Ala Vip

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Miami, U.S.A. — 27 de Outubro de 2017 (00h32min)

— Sério, Ariana? Setas em neon? Nossa, ela já foi mais criativa. — resmungo olhando as setas no chão que nos levavam até uma ala isolada da The Playce.

— Bom, vocês falaram que o último estava em tinta invisível, então eu achei que faria sentido. Mas eu nunca entrei aqui, eu nem sei se agente pode. — dise Dinah.

— Só vamos logo — digo.

Puxo a mão de Lauren e guio-nas na direção que a flecha apontavam. O corredor ficou escuro por um tempo e então demos de cara com a parede, passamos a mão por ela e seguimos até o final do corredor, mas quando achávamos que não tinha nada lá dentro ouvimos uma voz grossa de homem.

— Pulseiras vip?— ele diz ligando uma lanterna em seu rosto.

Nenhuma de nós sabia o que estava acontecendo. Eu e Dinah nunca tínhamos entrado aqui mesmo sendo vips, até porque até hoje a gente nem sabia que esse lugar existia. Mostramos as pulseiras para ele que as olha e então abre uma porta francesa aparentemente bem alta.

Assim que as luzes do outro lado aparecem percebemos que é uma segunda pista de dança, um pouco menos e com menos gente, mas tocando uma música bem mais legal e tudo parecia ser mais bonito. Havia algumas garotas dançando em gaiolas e no bar as bebidas eram, não só mais baratas, mas em maior quantidade. Um DJ ao vivo tocava enquanto as pessoas dançavam na pista iluminada.

Olhamos tudo em volta impressionadas e a gente adorou. Queria ter conhecido esse lugar antes, teria sido muito legal.

Fomos ao bar e bebemos mais um pouco, mas não era o barman, assim como antes. — Observamos tudo, cada mesa, cada funcionário, até começamos a procurar nas pessoas que dançavam, até consideramos o DJ, mas ele não estava com as caraterísticas que os outros tinham.

Chegou um ponto que todas estavam um pouco alteradas, não bêbadas, mas bem alegres. Paramos de procurar e começamos a dançar, e era tudo tão perfeito, como se tudo estivesse em seu lugar. Lauren e Normani dançavam juntas como se sempre tivessem pertencido a esse século, e elas dançavam sensualmente para mim e para Dinah.

Não demorou muito para os dois casais se distanciarem e se esconderem em algum canto vazio. E eu e Lauren recomeçamos de onde paramos.

Ela nem se quer quis que começássemos de novo; assim que chegamos ao canto ela se sentou sobre a mesa, prendeu a blusa entre os dentes e abriu o sutiã, ela apontou o indicador para os seios que estavam quase todo a mostra, com o sutiã cobrindo apenas uma pequena parte, enquanto seus braços os juntavam por estarem entre suas pernas.

Eu não fiz cerimônia. Aproveitei que estávamos sozinhas e puxei sua blusa para cima e depois seu sutiã para fora de seus braços a deixando com os seios desnudos. Os olhos por alguns segundos e coloco levo meus lábios até eles, chupando com vontade, lambendo e mordendo enquanto os apalpava com gosto.

Ouvia os gemidos baixos de Lauren e sentia seus suspiros enquanto seus dedos se entrelaçavam no meu cabelo ou arranhavam minhas costas. Minhas mãos se deliciavam com a sensação da pele dela e agora passeavam por todo seu corpo, entrando por baixo de sua saia, arranhavam sua costa, ameaçando violar sua calcinha, mas eu me controlava mais que o normal para não tentar nada muito brusco.

Não conseguia mais resistir. Passo dois dedos por cima de sua calcinha a sentindo úmida e quente, e Lauren não parecia ter se incomodado. Me ajoelho entre suas pernas e saio beijando sua coxa até certar no locam que acariciava, mas quando deposito um único beijo ela coloca a mão em minha cabeça e praticamente a empurra, eu a olho e ela não parecia assustada ou triste, apenas com vergonha.

Me aproximo novamente e a olho nos olhos.

— Não precisa ter vergonha de mim. — digo acariciando seu rosto.

— Eu sei... Mas não quero que seja em uma balada. — ela comenta mordendo a boca.

Sorrio para ela e aceito isso.

Continuamos ali por mais alguns minutos e então eu a ajudo a se vestir e voltamos para a pista, mas ainda não víamos Normani e Dinah. Continuamos a dançar e a observar tudo em volta quando finalmente vejo o que procurava: a caveira dourada.

Bem ao lado de uma das gaiolas de uma dançarina loira muito bonita. Ela faz alguns movimentos sedutores o que faz com que Lauren não quisesse que eu falasse com ela; ela toma os convites de minha mão e os estende em direção a mulher que desce sensualmente até eles e os pega, tirando de dentro do bolso do shorts mais dois convites.

Ficamos bem felizes.

Aproveitamos o resto da noite sem nos preocuparmos com essa caça ao tesouro e depois fomos dormir na casa de Dinah, já que era a mais próxima.

Normani e Dinah foram dormir no quarto de Ally, que ainda não havia voltado da viagem  e provavelmente ficaria lá até o final do ano. Enquanto isso eu e Lauren fomos dormir no quarto de Dinah.

O clima estava como antes, intenso, forte e com um teor sexual enorme. Eu e Lauren não conseguíamos nos desgrudar, e ela até mesmo arriscou passar a mão em mim, e eu adorei. Mesmo para alguém sem nenhuma experiência ela parecia confiante no que fazia, e o toque suave se seus dedos em meus seios e coxas me deixava mais excitada do que eu já estava.

Com a perna entre as dela eu podia sentir o quão molhada estava sua calcinha, mas ela ainda assim não queria que acontecesse, mas deixava bem claro que isso seria só por agora. Ainda assim eu mexia minha perna, esfregando sua intimidade por cima da calcinha de vagar e sutilmente, a fazendo deixar alguns gemidos escaparem.

Os beijos nunca foram tão intensos quanto esses e nunca havíamos chegado tão longe assim de desconsiderar a vez que dei banho nela e nos encostamos sem querer, mas aquilo acabou comigo.

Me controlei a noite toda para não tentar algo mais intenso do que já estava fazendo, mas mesmo com a dificuldade eminente, consegui resistir, e depois de um bom tempo de muita pegação finalmente fomos dormir.

Simpler TimesWhere stories live. Discover now