Capítulo Nove

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Aí caceta! Só me faltava essa. Além de eu concordar em ver Joseph com mais frequência para que ele possa se empenha na aposta, que eu sou terminantemente contra, eu ainda descubro que ele é meu vizinho? Dã! Claro que sim, eu havia chegado a essa conclusão antes de Joseph chegar no restaurante e eu me desconectar daqueles pensamentos. Eu o olho claramente chocada com a informação.

— Mentira! Sério? Não acredito!

Joseph entra no prédio comigo e diz:

— Sério mia bella. Acho que nós nos veremos com frequência...

Eu sinto um aperto no coração ao pensar em Joseph tão perto de mim com tanta frequência. Se eu já estava encrencada antes de aceitar apenas sair com ele algumas vezes, imagine ele sendo meu vizinho?

— Joseph, por favor, não me chame assim... soa muito... íntimo.

Ele me olha e ao passarmos por Mary nós a cumprimentamos. Vejo um sorriso estranho no lábio de Mary, e vejo em seu olhar que ela está claramente se perguntando se eu e ele temos alguma coisa.

— Hmm, não sabia que isso te incomodava tanto... talvez eu possa usar isso ao meu favor, mia bella.

Nós entramos no elevador e eu clico no 15º andar, a cobertura no caso. Joseph clica no 14º e eu anoto mentalmente o andar dele. Adiciono uma nota mental para sempre prestar atenção quando o elevador parar no 14º.

— Você não presta Joseph! — digo sorrindo.

— São seus olhos Kat!

Nesse momento o elevador se abre no andar de Joseph e nós nos despedimos. Joseph confirma o horário que virá me buscar para o evento. Após tudo combinado eu vou direto para minha casa pensar no que vou usar. Afinal, se realmente será a primeira vez que ele levará alguma estranha na festa, realmente preciso estar bem.

 Afinal, se realmente será a primeira vez que ele levará alguma estranha na festa, realmente preciso estar bem

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O horário combinado com Joseph chegou. Eu estou pronta com um vestido maravilhoso. Eu havia comprado o mesmo faz tempo, mas Mason sempre dizia que era vulgar demais e que eu não deveria usá-lo. Então hoje, finalmente resolvi tirá-lo do armário. O vestido era midi vinho com pedraria da mesma cor, de mangas compridas, porém as costas eram nuas, completamente, deixando um decote imenso quase até a bunda. Meus cabelos estão soltos e modelados com cachos. Fiz uma make marrom claro apostando em um batom maravilhoso da mesma cor do vestido e em bastante rímel, além de um cílio postiço, com um delineado bem feito. Joseph toca a campainha e prontamente me disponho a atender. Antes de abrir, coloco meu salto de bico fino nude e confiro os pequenos diamantes em minhas orelhas e por fim abro a porta.

Joseph estava lindo. Com uma calça social bem ajustada, uma blusa branca sem gravata, com alguns botões abertos e um blazer azul marinho por cima. Ele está maravilhoso. Eu o encaro e percebo seu olhar sobre mim. Eu posso perceber que ele está quase me comendo com os olhos, e isso porque ele ainda nem me viu de costas. Um sorriso me vem à boca e não posso evitar, Joseph desperta o pior de mim. Eu nunca me considerei aquela mulher "femme fatale" que gosta de provocar a imaginação masculina, principalmente um homem galanteador, e experiente, como Joseph, eu sabia que estava brincando com fogo. Eu com certeza esperava não me queimar, mas a ideia de brincar me era maravilhosa.

— Kat, mamma mia! Você está uma delícia!

— Joseph! Não se fala isso para uma amiga! — retruco.

Então, movida por um poder interior inexplicável, e com uma gigante vontade de provocá-lo, eu "sem querer" deixo as chaves do carro caírem no chão. Eu então me viro automaticamente e estico os braços no chão para pegar as mesmas. Ouço um pequeno suspiro saindo de Joseph e sorrio internamente por ter conseguido mexer com ele. Eu me levanto e retorno a posição inicial. Joseph limpa a garganta e diz:

— Kat... com essas coisas não se brinca! — ele limpa a garganta, puxa e ajeita a gola da blusa e sorri disfarçando  — E então, vamos? Ah, vi que está com as chaves do seu carro... vamos com o seu então?

— Vamos? Achei que eu fosse no meu e você no seu, afinal Deus sabe por onde você pode estar na hora que eu quiser ir embora. — digo implicando.

Joseph sorri e gargalha. Ouço sua risada e sorrio junto. Ele me encara e diz:

— Vou estar com você claro, afinal só tenho olhos para você... e aliás, quem disse que você mesma não pode sumir?

Sumir? Eu? Ele está achando que eu iria dormir casualmente com mais algum cara que eu viesse conhecer? Ou que eu queria uma coisa dessa? Não que eu não pudesse, ou que eu não soubesse que irão ter homens gatos demais lá. Mas eu não posso, já cometi esse erro dormindo com Joseph, não posso cometer outro e da mesma forma.

— Pois é, então vamos com seu carro mesmo, vou confiar que você vai voltar. Eu não estava afim de dirigir, de qualquer forma... além do mais, se tudo der errado, eu chamo um táxi ou um uber...

— Sua confiança em mim é admirável, mia Kat...

Eu sorrio pela ironia usada e posso ver que mesmo contra a minha vontade, eu sei que ele me faz bem. Sua amizade, seu cuidado, sua presença no modo geral.

Nós saímos de casa, finalmente, com destino ao local do coquetel. Ao chegarmos no local, alguns fotógrafos estavam na frente do prédio. Nós saímos do carro de Joseph, uma bela Ferrari obviamente, e paramos no tapete vermelho que tinha em frente ao lindo prédio. Os jornalistas se empolgaram ao ver Joseph acompanhado e muitas perguntas foram feitas para nós: ''Vocês estão juntos?;Katherine, já está namorando novamente?;Agora é publico?"

Obviamente, eu não respondi nada para nenhum deles, Joseph por outro lado disse que somos apenas bons amigos, mas mesmo assim a enxurrada de perguntas não cessou. Nós ignoramos as mesmas e após as fotos necessárias entramos com ajuda de alguns seguranças no interior do prédio. Ao entrar no mesmo, eu olho para o rosto de Joseph e sorrio.

— Que coisa... Não sabia que seria desse jeito... 

Joseph sorri para mim com seu sorriso gaiato e diz:

— Pois é Kat, pelo visto seremos notícia amanhã...

KATHERINE - Livro Dois - Trilogia Russell's Companyजहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें