Capítulo Vinte e Cinco

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Eu sabia que Joseph falou aquilo para me provocar. Estava claro em seu olhar que o intuito dele não era falar daquele jeito, mas para não deixar transparecer a verdade, que ele gosta de mim, nem que seja um pouco. Apenas sorrio a ele e digo:

  — Seu intuito era me fazer sentir ciúmes? Porque sinceramente? Não funcionou.

O rosto de Joseph se suaviza e dessa vez ele é quem sorri:

— Que pena... pois eu adoraria saber que você sentiu algo assim por esse mísero homem... 

Em meios de conversas e flertes deixamos tudo para lá e a descontração tomou conta do clima. 

A praia de Bondi realmente é linda

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A praia de Bondi realmente é linda. Águas claras combinadas com céu azul e areia branca. O que mais poderíamos pedir? Gente de todas as idades se encontram na areia aproveitando o lindo dia de hoje. Os muros grafitados exprimem uma arte moderna e jovial na orla. Tudo parecia perfeito. Joseph ao meu lado esta dando um excelente guia, faz questão de mostrar todos os cantos e lugares que são considerados turísticos. Andamos pela praia, fomos no começo da trilha para observar a praia do alto, e na volta Joseph insistiu para que eu entrasse na famosa piscina que fica colada ao mar. A piscina pertence a um clube chamado Bondi Icebergs, mesmo não sendo sócios do local, pagamos uma pequena taxa para o uso da piscina e das dependências dela. 

  Nós entramos no local e logo uma empolgação por me refrescar na piscina vem

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  Nós entramos no local e logo uma empolgação por me refrescar na piscina vem. Agora que estamos aqui, eu realmente iria aproveitar. O clube estava um pouco cheio, mas nada que impossibilitasse a diversão. Eu viro para Joseph e digo:

— Vou dar um mergulho.... — numa onda de coragem eu pergunto — Quer vir comigo?

Joseph me observa, aquele olhar que me deixa inquieta, e logo responde:

— Claro, você acha que eu iria perder a oportunidade de nadar ao lado de uma mulher dessas? — ele diz apontando para mim. 

Posso sentir que coro diante do elogio. Não que eu fosse idiota ou algo assim e não soubesse que eu era atraente. Mas sinceramente, não me achava tão atraente como Joseph me fazia pensar ser, ele agia como se eu fosse um tipo de beleza extraordinária ou algo assim, mas eu sabia que isso apenas fazia parte do jeito galanteador dele. 

— Então vamos! 

Tiro minha roupa e deixo meus pertences em uma pequena mesa que reservamos para nós. Sem esperar por Joseph, vou andando em direção a escada da piscina. Posso ouvir os passos de Joseph atrás de mim, analisando meu corpo exposto pelo que o maiô deixava aparecer. Uma sensação de quentura me atinge. Preciso entrar na água logo, deve ser o calor.  Sem pensar muito, entro na piscina e após molhar meus pulsos e pescoço, me jogo na bem vinda água gelada. Levanto do mergulho e arrumo meus cabelos. A sensação de calor melhorou sobremaneira. Melhor assim. 

  — O que é melhor assim?

Todos os pelos do meu corpo se arrepiam ao ouvir a voz de Joseph em meu ouvido. Seu corpo está perto, não grudado em mim, mas perto o suficiente para que eu sinta sua presença. A água gelada é a culpada dos arrepios, e não Joseph e sua voz sensual ou seu corpo delicioso.  

  — A temperatura. Estava muito quente, eu estava precisando disso... 

Joseph a essa hora já estava na minha frente com o peitoral de fora, molhado e lindo como um deus grego, não grego né, italiano. Bom Jesus, que homem é esse?  Com certo desespero mergulho de vagar em pé, apenas para molhar novamente meu cabelo. Quando levanto Joseph dá um passo a frente e diz:

— Sim... muito quente. 

Suas mãos estão passando por minha cintura e seu olhar de fome me deixa bem claro os tipos de pensamentos que estão na cabeça dele. 

— Joseph, se comporte... estamos em local público! Tem famílias aqui. 

Novamente, seu sorriso felino e sem pudor toma seu rosto e seus lábios chegam aos meus ouvidos. 

— Isso quer dizer que se estivéssemos sozinhos as coisas seriam diferentes?  

Meu tico e teco parecem querer parar de funcionar. Sinto meu cérebro virar pó e não consigo responder diante do tom de Joseph. Ele parece notar meu estado de agitação e sorri, o cretino esbarra ''sem querer'' em minhas nádegas e depois tira as mãos de mim. Porém, seus lábios continuam lá em meu ouvido e ele sussurra novamente:

  — Sabe o que eu faria com você se pudesse Katherine? — ele abaixa ainda mais o tom de voz — Primeiro eu a beijaria até que seus sentidos se perdessem. Depois abaixaria esse seu tomara que caia, e a apoiaria bem naquela escada, e lamberia seus seios, dando igual atenção aos dois, um por um. Depois Katherine, eu tiraria você da piscina e a deitaria sobre aquela cabana bem ao lado do mar. Eu a despiria com calma, beijando e lambendo cada centímetro do seu corpo, sentindo o gosto do sal em sua pele. Depois Kat, eu chegaria lá em baixo, e me demoraria lá, te chupando com minha língua e enfiando dois dedos em você,  o suficiente para que você gemesse e se contorcesse a ponto de quase gozar, e quando eu soubesse que você estava quase lá, eu então deitaria e colocaria você para montar em mim Katherine. E então nós teriamos um dos melhores orgasmos de nossas vidas. 

Bom Deus! Eu engulo a saliva, tentando parecer o mais serena possível e controlando o máximo minha respiração diante de todos ao redor, e confesso que estava absurdamente difícil! Olho para Joseph que parecia tão tranquilo, que poderia estar falando sobre o tempo. Aparentemente ninguém achava que nada demais estava acontecendo aqui. Mas por Deus, estava acontecendo! Esse homem lindo e especialmente sem vergonha estava me deixando a ponto de morrer de tesão sem ao menos encostar em mim. Apenas em pensar nas coisas que ele havia falado já me deixou louca. Minha buceta estava latejando de tensão e minha mente viajando nas palavras de Joseph. E o pior, e mais excitante era que eu não podia exprimir nenhuma reação. Nenhuma. Recolho toda minha força de vontade e resolvo não deixar Joseph saber o quanto mexeu comigo. 

— Bom, então que pena que nada disso é possível... — digo me virando e indo em direção a escada da piscina.

— Katherine — Joseph chama. 

Eu o olho e em seus olhos uma pitada de diversão está presente. 

— Essa doeu...  — Joseph diz pondo a mão no coração, me lembrando da primeira noite que ficamos juntos. 

Eu apenas sorrio e tento focar no caminho até a mesa. Ao chegar lá, peço ao garçom dois sucos de laranja e me sento na mesa observando Joseph na piscina. Ele estava de costas para mim, apoiado na parte da piscina que dava para o mar. Se eu soubesse pintar, com toda certeza pintaria como um quadro perfeito. Ele poderia facilmente ser Poseidon, o deus do mar em toda sua glória. Então num súbito, pego meu celular e fotografo Joseph e essa paisagem, que a partir de hoje ganharia um lugar especial em meu coração. 



KATHERINE - Livro Dois - Trilogia Russell's CompanyМесто, где живут истории. Откройте их для себя