranho.- Ela me olha semicerrando os olhos. Ela fazia isso quando estava tentando descobrir algo.

- Não Ju, eu não sei! Mais foi muito estranho mesmo. Temos que dar queixa na polícia.- Juliana se mexe desconfortável.- Está tudo bem mesmo? Se não te ver me diz amor.- Seguro a sua mão e a aperto. Juliana fica me olhando por um tempo.

- Está tudo bem sim.- Sorriu.- Amanhã é o dia que iremos conhecer nosso bebê.- Colocou a mão em sua barriga.- Vou ter que remarcar a consulta para a tarde por que você vai estar aqui ainda pela manhã! Você vai comigo ver a nossa criança?

- Lógico.- Sorri e coloquei a mão em sua barriga.

- Nicolas....É....Eu quero deixar minha gravidez em segredo.- Me fitou seria.- Eu quero curti-la somente eu e você! Então tenho uma proposta.

- Proposta? Qual?

- Que agente va embora do Rio, pelo menos até eu ter o bebê! Não sei, por um tempo! Quando a mídia souber dessa notícia vão todos cair em cima. Quero ter nossa criança, em casa, em paz. O que você acha?.- Ficou me olhando esperançosa.

- Ju, eu tenho o meu trabalho, meus amigos minha família.- Suspirei tirando a mão de sua barriga e me sentando na cama.- A minha mãe não vai aceitar isso.

- O que é mais importante! Seus amigos, sua família, seu trabalho? Ou a nossa familia que está sendo construída?.- Jogou baixo.

- Ju, isso foi jogo sujo!

- Você que sabe, a vida é sua. Se quiser vir, venha, mais eu vou de qualquer forma.- Se levantou e sentou no pequeno sofá que ficava em frente a cama. Apenas me calei e fiquei a olhando. Havia algo de errado com Juliana, por mais que ela disesse que não, eu sentia que sim. Ele me olhou e logo depois desviou o olhar.

Passamos o resto da noite assim, sem nos falar. Um pouco mais tarde entrou uma enfermeira, trocou o meu curativo e colocou um soro em minha veio.

Chamei Juliana para que ela dormisse comigo pois estava grávida e não era bom dormir daquele sofá duro.

- Ju, pelo amor de Deus vem logo, para com isso.- Falei ja impaciente.- Você não pode dormir nesse sofá, não é bom pro bebê.- Ela continuava olhando pro nada e emburrada.- Psiu.- A chamei novamente.- Gatinha? Gostosa? Linda? Amor da minha vida para com isso.- Juliana estava agora segurando um sorrisinho.- Vem logo amor.- A mesma revirou os olhos se dando por vencida, levantou e deitou ao meu lado, encaixei seu corpo no meu em uma conchinha.- Eu te amo.- Sussurrei cheirando seu pescoço.

- Não parece.

- Eu te amo sim, e vou pra onde você e a nossa criança for! Por que eu não vivo mais sem voces.- Sussurrei em seu ouvido. Senti seu corpo estremecer. Ele se virou e me beijou.

- Eu também te amo.- Falou quando separou nosso beijo com um selinho.- Eu quero dar pra você, agora.- Beijou meu pescoço. Senti meu corpo ficar excitado.- Sera que pega mal agente transar aqui?- Perguntou alisando meu peitoral.

Segurei a sua mão esperta.- Lógico que sim Ju, em casa você vai poder me dar o quando quiser! Mais aqui não é lugar disso. Imagina se agente estiver aqui fazendo amor e entra uma emfermeira? Vai ficar um clima horrível.- Rimos.

- Ta bom, em casa agente conversa.- Assenti com a cabeça.




Acasos do Destino (Concluída)Where stories live. Discover now