Katherine Russell é tão doce quanto geniosa. Na noite da festa de casamento de seu irmão Estevão, Kat se vê presa no elevador com um desconhecido no fim da noite. Arrasada com o termino de seu antigo relacionamento, Kat sucumbe a atração e se entreg...
Depois que eu pude aliviar um pouco do trabalho, resolvo que vou para o Brasil esparecer um pouco, fica sozinha, aproveitar para cobrir Heitor que já estava indo de férias com mamãe para o nascimento dos nossos sobrinhos.
Eu chego no Brasil, e ao invés daquela paz que eu sentia antes quando vinha eu só fico mais ansiosa e confusa. Depois de mais de um mês desde a última vez que vi Joseph eu ainda não consigo convencer meu coração de que ele é um idiota que não merece meu amor. Mas porque diabos eu realmente precisava amá-lo? Eu não podia apenas gostar? Gostar da transa e tudo mais? Mas não, eu tinha que amá-lo, amar seu jeito, seus olhos, seu corpo, sua alma, tudo. E isso era o mais doloroso, por que para todas as pessoas que eu olhava eu buscava uma conexão com Joseph e me fazia lembrar dele. Que merda.
Resolvo ir para a piscina da casa para relaxar um pouco, aproveitar o sol do Rio e me bronzear um pouco. Eu vou trocar de roupa e sinto um grande incômodo nos meus seios, eles estão sensíveis e só de encostar incomoda. Estranho. Mas ignoro e coloco devagar o biquíni. Ao pegar a calcinha do biquíni, encontro o local onde coloco meus ob's. Ops, que dia é hoje? Corro para meu celular e abro meu aplicativo de menstruação. Puta que pariu! Era para vir a quatro dias atrás!
Instantaneamente minhas mãos vão para minha barriga e uma aflição toma conta de mim. Será? Eu sempre fui certinha... Meu Deus, aquele dia com Joseph! O que eu faço? Joseph vai morrer! Então é só eu não contar para ele... Mas será que eu vou querer ser mãe sozinha? Que outra opção eu teria? Eu poderia ir para França e abortar! Mas logo retiro essa ideia da minha cabeça, eu nunca teria coragem de fazer isso... Eu assumiria esse filho como meu, apenas meu. Bom, primeiro Katherine, antes de surtar, descubra se está gravida não é mesmo?
E era isso que eu ia fazer...
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Quase uma semana depois, recebo a ligação de Heitor dizendo que meus sobrinhos poderiam nascer naquele momento. Apressada, compro uma passagem de última hora para daqui a uma hora, e arrumo minhas coisas rapidamente com a ajuda de Cida, meu amorzinho que cuida da nossa casa no Brasil, ou melhor a casa de minha mãe. Poucas horas depois eu já estava no aeroporto a caminho da Austrália.
Depois de 30 horas entre voos e conexões, chego em Sydney e corro para casa. Minha mãe estava na mesma me esperando para podermos ir para o hospital. As crianças já haviam nascido e estavam os três ótimos, mamãe e bebês. Os olhos da minha mãe brilhavam de alegria ao falar de Eloise e Benjamin, e eu só pensava em como ela irá reagir quando souber que ela será vovó de mais um bebê. Eu resolvo tomar um banho rápido para me livrar de tantas horas sem água. Depois de me arrumar, vou para o hospital com minha mãe. Ao chegar lá, todos estão infestando o quarto. Heitor só falta babar em cima dos bebês, os pais de Olivia também estão radiantes, Estevão não sai do lado de Olivia e das crianças, como um cão de guarda. Nós entramos no quarto e as saudações são muitas, a felicidade é muita, e ao pegar meus sobrinhos no colo me emociono. Não só por eles serem lindos e saudáveis, mas pela lembrança de papai que amaria vê-los e pelo meu bebê que está dentro de mim que com certeza terá esse amor todo também para ele.
