A surpresa indesejável

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— Eu estou sentindo que você está bem animado, mas tenho que trabalhar diversão fica para mais tarde. — Acabo jogar um balde de gelo na libido dele.

— Mas quem disse que você vai trabalhar hoje? — Pronto o clima gostoso acaba de ir pelo ralo.

— Tenho que terminar um projeto importante para o escritório e você sabe que esse empreendimento irá alavancar o escritório para o cenário internacional. — Vamos ver se o projeto para o resort surte algum efeito.

— Temos outros arquitetos que podem trabalhar nesse projeto e você ficará em casa até segunda ordem. — Não estou acreditando nisso.

— Eu sou a responsável por esse projeto e me recuso a passar para outro arquiteto, Thierry. — Falo me afastando dele.

— Isso já foi discutido e não irei voltar atrás na minha decisão de proteger a minha família. — Ele é pior que uma mula empacada.

— Ok, senhor as suas ordens serão seguidas à risca. — A frieza na minha voz assusta até a mim.

— Amor... — Levanto a mão para que ele pare de falar ou vai piorar tudo.

— Como você disse a sua decisão é a que vale nesse momento, então me faça um favor sai da minha frente antes que eu arranque as suas bolas. — Esbravejo.

— Amor, não quero mais brigar com você entenda o meu ponto de vista por favor. — Ele avança na minha direção, sua voz está calma.

— Claro que é o seu ponto de vista que tem que prevalecer, então se não quer mais brigar por hoje sugiro que dê o fora desse quarto ou pode piorar as coisas entre nós. — A minha vontade é de arrebentar um vaso na cabeça dele.

Ele entra no banheiro me deixando sozinha no quarto, estou sendo tratada como uma boneca de porcelana que a qualquer momento pode se quebrar. E outra o clima entre nós sempre muda como da água para o vinho, isso está ficando chato. Ouço batidas de leve na porta, coloco meu robe preto e abro a porta.

— Oi, Paulo. — Ele desvia o olhar ao notar que estou apenas de robe.

— Senhora, preciso falar com urgência com senhor Oliver. — Até parece que eles têm algum fogo na mansão que deve ser apagado.

— Ele acaba de entrar no banho, Paulo. E assim que ele sair aviso que você quer falar com ele. — Falo, ele continua a olhar para o lado.

— Obrigado senhora estarei esperando por ele no escritório. — Ele fala e sai praticamente correndo.

Esses homens têm medo de me olhar por causa do Thierry, é engraçado ver todos desviando os olhos para o mais longe possível de mim, não seguro a risada. De repente o barulho do chuveiro para, ele sai enrolado na toalha, passa por mim como se eu fosse um objeto decoração do quarto, que coisa agora ele vai me ignorar, entra no closet demora alguns minutos. Eu fico esperando o senhor esquentadinho sair para dar o recado, me sento por que não quero me cansar. Saí do closet com uma tromba maior que do elefante.

— Thierry? — Ele parece que ficou surdo. — Será que pode me ouvir tenho algo importante para lhe falar. — Ele continua a me ignorar.

— Então seja rápida não tenho tempo a perder com mais discussões com você. — Acho que tem alguém de TPM aqui?

— Paulo está esperando você no escritório e pelo que ele disse o assunto é urgente, e era só isso que tinha para falar com você. — Falo.

Entrego o recado do Paulo e saio de perto dele é melhor deixar a fera se acalmar. Ele parece que vai arrancar a cabeça de alguém a qualquer momento, escuto a porta praticamente sendo quebrada por causa da força excessiva ao fechar, e a coitada da porta foi a primeira vítima da fúria do meu marido, a pergunta que não quer calar. Quem será a próxima vítima? E o meu palpite é o Paulo. Entro no banheiro ligo as torneiras da banheira jogo sais de banho com cheiro de rosas que toma conta do ambiente, e ligo a hidromassagem quero muita espuma, retiro o robe entro água está morna fazendo meu corpo relaxar já que estou proibida de sair dessa mansão irei aproveitar para tirar um tempo para mim mais será por pouco tempo é obvio.

A Vingança do EscorpiãoWhere stories live. Discover now