Capítulo Onze

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Meus nervos estão à flor da pele só de pensar em ficar o restante da noite sozinha com Joseph naquela sala. A meia luz do ambiente criava um clima propício a todas as fantasias pecaminosas que se passam em minha cabeça, e todas elas têm a ver com "beijos e tudo mais", como eu disse a Joseph. Estar tão perto dele me provoca essas coisas, e seria arriscado demais ficar sozinha com ele nessa circunstância.

— Joseph, pelo amor de Deus. É claro que nós não podemos ficar aqui! Você é o dono da festa! Não pode sumir assim a noite toda! Eu me viro sozinha.

Joseph parece refletir sobre o que eu disse. Ele se direciona para onde eu estou sentada e estende a mão para mim. Eu a pego e ele me puxa para cima, me fazendo levantar. Observo ele envolver minha cintura com sua mão e sinto o calor de seu corpo tomando conta do meu, ele aproxima nossos corpos e por mais que meu cérebro gritasse para me distanciar agora, meu corpo desejava se aproximar cada vez mais. Então; eu apenas apago a parte racional da minha cabeça e me deixo levar por Joseph. O mesmo, se aproxima cada vez mais e por fim, coloca sua outra mão em meu rosto. Ele encara meus olhos profundamente e a sensação de excitação toma conta de mim. Era como se todo o clima entre nós se tornasse sensual, perigoso. Joseph se aproxima de meu ouvido e sussurra:

— Você nunca mais estará sozinha. — ele afirma — Está afim de jogar, mia bella?

E eu não sei se era por causa de Mason, ou por causa dos meus hormônios à flor da pele, ou se simplesmente Joseph tinha a habilidade de me deixar inconsequente, ou porque ele parecia falar a verdade em relação a não estar mais sozinha, mas eu sei que eu concordei. Eu aceno positivamente, excitada e ávida pelo que quer que ele fosse me dar. Joseph começa a beijar meu pescoço, e os pensamentos sensatos estão cada vez mais longe. As mãos de Joseph estão por meu corpo me levando à loucura. Suas mãos quentes traçam um caminho pelas minha costas nuas e minha pele se eriça. Com um último vestígio de lucidez eu ponho a mão no peito de Joseph e digo:

— Não podemos, Joseph!

Na mesma hora sinto seus dedos em meus lábios me dizendo para ficar quieta. Ele se aproxima de meus ouvidos e diz:

— O jogo se chama querido estranho, finja que não somos quem somos. Eu não sou mais eu, e nem você é você. E tudo que acontecer durante o jogo é esquecido após ele.

— Mas como posso ignorar que te conheço se estou te vendo aqui perfeitamente?

Joseph sorri como se ele já esperasse essa pergunta. Ele continua beijando meu rosto e corpo. Entre os beijos ele diz:

— É por isso que tudo acontece no mais absoluto escuro.

Acho que gostei desse jogo. Afinal eu poderia estar com Joseph uma última vez, assim talvez meu corpo não reagisse tanto a ele futuramente. O que eu poderia perder? Se Joseph no final se afastasse seria bom. Eu acho. No fundo eu sabia que não seria, mas não me permito pensar.

— Então, eu topo.

Joseph sorri e diz:

— Sente-se onde tiver vontade e feche seus olhos.

Eu escolho a mesa dele. Eu sento na cadeira onde ele provavelmente se senta. Ele me avalia e a luxúria está em seus olhos, me fazendo sentir mais excitação ainda. Eu jogo minha cabeça para trás na cadeira e fecho os olhos entrando na brincadeira. Agora eu não era mais eu, seria apenas uma mulher querendo prazer.

A escuridão me atinge

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A escuridão me atinge. Qualquer brilho de luz se foi. E sei que apenas a luz da lua que entra pelas janelas de vidro se faz presente. A adrenalina em meu corpo sobe, e a empolgação por não saber o que esperar e de onde esperar também. Então, ouço passos leves em minha direção, mas não consigo destingir de onde vem. De repente, sinto uma mão em meu tornozelo, tirando delicadamente meus sapatos. Beijos quentes são depositados em minhas pernas, sinto os lábios do homem subindo em direção a minha coxa. As mãos grandes levantam o meu vestido conforme os lábios sobem cada vez mais. A pessoa para acima do joelho.  Alguns instantes passam sem seu toque, até que perco o fôlego ao sentir a língua dele em meu pescoço. 

