Capítulo Vinte e Dois

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— Joseph não podemos... e se alguém nos ouvir?

Nesse momento as mãos de Joseph alcançaram minha calcinha e começaram a esfregar o meu clitóris. E eu não conseguia pensar. Apenas me apoio mais nele e me rendo ao prazer.

— Não vão nos ouvir... — então ele pressiona meu clitóris com mais vontade enquanto chupa meu peito — Ou talvez sim...

Um gemido contido escapa de minha boca e as vozes das outras pessoas se tornam mais presentes. Pensar que elas poderiam nos achar torna tudo mais excitante e provocante. Então levanto a cabeça de Joseph e tomo os lábios deles para mim. Minhas mãos se direcionam ao pau de Joseph e seu volume já é gigantesco. Com pressa, abro o botão da calça do mesmo e liberto seu membro. Com liberdade, acaricio o pau de Joseph e sinto que ele tem alguns espasmos. Em contra partida, os dedos de Joss invadem minha buceta encharcada e sinto o vai e vem dentro de mim. Um desespero constante cresce em mim, e sinto a vontade de gozar vindo. Mas eu queria ele dentro de mim.

— Quero você! — sussurro apertando mais seu pau.

Joseph entende o recado e logo pega uma camisinha no bolso do blazer que se quer havia tirado. Para provocar eu me viro de costas e tirando a calcinha, esfrego minha bunda em seu pau. Joseph observa a cena e seu olhar de desejo me faz queimar. Com habilidade ele me pressiona contra a parede colando meu rosto na mesma e segura com uma mão minhas nádegas.

— É assim que você quer é?

Em resposta eu empino mas a bunda em sua direção. Ele suspira e ouço o barulho do mesmo colocando a camisinha. Em alguns segundos, o pau dele estava no meio das minhas pernas, roçando em minha buceta. Ele posiciona seu pau na minha entrada e devagar coloca só a cabecinha. Eu arfo de prazer e sinto a mão dele alcançando meu clitóris. Sem esperar por ele, empurro meu corpo contra o dele e sinto seu pau abrir minha buceta. Os gemidos baixos saem de minha boca e logo sinto Joseph tomando o controle e estocando firme. Sinto o vai e vem delicioso, Joseph falando besteiras em meu ouvido, as vozes soando perto, as mãos dele no meu clitóris, eu contendo os gemidos altos, tudo isso se funde e logo gozo. Um orgasmo incrível me atinge e sem querer começo a gemer mais alto, Joseph continua metendo e as sensações ainda explodem. Ele coloca a mão na minha boca para reprimir meus gritos e isso me faz me excitar ainda mais. Ele percebe meu delírio e continua a se movimentar dentro de mim, e para minha surpresa um novo orgasmo me atinge e dessa vez levo Joseph comigo.

Ofegante e cansada, e completamente satisfeita, me viro para Joseph e sorrio. Ele sai devagar de meu corpo e imediatamente sinto falta do preenchimento dele dentro de mim. E que preenchimento! Eu me viro para ele e o vejo tirar um lenço do blazer, ele olha para mim com seu olhar penetrante e estica a mão me oferencendo o lenço.

— Eu gostaria muito de te limpar... e até pensei em eu mesmo fazer isso, mas eu não suportaria fazer isso com um lenço... teria que ser com a minha boca e sem dúvida depois de te chupar dessa maneira, eu iria querer ter você de novo, e de novo... e não sairíamos daqui hoje...

Só de pensar nessas palavras eu já fico animada de novo. Mas não posso fazer isso por mais que eu quisesse! Nós estávamos correndo um risco muito grande de sermos pegos e... meu Deus minha família estava aqui! Se nos pegassem Estevão e Heitor ficariam enlouquecidos querendo me defender dos possíveis comentários!

— Obrigada! — digo aceitando o lenço e me limpando — Mas precisamos ir... alguém pode ter dado falta de nós...

— Compreendo... — diz Joseph — Então é melhor irmos antes que eu mude de ideia...

Eu sorrio para Joseph e sei que esse risco também era meu. Eu poderia mudar de ideia e era por isso que deveria sair logo. Então após ambos nos recompormos, Joseph sai na frente tentando avaliar o terreno a fim de me proteger. O vejo avaliar o ambiente e logo ele abre a porta para me deixar sair... ele me acompanha até o movimento maior de pessoas e então eu digo:

— Acho melhor não ficarmos tão juntos, afinal o que as pessoas vão achar?

Joseph se aproxima mais ainda de mim e seu olhar percorre os convidados ao redor. Depois, seus olhos profundamente azuis se fixam nos meus e ele diz:

— Kat, sinceramente, não me importa, eu gosto de estar com você e creio que você comigo e ponto! Mas, eu te entendo e respeito, nos vemos em breve...

Joseph então me deixa e vai em direção a um grupo de pessoas. Sem muita demora, as mulheres do grupo logo o notam e seus peitos e sorrisos se estufam para Joseph. Uma sensação estranha bate em meu peito e começo a sentir ciúmes. Ele é meu. Nada disso Katherine! Não é porque ele é maravilhoso com você, que seu coração bate forte quando sabe que vai vê-lo, ou que deseja tanto a companhia dele que isso signifique alguma coisa; sem falar no sexo, mas isso é uma coisa a parte. Isso é natural! Ele é seu amigo colorido, nesse início algumas coisas ficarão realmente confusas. Sim, era apenas isso. Eu nunca tinha vivido um tipo de relacionamento assim, então isso é efeito da novidade.

Desconecto meu olhos de Joseph e faço questão de ir falar com outro grupo de amigos que estava perto do dele. Quando passo pelo grupo dele, me arrumo mais e empino o corpo. Sei que o olhar de Joss está sobre mim e quase posso ver o sorriso nos lábios dele.

O restante da noite passa voando e a não ser pelos olhares trocados com Joseph, não estive mais perto dele. Heitor e mamãe ocupam muito meu tempo contando sobre as coisas do Brasil, sem falar em outros amigos que apareceram para falar de muitas coisas.

Um cansaço causado pelo fuso horário me abate e preciso ir para casa. Por mais que ainda fosse relativamente cedo para os demais, eu precisaria ir logo. Falo com mamãe, que voltará ao hotel com Heitor, depois falo com Olívia e com Estevão, que estão mais felizes que o normal. Me dirijo então a saída do local, quando uma mensagem aparece em meu celular:

"Já sinto sua falta.
J.F"

KATHERINE - Livro Dois - Trilogia Russell's CompanyDonde viven las historias. Descúbrelo ahora