Miami, U.S.A. — 27 de Agosto de 2017 (00h07min)
Normani
Estava sem sono, mas Ally já havia dormido a algum tempo. Continuo na sala enquanto Dinah não chegava, assistindo a algum filme estranho que estava passando. Ouço o barulho de um carro e quando olho a janela vejo um Táxi, e Dinah saindo de dentro dele, parecia embragada, mas não completamente bêbada. Ela entra na sala trancando a porta e me olhando sentada no sofá, achando estranho eu ainda estar acordada.
— Onde estava? — pergunto preocupada.
— Club Komodo... É um club de stripe. — ela diz enquanto busca uma água na cozinha e e senta ao meu lado no sofá assistindo ao filme junto comigo.
Saber que ela estava em um lugar onde as garotas tiravam as roupas e se exibiam me deixou um pouco... Enciumada. Mas não falo nada, me mantenho em silêncio e continuo a assistir o filme com ela me olhando algumas vezes.
— O que foi? — pergunto a olhando de volta.
— Tava me esperando? — ela pergunta se aproximando um pouco.
— Na verdade, eu só esto sem sono. — respondo-a e ela me olha meio decepcionada — foi a esse club com a Camila, não é? Achei que ela queria ficar com a Lauren.
— E ela quer.
— Então ela está fazendo isso errado — dou um sorriso.
Dinah desliga a tv nos deixando no escuro com apenas a luz da janela para iluminar. Sinto ela se sentando colada em mim, passando o braço por cima do meu ombro e me abraçando, mas suas mãos não ficam caídas a frente de meu corpo, elas começam a acariciar meu peito e clavícula, me causando arrepios bem tensos.
— A Camila não foi para um show, somos amigas de duas garotas que trabalham lá. — ela comenta — elas são prostitutas... — isso doeu um pouco, mas ela não parecia ter terminado. — eu ia transar com as duas, já que a Camila foi pra casa...
— Ok, informação de mais... — digo baixo, mas sou interrompida.
— ... Mas eu não quis.
— Por que não? — pegunto quase como um sussurro.
— Porque não são elas que eu quero... — ela murmura perto da minha orelha, em seguida tirando meu cabelo da frente e começando a beijar meu pescoço, de cima a baixo, várias vezes, cada vez descendo mais até chegar entre meus seios.
Cada toque dela me causava arrepios de intensidades diferentes, mas o que me fez cair em suas mãos de verdade foi a mão que ela delicadamente passou para dentro de meu sutiã, acariciando meu seio com vontade, mas calma.
Dinah
Tiro a mão de dentro de seu sutiã e a viro de frente para mim, puxando uma de suas pernas para trás do meu corpo e a outra por cima das minhas pernas. Me ajeito no sofá me deitando em cima dela, deixando suas pernas na lateral do meu corpo, acariciando uma com uma mão enquanto a outra volta a seu seio, brincando com ele com vontade, e ela só aumenta ao ouvir os suspiros dela ao pé do meu ouvido.
Paro de beijar seu pescoço e a olho por alguns segundos antes de tomar seus lábios nos meus, sentindo seus dedos se entrelaçando entre meus cabelos e puxando para baixo minha blusa, deixando meu ombro exposto e quase estourando os botões abaixo ainda fechados a baixo dos meus seios
Tiro a mão de sua perna e a levo para seu shorts, o puxando para baixo de forma um tanto bruta, levando um pouco de sua calcinha com ele, deixando todo seu quadril a mostra, incluindo um pouco acima da parte que eu mais queria ver agora.
Paro de beija-la e volto para seu pescoço, levantando sua blusa junto com seu sutiã, descendo a boca até seus seios e os chupando com vontade, sentindo ela se enroscando cada vez mais em mim. — Dos seios vou para a barriga, e então ao ventre, até chegar onde seu shorts havia parado. Sem tirar os lábios do local o abaixo, mas antes que pudesse deixar um beijo em sua intimidade finalmente exposta, ouvimos a voz de Ally ao abrir a porta de seu quarto.