Com a ausência da luz, meus outros sentidos estão mais sensíveis e cada toque é mais gostoso. Perco o calor de seu toque e me sinto vazia, mas rapidamente sinto as mãos dele na minha frente, segurando minha cintura e me levantando. Ele me coloca de costas e me gruda em seu corpo. Sinto o pau dele duro atrás de mim e faço questão de roçar minha bunda nele. As mãos dele passeiam por meu corpo e param em meu ombro, onde começam a abaixar o meu vestido. Primeiro os ombros estão nus, depois meus seios e logo após meu vestido está no chão. Os bicos dos meus seios ficam duros em contato com o ar mais gelado. Como se adivinhasse a reclamação do meu corpo, o homem me gira e empurra a cadeira para trás, dando nos acesso a mesa. Ouço o barulho de algumas coisas caindo ao chão e sei que ele derrubou as coisas da mesa.

Com certa brutalidade, ele me põe encostada na mesa e reclama meu seio para si, o colocando na boca. Sua língua quente brincava com os mesmos me fazendo gemer. Eu seguro nos cabelos dele e tento me apoiar na mesa. Ele sobe os lábios e sua língua encontra a minha. Nossas bocas de devoram mutuamente, engolindo uma a outra com tanta vontade que poderia dizer que lembraria desse beijo para sempre. Entre os beijos ele coloca a mão dentro de minha calcinha e acaricia meu clitóris. Minha boceta já estava encharcada para ele, e eu adorava isso. Por que eu sabia que isso o excitava também.

Eu tiro seu blazer e sua blusa e logo após desabotoo a calça e deixo seu membro livre, então pego em seu pau e o acaricio. Ele estava grande e duro, e já estava um pouco melado. Ele me toca um pouco mais rápido e eu sinto que estava em um precipício prestes a cair. Então me apoio na mesa para não cair. Ele tira minha calcinha e ouço ele tirar o restante de sua roupa.

Com delicadeza ele me levanta e me coloca quase sentada na mesa de frente a ele. Sinto seu corpo se aproximar do meu e preciso do seu calor. Eu o puxo pelo pescoço o beijando intensamente e sinto que poderia explodir. Ouço o barulho de uma embalagem sendo aberta e sei que é a da camisinha. Ele a coloca em seu membro e se aproxima de mim de novo. Dessa vez, eu pego seu pau e coloco na entrada na minha boceta. Eu cravo minhas unhas em suas costas ao sentir ele entrando em mim. O vai e vem começa e eu nos aperto o máximo que consigo. Meus gemidos ganham voz e após alguns segundos eu gozo maravilhosamente e ele também. O silêncio se instaura após o ápice. Os lábios dele beijam os meus em um beijo carinhoso e logo perco o calor de seu corpo. O barulho de passos de afastando se torna maior e eu simplesmente não sei o que fazer. Falo? Ou não falo? Chamo o nome dele? Não. Afinal, isso deveria ser entre desconhecidos. Por mais que no momento em que ele me tocou eu estivesse completamente ciente que era ele. Mas ele não poderia saber disso era óbvio.

Após alguns minutos de silêncio, eu resolvo sair de meus pensamentos e vestir minha roupas, afinal eu estou numa empresa. Um sorriso brota em meus lábios ao pensar na loucura que eu fiz agora. Mas eu estava feliz, foi uma foda e tanto, pelo visto com ele era sempre assim. Agora entendo o porque das mulheres não o recusarem uma segunda vez. Por mais que eu já soubesse disso desde a primeira vez.

Ponho minhas mãos a minha frente e consigo chegar ao interruptor de luz. Após acender a luz vejo meus pertences espalhados pela sala e sem duvidas, agora vendo tudo às claras completamente, era a sala de Joseph.

Eu coloco minha roupa e encontro um banheiro onde eu pude me limpar e retocar a maquiagem borrada. Após eu terminar ouço meu celular vibrar.

"Mia Kat, estou aqui em baixo como queria, já que esta é minha empresa, como você diz. Mason está aqui ainda, me olhando de longe com um certo olhar de ódio. Nem imagino o porque... Então, se quiser, as chaves do meu carro estão com o segurança do lado de fora do escritório onde você está. Ele pode te levar até o carro e a uma saída alternativa do prédio. Mas se quiser me esperar por alguns minutos, há uma sala ao lado dessa onde tem coisas para comer e beber, e então logo eu mesmo te encontro aí e te levo para casa. Por favor, me deixe saber.

Seu amigo e servo, J.F"

Eu não acredito que ele ainda tem a audácia de continuar aqui! Esse Mason não tem noção do seu lugar? Ainda encara Joseph com cara feia? Ora pelo amor de Deus! O que eu farei? Preciso impor limites a ele! E eu farei, mas não tenho condições de fazer hoje.

Já estou emocionalmente comprometida por hoje.

KATHERINE - Livro Dois - Trilogia Russell's CompanyOnde histórias criam vida. Descubra agora