Capitulo 7

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Juliana POV

Fomos em sua moto pelas ruas movimentadas do Rio, Nicolas parou em frente a uma pizzaria e me pediu para ficar na moto, depois de alguns minutos voltou com uma sacola com duas pizzas e mais uma com refrigerante.

- Como você conseguiu uma pizza tão rápido?. - perguntei surpresa.

- Eu pedi antes de sairmos da sua casa. - sorriu, em seguida me entregou as sacolas e subiu na moto, dando partida na mesma.

A noite estava linda, com lua cheia e o céu repleto de estrelas vivas e brilhantes. Andar de moto com Nicolas poderia se tornar facilmente uma das minhas coisas favoritas da vida.

Subimos a serra e não acreditei quando ele parou entre a grama fofa, estava um pouco frio mais nada incômodo. Dali dava para ver nitidamente o Rio de Janeiro por cima, em toda a sua glória de luzes e cores que contrastavam em uma sintonia linda.

Uma visão incrível.

Descemos da moto, Nicolas guardou os capacetes e pude analisar o lugar com mais calma. Era um lugar com grama baixa, iluminado apenas pela luz da lua e se localizava em um lugar bem alto da cidade do Rio de Janeiro. Não sei aonde estávamos, mais sei que o lugar era cheio de paz e boas vibrações, além de ter a vista incrível da cidade maravilhosa. Andamos um pouco e logo nos sentamos em cima de uma grama fofinha, coloquei a sacola com as pizzas e o refrigerante a nossa frente, cruzei as pernas e olhei para Nicolas sorrindo, que também sorriu para mim.

- Como você descobriu esse lugar? -  perguntei.

- Segredo. - Riu. - Vamos comer?

- Essa pergunta não respondida eu vou deixar passar, por enquanto. - ri também.

Nicolas abriu as pizzas e começamos a comer, entre olhares e risadas. Ele foi abrir o ketchup empolgado demais e acabou sujando a roupa com o molho e ficou sem jeito quando eu ri. Muito fofo.

- Por que me trouxe aqui?. - perguntei quando terminamos de comer e deixei a bolinha que fiz com o guardanapo, dentro de uma das caixas de pizza.

- Eu acho que você precisa de paz. - respondeu e futou o horizonte. - Na verdade, todo mundo precisa, mas, você está se sentindo sufocada, isso é nítido. - me fitou. Ficamos nos olhando por um tempo, com uma intensidade sufocante, que emanava de ambos. Então, me aproximei de Nicolas e o beijei, que logo abriu a boca e correspondeu ao meu toque.  Nossas línguas se tocaram em um movimento sensual, em uma dança gostosa e envolvente, delitante. Nicolas embrenhou os dedos entre meus cabelos e os puxou me levando mais de encontro a ele, e eu, empolgada, subi em seu colo com uma perna de cada lado e entrelacei meus braços em volta de seu pescoço. Nicolas tirou as mãos dos meus cabelos e passeaou por todo o meu corpo.

Nosso beijo começou a esquentar. Puxei seus cabelos e dei uma esfregadinha em Nicolas que gemeu, me sentindo excitar aos poucos com os movimentos prazerosos de nossas mãos pelo corpo de ambos e pela intensidade da pegada em que estávamos.

Meu Deus.

- Juliana, você quer fazer aqui? - parou ele o beijo para perguntar e me olhou, como se estivéssemos prestes a cometer uma loucura.

- Sim. - sorrio com malícia. - Você não me disse que iria me fazer feliz com as coisas simples da vida? - ele assente. - Então, nunca transei ao ar livre, minha profissão não permite tamanho ato de loucura e uma certa dose de coragem. - rimos. - Mas agora, com você aqui comigo, não estou nem aí. - volto a beijar-lhe. Nicolas retribui e leva as mãos espertas aos meus seios e os aperta (estou sem sutiã). Solto um gemido e levo minhas mãos ao cos de sua calça comecando a abrir os botões, em seguida o ziper então coloco a mão em seu pau já ereto e o coloco para fora, enquanto continuamos a nós beijar com intensidade e desejo, línguas para todo o lado e lábios se chupando, sem desgrudar um momento sequer. Seu beijo é tão delicioso! - Nicolas, você trouxe camisinha? - pergunto ofegante entre nosso beijo quente.

Acasos do Destino (Concluída)Where stories live. Discover now