drunk friend [2]

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drunk friend [2]

My best friend gave me the best advice

He said each day's a gift and not a given right

Leave no stone unturned

Leave your fears behind

And try to take the path less travelled by

That first step you take is the longest stride

If Today Was Your Last Day - Nickelback

-Harry-

SÁBADO, 3 DE JUNHO DE 2012

Estou preocupado com o Louis, desde ontem que lhe tento ligar e ele não me atende. E tudo isto começou ontem com uma chamada desesperada da Lana, a sua namorada, ou neste momento, ex namorada. Primeiro, perguntou-me a chorar se eu estava com o Louis e quando lhe disse que não, ela implorou-me para o encontrar, mas o pior de tudo é que ela é a causadora do Louis estar desaparecido. Não posso julgar as pessoas por trair, pois eu também o faço, mas ela traiu o meu melhor amigo e isso eu não admito.

Quando eu apresentei a Lana ao Louis não era para ela o magoar desta maneira e foi o que ela fez, magoou-o, o que é completamente normal ele estar revoltado com ela e não ter voltado para casa. Só espero mesmo que não lhe tenha acontecido nada, ele é o meu único e verdadeiro amigo, a quem eu confio tudo e não quero mesmo que nada lhe aconteça. Ele podia ter-me encontrado em vez de andar por aí, sem rumo e sem ninguém que o ajude e proteja.

Faço uma pausa na 'maratona de ligações para o Louis' e visto as minhas calças pretas justas, a minha camisa branca, de ontem, deixando alguns botões abertos no topo, mostrando o meu peito e algumas das minhas tatuagens, e dobro as mangas até aos cotovelos. Calço as minhas botas castanhas e com a minha mãos empurro os meus cachos suados para trás.

Deixo algumas notas em cima da mesinha de cabeceira para pagar o serviço que prostituta de ontem me concedeu. Quer dizer, eu nem sei se ela é prostituta, mas da maneira que se ofereceu para mim, deve foder por dinheiro e se não foder por dinheiro, continua a ser uma prostituta por andar a seduzir homens comprometidos, como eu. Quando tento entrar na linha, as mulheres seduzem-me e eu não consigo resistir. Ou não quero, tanto faz!

Arrumo a minha carteira no bolso de trás das calças. Pego nas chaves do meu Range Rover e no meu telemóvel. Os meus pensamentos só estão focados no Louis, só mesmo ele para me deixar assim preocupado. Com todas as chamadas que lhe fiz, ele bem que podia retomar uma.

Entro no meu carro e sento-me no banco do meu confortável Range Rover e volto a ligar para o Louis. Espero que ele atenda, se não o meu rumo é a policia. Para meu alivio, ele atende...

"Sim..." Fala com a voz mais rouca que o normal. Devia ter acordado agora.

"Onde estás, Louis?" A minha voz sai calma, mas tudo o que me apetecia fazer era gritar-lhe por me ter deixado preocupado com o seu desaparecimento, não o faço porque eu sei que ele está triste e magoado.

"Num hotel." Fala, entre um suspiro.

"Diz-me o nome do hotel." A minha voz continua calma.

"Não sei." Bufou."Não me lembro do nome." Solta uma gargalhada. Eu sei que ele está mal e que só se está a rir para esconder a mágoa, eu conheço-o melhor que ninguém.

"Louis." Suspiro. "Procura por alguma publicidade na mesinha de cabeceira. Deve ter alguma coisa."

Ainda o senti a suspirar derrotado. Ouvi alguns barulhos de fundo, eu acho que ele ainda deve estar sobre efeito de álcool, devido ao barulhos, que oiço através do telemóvel, de coisas a partirem-se. Passado uns minutos ele diz-me o nome do hotel e eu desligo, mas não sem antes dizer que chegava em vinte minutos e que não partisse mais nada. Fico menos preocupado porque sei que o hotel é bom e seguro, bastante seguro, mas quando se tem um Louis bêbado sozinho num quarto, acho que não é assim tão seguro.

You're My Kryptonite | hs [Editando]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora