Capitulo 4

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Juliana POV

- Gente, cheguei. - Fefeca disse alto para que eles ouvissem. Giselle apareceu na sala e os meninos me olharam.

- Boa noite. - eu disse sem jeito.

- Boa noite. - o mais velho me respondeu junto com Giselle, e ambos estavam com um sorriso no rosto.

- Oi. - disse Nicolas e sorriu simpático, um pouco sem jeito também, mais não estava surpreso. Giselle deve ter falado sobre mim mais cedo em sua loja, procurando pelo seu filho lindo que não saiu da minha cabeça um minuto sequer durante todo o meu dia medíocre.

Ficamos parados em silêncio, olhando um para o outro. Eu queria enfiar minha cara em algum buraco.

- Juliana, janta com agente?. - Giselle perguntou, quebrando o silêncio.

- Sim, pode ser. - respondi.

- Gente, olha o que a jujuba me deu. - Fefeca disse indo para o meio da sala colocando a caixa no chão, abrindo empolgada a mesma, e quando terminou, tirou o Skate fofo e rosa de dentro. Todo mundo abriu a boca em surpresa.

Giselle sorriu para mim incrédula, chegou perto de Fefaca e passou a mão no cabelo da filha.

- Meu Deus, isso deve ter custado uma fortuna. - o pai de Nicolas disse. E Nicolas apenas me olhava.

- Imagina. - eu disse tímida, colocando as mãos no bolso do meu moletom.

Depois da empolgação pelo presente que dei a Fefeca, eles me agradeceram enquanto Nicolas continuava calado. Seu olhar estava impenetrável. E ele continuou calado pelo resto do tempo.

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Jantamos todos juntos, a comida de Giselle era maravilhosa e o pai de Nicolas me fez muitas perguntas, eu respondi todas, ele queria saber com o que eu trabalhava e tudo mais, era o único que não me conhecia, não era muito ligado a essas coisas de Internet.

Nicolas apenas observava enquanto eu interagia com a sua família.

No final, me despedi de todos, com a promessa de que eu iria voltar. Então depois dos abraços, beijos e mais uma porção de agradecimento pelo presente, Nicolas me levou até o carro.

E aqui estávamos nós, eu encostada na lataria do meu carro e ele na minha frente, bem perto de mim.

- Muito obrigado por ter levado a minha irmã pro campeonato, ela estava louca querendo ir. - sorriu. - E obrigado pelo skate.

- De nada. Sua irmã é uma fofa, o meu dia foi muito devertido com ela. - suspirei analisando a pequena distância entre nois. - Eu não me sentia assim a anos.

Sorrimos juntos.

Em seguida nos encaramos com intensidade.

- Mais por que você veio aqui me procurar? - quebrou o silêncio.

Engoli em seco.

Impulso.

- Eu gostei da sua compania. Me senti bem. E você nem para deixar o seu número anotado no bilhete. - me fiz de ofendida.

- Desculpa. - riu. - Eu achei que você não ia querer me ver de novo.

Lógico que ia querer.

Eu estava tentando manter o filtro em minha boca, mais Nicolas ali na minha frente, com uma calça de moletom e sem camisa, com seus músculos esculpidos por Deus, estava tirando a minha sanidade. Eu queria beija-lo.

Mais eu nem precisei fazer nada.

Ele se aproximou e me imprensou contra o carro, fazendo nossos corpos se colar. Passou as mãos no meu cabelo preso em uma rabo de cavalo, então coloquei meus braços em volta do seu pescoço. Por fim, pousando as mãos em minha cintura, ele me beijou. Abri a boca dando espaço para a sua lingua entrar. Foi um beijo quente. Nossas línguas em uma mistura gostosa e excitante, sensual. Posso chutar que era o melhor beijo que eu ja dei. Ousado, Nicolas colocou as mãos na minha bunda, apertando, acariciando, me puxando mais para si  e ao mesmo tempo sem parar de trabalhar no nosso beijo, no encontro de nossas línguas, no balançar lento de nossas cabeças de um lado para o outro. Gemi excitada em sua boca, também sentindo a sua excitação pressionada a minha barriga.

Acasos do Destino (Concluída)Where stories live. Discover now