A Vingança do Escorpião

Um sequestro... (parte 1)

Boa tarde, meus amores...

Bem, eu achei melhor colocar o final em duas partes por serem longos. A primeira parte está sendo publicada hoje, a segunda parte durante a semana que vem.  Por que irei fazer uma pequena viagem com a minha família, mas devo voltar no domingo a noite, na segunda retomo a segunda parte do final. Claro ainda tem o epílogo que irei publicar depois da segunda parte do final. 

boa leitura...

T&R 

bjos...

Nanda...

38° Capítulo Final ( sem revisão)

Meses depois...

Eu deixei para trás o homem que realmente amo, por medo de ser rejeitada, não por covardia mesmo. Eu causei a morte do irmão dele, mesmo eles não se dando muito bem. Eu deveria parado quando meus amigos pediram, mas não queria ver a humilhação dele mais uma vez, e tudo acabou de forma tão trágica. Já se passaram alguns meses depois do acidente, mas tenho pesadelos recorrentes do trauma sofrido, segundo meu médico isso é normal esse trauma pós acidente. Mas a cena do corpo dele sendo arremessado pelo para-brisa não sai da minha cabeça. Outra cena que não sai da minha mente é exatamente o dia que observer o Thierry pela última vez saindo do quarto do hospital. Ele desapareceu feito passe mágica. Ana continua sendo os meus olhos dentro daquele escritório. Ela disse que ninguém sabe do paradeiro dele, o que é estranho. Ele deve estar a espreita para dar o bote na hora certa. Trouxe comigo minha tia que está amando a cidade de Florença. Nesse último mês tenho notado que a minha tia e o Guilhermo e Matheo andam de segredinhos pelos cantos da casa, eu preciso ficar mais atenta ao que acontece ao redor. Mas desde que soube que era a herdeira do escritório de arquitetura, passei acompanhar o andamento de tudo dentro daquele escritório. Coloquei um dos meus advogados para cuidar do meus interesses lá dentro. Franco se afastou no momento que mandei o meu advogado para o escritório. A porta do meu quarto se abre minha tia entra.

- Oi, minha menina. - Tudo bem? - minha tia se aproxima de mim.

- Oi, tia. - Estou bem, tia. - falo.

- Mas não é o que está parecendo, você está com a cabeça em outro lugar. - ela está certa, a minha mente está no Brasil.

- É apenas impressão da senhora. - ela não acredita em mim, nem eu mesma acredito mim.

- Desde que voltamos para Florença tenho observado que está triste pelos cantos da casa, até meninos notaram a sua mudança está mais calada, pensativa. - O seu casamento com o Guilio é amanhã ainda dá tempo de você desistir se quiser. - ela tinha que me lembrar de passo errado.

- Ando apenas pensando nos projetos do meu escritório, tia. - Os meninos que andam fantasiando demais. - Já no caso do meu casamento com Guilio é certo a fazer, ele me ama. - falo. - ela estuda as minhas palavras.

- Mas você o ama? - ela vai direto ao ponto.

- Eu gosto dele isso me basta. - falo.

- Minha menina, como você é teimosa. - Ele terá um trabalho com você, mas ele ama tudo em você. - ela acaricia o meu rosto, acabo sorrindo. - ela está falando de quem?

- Tia, a senhora está se referindo ao Guilio? - falo.

- Não! - Eu me refiro ao Thierry, minha menina. - ela fala.

- Por que, a senhora se lembrou dele agora? - ela sorri.

- Por nada. - é melhor ficar em alerta.

- O que a senhora está me escondendo? - falo. - ela não muda a postura.

- Eu não estou escondendo nada, estou apenas dizendo que ele é o homem certo para você. - tem alguma errada aqui.