— Meninas? Vocês estão ai? — ela grita. Apenas respondemos que sim e rezamos para que ela vá dormir — vão dormir, pelo amor de deus.
E ela volta para dentro de seu quarto. Olho para Normani de baixo para cima, ainda com a boca perto do local, mas sem olha-lo ou toca-lo. Ela parece com vergonha, arruma sua blusa e seu sutiã, puxando para cima sua calcinha e shorts em seguida, me forçando a levantar e arrumar minha camisa.
Não nos falamos por alguns segundos, apenas tentamos deixar a vergonha passar um pouco antes de falar algo.
— Eu... — fui interrompida por ela.
— Você não deveria ter feito isso... — ela olha para o outro lado, parecia envergonhada e um pouco triste. — Você está certa, a gente não deveria aprontar algo assim... É... Difícil.
— Achei que você também queria. — digo me aproximando dela colocando minhas mãos em seus quadris, beijando seu ombro enquanto ela terminava de se arrumar novamente.
— Eu quero... Só não posso.
— E qual o problema? Nós duas queremos, ambas sabem as consequências... É por você nunca ter feito com uma mulher? — pergunto.
— Não... Ta, também... Mas não é só isso. — ela me afasta e se levanta do sofá, pegando o robe que estava no braço dele e o vestido. — Não quero ser apenas uma noite, ou virar uma foda fácil...
Ouvir essas palavras dela me deixaram um pouco deprimida. Me arrumo direito e levanto, indo até ela e colocando a mão em seu ombro para olha-la nos olhos, mas ela desvia o olhar.
— Acha que é isso que seria pra mim? — pergunto.
— Você mesma disse isso da última vez que aconteceu... — abaixo o olhar. Não conseguia mais olha-la nos olhos. — eu não quero mais esse clima estranho... Ele machuca.
— Normani, isso já faz tempo... Eu...
— Você vai me dizer que agora é diferente? Que agora você quer algo sério e está disposta a abrir mão da sua vida de sempre por mim. — ela me encara cruzando os braços, mas eu não sabia o que responder. — Foi o que pensei...
Ela desvia de mim e vai em direção as escadas, mas antes que pudesse ameaçar subi-las e seguro seu pulso e a puxo de leve para me ouvir.
— Normani, eu não sei o que responder, mas você não seria só mais uma garota que eu fiquei algum dia... Você nunca seria só isso pra mim. — tento consertar a situação.
— Não tente e iludir, ta...
— Mani, calma, por que você não quer acreditar em mim? Da última vez parecia que você queria tanto, e agora você está com medo de mim? O que foi que eu... — fui interrompida outra vez.
— Eu gosto de você, caralho! Ta feliz? — ela puxa o pulso de volta e fecha o robe meio brava.
Eu não consigo responder, aquilo foi algo literalmente jogado na minha cara, eu não sabia como reagir, na verdade, eu nem pensei direito. Ela revirou os olhos e subiu as escadas, trancando a porta do quarto assim que entrara.
Fico na sala sentada no sofá tentando entender como chegou a esse ponto e o que eu fiz de errado. Até que finalmente entendi tudo...
Eu acho que também gosto dela...
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Oi gente.
Desculpe a demora para postar. Sei que vocês querem saber o que aconteceu com a Lauren, mas isso ainda vai demorar um pouco :3 hihi. Desculpe
Espero que vocês também gostem dos capítulos Norminah, eu gosto de escrever eles XD kkkkBom. É isso
Até a próxima <3
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Simpler Times
רומנטיקהEm 1923, um navio que saia da França ia em direção à Miami foi dado como desaparecido, nada do navio nunca foi encontrado. Dentro dele estava Lauren, uma jovem Bailarina que ia para os Estados Unidos realizar seu sonho de estudar na Academia de Arte...